-
- Na pré-história a mulher tinha muitas funções: conservava o fogo, cozinhava os alimentos, fazia os adornos e era a guardiã dos objetos do grupo. A importância da mulher foi tão grande que a maioria das sociedades primitivas tinha como base o matriarcado. O valor atribuído à fecundidade da mulher levou os homens a reproduzirem estatuetas femininas tornando-as objeto de veneração.
- Na Terceira
Guerra Púnica na Roma Antiga (149 a 146 a.C.) as mulheres cortavam os cabelos
para fazer cordas.
- Na Antiguidade
os trabalhos feitos de cerâmica e olaria eram feitos por mulheres. No século
18, com a Revolução Industrial, as mulheres passam a trabalhar se preocupando
menos com a casa. Mas por causa do trabalho prolongado elas passam a ter
deformações da bacia, desvio da parte inferior da coluna vertebral, além de
terem partos mais difíceis, pois quando grávidas são obrigadas a trabalhar
quase até a hora da criança nascer. E elas não tinham licença-maternidade, o
que acarretava medo de serem demitidas e substituídas. Tinham no máximo 15 dias
de descanso, mas muitas voltavam para o trabalho em menos de uma semana por
medo de serem substituídas e terem o salário suspenso. E era muito comum que
elas dessem à luz em pelo horário de trabalho, no meio das máquinas. As
mulheres grávidas trabalhavam até 15 horas por dia, em pé.
- Na Roma antiga
as mulheres sentavam-se nas partes mais altas das arquibancadas para assistir a
espetáculos nos estádios. Os lugares eram muito desconfortáveis.
- Os povos
primitivos (cerca de 30.000 a.C.) tinham o costume de fazer algumas mulheres em
argilas, pois acreditavam que essas figuras ajudavam as mulheres a ter filhos.
- Antes de
incendiar Roma, o imperador Nero mandou fazer uma autópsia na sua mãe para ver
o útero onde ela o havia gerado.
- A cesariana tem
esse nome para homenagear Júlia, a mãe do imperador romano Júlio César. Ela foi
a primeira a passar por essa cirurgia.
- Na história
antiga, Hamurábi criou o primeiro código de Justiça “Dente por dente, olho por
olho”, em que previa: se um homem tomou uma esposa e não fez um contrato de
casamento, essa mulher não é esposa. Se uma mulher não foi circunspecta, saiu
de casa, arruinou o seu lar, menosprezou seu marido, será afogada.
- O imperador
Cláudio (41 a 54), mandou matar Messalina e desposou Agripina, sua sobrinha e
morreu envenenado por Locusta. O imperador Domiciano também foi envenenado pela
esposa.
- No século IV o
prefeito de Roma enviou Santa Inês a um prostíbulo porquê ela se recusou a se
casar com o filho dele. A Santa foi depois decapitada.
- Os jardins
suspensos da Babilônia, considerados a maior maravilha da cidade, foram criados
por Nabucodonosor para a esposa Amítis. Com isso ela poderia matar as saudades
da terra natal que era cheia de montanhas e de plantas. Os jardins foram feitos
na vertical e eram irrigados por um reservatório que era abastecido com as
águas do rio Eufrates.
- No Egito antigo
era comum o casamento do faraó com suas primas ou irmãs, sendo comum as brigas
e assassinatos na família.
- Cleópatra
costumava perfumar as velas de sua embarcação para que assim, os homens
percebessem sua aproximação. A rainha do Egito, que tinha os olhos azuis, nariz
grande e cabelos pretos ralos, também foi a primeira mulher a fazer peeling
para manter a pele limpa. Seus olhos pequenos, eram realçados com aplicação de
Kohl (espécie de rímel) nos cílios e sobrancelhas. Sempre mimava seus amantes
com iguarias tidas como afrodisíacas: ovos, peixes, camarões, mel, gengibre,
vinagre, alho, canela e pimenta.
- Cleópatra certa
vez, apaixonada por Marco Antônio, mandou durante uma pesca que um escravo
colocasse peixes no anzol do amado, já que ele não pescava nada. O escravo teve
que ficar embaixo da água e prender o pescado na linha, para que o imperador
não ficasse humilhado na frente de todos.
- Após a morte de
Heráclito, por volta de 610, Irene se tornou imperatriz depois de matar seu
filho Constantino VI.
- Na manhã de 14
de março de 44 a.C., o imperador Júlio César se preparava para ir ao Senado,
onde participaria de uma reunião, quando foi advertido pela esposa Calpúrnia.
Ela lhe pediu que ficasse em casa pois tivera sonhos estranhos, presságios de
uma tragédia. César se recusou a atendê-la e acabou sendo apunhalado pelos
colegas, junto à estátua de Pompeu.
- Segundo a Bíblia
(Antigo Testamento), Jacó trabalhou de graça por 14 anos para o pai de Raquel,
Labão. Ele pretendia se casar com a moça e quando achava que já tinha merecido
seu coração, Labão ofereceu a ele a outra filha, Lia.
- Na antiga
Babilônia o imperador Nabucodonosor mandou construir no palácio os jardins
suspensos para sua esposa, que desejaria encontrar nas terras planas da
Babilônia o país florido e montanhoso em que nasceu. Os jardins estendiam-se em
terraços sobre uma série de colunas. O monumento é considerado uma das 7
maravilhas do mundo.
- A biblioteca de
Cleópatra era a mais famosa da sua época, mas foi incendiada. A corte da rainha
era cheia de luxo, seus navios sulcavam o Mediterrâneo em todas as direções e
suas caravanas estendiam-se por todos os caminhos do deserto. Tinha 14 anos
quando apareceu em público, e já sabia falar 7 idiomas, música, História,
ciências políticas e artes. Aos 17 anos seu pai morreu e ela herdou o reino.
- Em 865 Lotário
II, rei da Lotaríngia obrigou sua esposa Teuteberga a dizer que era estéril
para ele obter o divórcio.
- O Rei dos
francos e imperador do Ocidente, Carlos Magno (742-814), desposou a filha do
rei lombardo Desidério. Pouco tempo depois resolveu repudiá-la, fato que deu
origem a uma guerra entre o reino franco e a Lombardia.
- Henrique de
Borgonha, bisneto do rei Roberto da França, recebeu do rei Afonso VI de Leão e
Castela, o Condado Portucalense (1094) e a mão de sua filha, Teresa, como
recompensa pelos serviços prestados na luta contra os muçulmanos. Seu filho,
Afonso Henrique, foi o primeiro rei de Portugal.
- D. Henrique de
Borgonha, príncipe francês, ao se casar com D.Teresa, filha de Afonso VI de
Castela, recebeu o Condado Portucalense como dote, em 1128. Já em 1361, Filipe,
o Audaz, recebeu como dote o Artois, Franco-Condado e Flandres ao se casar com
Margarida de Flandres.
- Na Idade Média o
monge Abelardo e Heloísa se apaixonaram, deixando o tio da moça contrariado.
Como castigo ele mandou cortar o pênis do monge e desaparecer com o filho dos
dois. Ela acabou indo para um convento e os dois se reencontraram na velhice.
- Frederico II,
imperador germânico (1194-1250) chegou a manter um harém no palácio, fato que o
tornou mal visto pelo papa e acabou sendo excomungado.
- O imperador
austríaco, Francisco I (1768-1835) procurou se aproximar de Napoleão Bonaparte,
aceitando casar sua filha Maria Luísa com o imperador francês.
- Pedro I, rei de
Portugal (1320-1367), puniu com rigor os assassinos de sua amante, Inês de
Castro, que tinha sido morta com a conivência de Afonso IV, por motivos
políticos. Por isso Pedro I recebeu o cognome de O Justiceiro.
- Em 1469 Isabel,
herdeira de Castela, se casou com Fernando, herdeiro de Aragão. Ela subiu ao
trono em 1474 e ele em 1749, sendo fundada assim a monarquia espanhola. Juntos
puseram fim à dominação árabe na península Ibérica, conquistando o reino de
Granada em 1492.
- A Duquesa de
Ferrara Lucrécia Bórgia nasceu em 1480. Para atender aos interesses políticos
de seu pai, se casou 3 vezes: com João Sforza (o casamento foi anulado em
1493), Afonso de Aragão, assassinado por interesses dos Bórgias, e com Afonso
D’Este, Duque de Ferrara. Lucrécia morreu em 1572.
- Henrique VIII,
rei da Inglaterra (1491-1547) teve 6 esposas. Pretendendo se divorciar da
primeira, Catarina de Aragão, que não lhe dera filhos homens, entrou em choque
com o papa Clemente VII, porque ele se recusou a anular o casamento. Em 1534 a
igreja inglesa consumou a separação, através do Ato da Supremacia, que tornava
o rei supremo da religião na Inglaterra. Livre, o rei se casou com Ana Bolena,
que acabou sendo executada a mando dele, por infidelidade. Desposou então, Jane
Seymour, que morreu ao dar a luz ao futuro rei Eduardo VI. Sua quarta esposa
foi Ana de Cleves, a quem repudiou para se casar com Catarina de Howard,
condenada à morte. A última mulher de Henrique VIII foi Catarina de Parr, que
veio a se tornar viúva.
- Em 1553, na
Inglaterra, o rei Henrique VIII fundou a igreja Anglicana para poder se casar
com Ana Bolena. Ele era casado com Catarina de Castela, e o papa católico se
recusava a anular o casamento.
- Em 25 de agosto
de 1572, a rainha Catarina de Médicis ordenou a matança dos huguenotes que se
encontravam em Paris para a festa de casamento de Henrique de Navarra com
Margarida de Valois, irmã do rei Carlos IX. Milhares de protestantes morreram e
a data ficou conhecida como “A Noite de São Bartolomeu”.
- Luiz XIV teve
duas amantes: La Valliere, que o amava, e Montespan, que ficava com ele por
interesse.
- Sofia de
Anhalt-Zerbst, imperatriz da Rússia (1729-1796) desposou a Pedro III que subiu
ao trono em 1762. Ela se tornou popular ao adotar costumes russo e mudar seu
nome para Catarina.
- Felipe II, rei
da Espanha (1527-1598), se casou 4 vezes, sempre por motivos políticos, e viu
morrer suas esposas.
- A Duquesa de La
Valliére, amante de Luís 14 usava uma longa corrente com um pingente para acentuar
os belos seios. Por isso esse tipo de colar ficou conhecido como lavalier. Já
os seios de Maria Antonieta, casada com Luís 14, eram considerados tão
perfeitos que serviram de moldes para a criação de taças de champanhe da
porcelana de Sévres.
- No século 17
havia muitas mulheres escritoras na França. Elas lutavam por seus direitos como
poder escolhe o noivo, administrar a própria fortuna e reaver o dote após a
morte do marido. Por isso condenavam os contos de fadas, com finais felizes ao
lado do príncipe encantado.
- A figura da
contadora de histórias existe desde tempos imemoriais. Na Antiguidade era
identificada como fofoqueira da cidade. Com o surgimento de Santa Ana, a avó de
Jesus Cristo, que gostava de boa narrativa, a figura da contadora de histórias
ganhou movo status.
- O revolucionário
francês Georges Jacques Danton (1759-1794) era descendente de uma família de
camponeses abastados de Arcis-sur-Aube e instalou-se em Paris, aos 21 anos de
idade para tentar a sorte como advogado. Em 1787 se casou com a filha de um
proprietário de restaurante e com o dote adquiriu uma banca de advogado,
passando a trabalhar por conta própria.
- No Brasil, o mês
de outubro ficou conhecido como "Outubro Rosa", para alertar as
mulheres da importância de se fazer o auto-exame das mamas, numa prevenção
contra a doença, que afeta 57 mil por ano, no país, apresentando 90% de cura,
quando detectado no início. No Brasil, cerca de 12 mil mulheres morrem por ano
vítimas do câncer de mama, atrás apenas do câncer de pele.
- No Brasil
colonial, segundo a Revista da História (vol.3, 1992, Dep. Hist./UFOP), a
região da Serra Leoa, era tabu ter relações sexuais antes da puberdade, e
proibido qualquer ato libidinoso praticado dentro da mata, sendo obrigatório o
banho antes de depois da cópula (Ottemberg, 1960:203), e antes dos jovens
entrarem para a sociedade secreta, era feita a circunscisão e a
cliteridectomia. Já o casamento poligínico era realizado através da compra da
noiva (Turnbull, 1977:108/178), sendo o noivado podendo ser realizando antes
mesmo do anscimento da menina, sendo que a cópula deveria ser consumada somente
após a segunda menstruação da noiva. Era autorizado divórcio quando comprovado
adultério ou impotência. Quando um rapaz se interessava por uma garota, ele
oferecia pequenos presentes à sua eleita, enquanto a observava por dois meses,
para certificar-se de sua fidelidade e só então, pagar o dote aos sogros. Era
considerada grave blasfêmia gravidez anterior aos ritos de iniciação, pois
acreditava-se que nasceriam crianças anormais. Algumas tribos africanas
praticavam ainda a infibulação, que era a costura dos grandes lábios genitais
(Lystad, 1965:191).
- Segundo o
antropólogo M.Herskovits, no antigo reino de Benin, entre 09 e 12 anos as
meninas eram confinadas a uma mulher-mestra encarregada do processo de
alargamento de suas vaginas, utlizando massagens, movimentos mecânicos,
substâncias vegetais irritantes e a introdução na genitália das meninas, de
falos artificiais feitos de chifres de animais, madeira ou raiz de índigo
(1967:278). Já menarca era objeto de comemoração familiar, assim como a
circuncisão dos rapazes, entre os 17 e 19 anos. Era aceitável que as meninas
tivessem relação sexual com os meninos ou com meninas, assim como a masturbação
recíproca era considerado um "vício solitário". O lesbianismo era
mais frequente do que a homossexualidade masculina, sendo que na África era
conhecido o "casamento de mulheres", onde uma matrona
"comprava" mais uma jovem para ficar sob sua tutela incorporada ao harém
do marido (Bohannan, 1968).
- Na obra Viagem
de África em O Reino de Daomé, de 1800, o padre baiano, Vicente Ferreira Pires,
diz que naquela região o adultério era severamente castigado, sendo considerado
crime, copular com mulheres grávidas ou menstruadas, existindo dois grupos
estratificados em razão de sua função sexual: as meretrizes:
"maricó", presas de guerra e propriedade do rei e numerosos eunucos,
"leguedés", zeladores da segurança da família real (1957:III e ss.).
Segundo ele, o amante de uma concubina do rei de Benin foi queimado vivo num
espeto sobre fogueira enquanto a adúltera era suplicada sob copioso banho de
azeite quente - provavelmente óleo de palma (dendê).
- Entre os Igbirá
do Norte, o jovem deve trabalhar três anos seguidos para os sogros antes de
obter a noiva, sendo vedado aos nubentes, durante os primeiros noventa dias
após o casamento, manterem qualquer tipo de contato, seja físico, seja verbal
(Brown, 1955:68). Entre os Ijaw, as relações sexuais eram interditadas durante
o festival da pesca (Turnbull, 1977:108), enquanto entre is Ibo, o mesmo tabul
prolongava-se durante os três primeiros anos após o nascimento do filho,
encarregando-se a parturiente, de arranjar uma amante para o marido, segundo o
antropólogo Darryl Forde. De acordo com ele, as relações extraconjugais
clandestinas eram comuns e raramente havia cenas de ciúmes. Entre os Ibidio, o
noivado era oficializado quando a menina tinha entre dois e seis anos de idade,
devendo o rapaz prestar serviços aos sogros. Em caso de divórcio, os pais da
noiva deveriam devolver o dote ganho do genro. E em algumas tribos, o marido
podia devolver aos pais a esposa, e caso ela fugisse com outro homem, a família
dela era obrigada a devolver todos os bens e serviços recebidos pelo marido,
que ele prestava antes do casamento (1950:18).
- No Congo-Angola,
segundo a Obra Descrição Histórica dos Reinos do Congo, Mutamba e Angola, de
1591, a maior parte dos nativos praticava a poligamia, chegando alguns a terem
mais de 50 concubinas ("mucaji"), e a quantidade era uma
espécie de status, grandeza. Já quando se suspeitava ou se provava adultério, a
mucaji infiel era repudiada, enquanto a mulher plebéia era executava ou
tornava escrava. Muitas famílias acertavam o noivado de seus filhos ainda
no útero materno, sendo os maridos que pagavam o dote para as famílias de suas
noivas. Eles realizam primeiro uma espécie de casamento de experiência por dois
ou três anos e caso a convivência tivesse sido problemática, a mulher era
devolvida para seus parentes (1965:136).
- No chamado Ciclo
de Angola, todo rapazote, por volta dos 14 anos, tinha que se submeter à
circuncisão, que era feita com excisão do prepúcio com um machadinho de pedra
sobre um pedaço de madeira, depois que ele passava por uma série de provas de
resistência e coragem no mato, onde permanecia sob reclusão. A circuncisão
acontecia no meio de danças e máscaras. Como curativo eram usados cinzas de
folhas de bananeira e azeite de dendê, devendo o pênis ser lavado sete vezes
por dia (raramente havia infecção do prepúcio). Os não circuncisados eram tidos
como degenerados e desprezados pelas mulheres. Já a iniciação das donzelas era
chamada de "Takula" e era realizado após a terceira menstruação.
Amedrontadas, elas viviam fugindo para o mato, tendo que serem caçadas e só se
sujeitavam ao ritual, depois de estarem exaustas de tanto correr e lutar. Então
elas tinham o corpo pintado, tinha cortada a carapinha e uma mulher velha lhe
abre a vagina para certificar-se de que o hímem permanece intacto. Ela então,
rompe-o com um falo de madeira e assim, ficavam aptas para o casamento. E, pela
lei do Ngoyo, os adúlteros e desrespeitadores das mulheres tribais eram
flagelados e tinham suas orelhas cortadas, enquanto as adúlteras tornavam-se
escravas de seus maridos e filhos (Vaz, 1970:209-262).
- Na África
antiga, algumas tribos tinham costumes sexuais peculiares, como os Vaseke, que
só faziam sexo à noite, sem rebuliço, com as pernas entrelaçadas e não se
beijavam. Os Vakwanla praticavam o coito de lado, frente a frente, enquanto
entre os Nhae-Nhae, os homens se colavam às costas das mulheres, levantando os
lábios vaginais para penetrá-las (Guerreiro 1968:249). No Brasil, algumas
tribos que vieram do Continente Africano também praticavam alguns rituais, como
a clitoridectomia, a infibulação e a defloração com falo cerimonial.
- No Brasil
colonial, 91% da população de escravos, era masculina, sendo 30 negros para uma
negra no Sertão do Piauí, e 10 machos para uma fêmea em Minas Gerais (Russel
Wood, 1982:112). No livro Da Palmatória ao patíbulo, há referências de
castrações, amputações de seios, etc, em escravos, mas não há exemplos
concretos destes atos (goulart, 1971:162). Um dos maiores castigos era punir os
cativos com pesos ou amarras nos testículos dos negros, considerada prática
terrível, que merecia identificação como heresia e denunciada à Santa
Inquisição. Um dos maiores torturadores no Brasil era Garcia Dávila Pereira de
Aragão, que agiu assim contra seu crioulo Hipócrito, de 16 anos: ele mandou o
jovem montar num cavalo de pau.
- A primeira
brasileira a se casar oficialmente com um italiano foi Amália Cintra Ferreira,
avó do ex-senador Eduardo Suplicy. Ela se casou com o empresário Andrea
Matarazzo.
- Josefina, que
viveu entre 1763 e 1814, foi amante de Napoleão e aconselhava às amigas beber
apenas champanhe, que ‘faz a mulher mais bela após tomá-la, deixando seus olhos
brilhantes sem avermelhar o rosto. Para divertir Luís 15 ela desenvolveu a arte
de criar novas identidades para si mesma. Cada noite ela se vestia de um
personagem diferente.
- O escritor Van
Gogh, ao se apaixonar pela primeira vez ainda na adolescência, colocou a palma
da mão sobre a chama de um lampião para provar à amada seu amor não correspondido.
Na fase adulta ele teve outra desilusão amorosa e passou a viver longe das
mulheres. Mas de vez em quando dormia com uma prostituta, que o recolhia doente
nas ruas.
- Na Somália um
homem escolhe sua mulher pela bunda. (as pretendentes ficam de costas para
ele). Já no Senegal as mulheres dançam para os homens ao som de uma dança
chamada ventilador. E na Mauritânia as jovens interessadas em se casar podem
procurar uma das casas especializadas em arredondar os bumbuns.
- As jovens da
aldeia de Bielozer, na república da Moldávia (Rússia) deixam de estudar por
medo de se casar. Na região ainda impera um hábito antigo de se raptar noivas
para uniões forçadas. Muitas delas são levadas quando vão à escola. As poucas
adolescentes que comparecem às aulas sempre estão acompanhadas dos pais ou
irmãos. Ainda assim pelo menos 70 delas deixaram de ir à escola.
- A cantora Edith
Piaf dedicou ao boxeador Marcel Cerdan cada interpretação de palco de sua
música “Hino ao amor”. Durante muitos anos os dois viveram juntos, sendo que
ela escolhia as roupas que ele iria vestir e organizava suas lutas. E ele
recusava contratos que o obrigavam a se afastar dela. O boxeador morreu num
acidente de avião em 1949. A cantora morreu em 1963.
- Segundo a
Organização Mundial de Saúde, cerca de 20% dos casais em todo o mundo têm
dificuldades para conseguir a fecundação. E a chance de um casal normal
engravidar e de 15% a 18% ao mês. (2001)
- A nadadora
brasileira Maria Lenk apresentou ao mundo, nos Jogos de Berlim uma nova técnica
de natação que inventou: o nado borboleta, que consiste em movimentar os braços
abertos acima da superfície da água, lembrando as asas de uma borboleta. Ela
não passou nas semifinais, mas seu método se tornou universal.
- Uma boate alemã
oferece a seus fregueses, por um preço de mil reais a hora, a oportunidade de
transar com uma prostituta à bordo de uma limusine. O carro tem motorista, duas
televisões e um pequeno bar.
- A estilista Coco
Chanel criou o básico “pretinho” para lembrar a morte de um de seus amores, o
inglês Boy Capel. Antes, o preto era usado apenas em enterros. A partir de
então, essa cor passou a ser a preferida nas festas. Nos anos 20 ela colocou em
sua coleção, modelos de calça comprida para mulheres, mas apenas para serem
usadas no campo. Começou também a era da liberdade, onde a mulher se livrou dos
espartilhos e passou a exibir pernas e colo e usar maquiagem, tentando seguir o
modelo das divas do cinema de Hollywood.
- Evita Perón,
mulher de Juan Perón tinha uma coleção de 1200 vestidos, 600 casacos de pele e
900 pares de sapatos. Certa vez ela chegou a usar 130 malas numa única viagem.
O quarto de vestir de Evita tinha casacos de pele para todas as ocasiões,
enormes vestidos levados de aviões de Paris para a Argentina, com uma despesa
de cerca de 40 mil dólares por ano. Já Imelda Marcos, de 70 anos de idade,
viúva do ditador filipino Ferdinand Marcos, tinha 3000 pares de sapatos, 200
cintas-ligas, 1000 meias-calças e 500 sutiãs pretos, sendo que um deles era à
prova de balas.
- Até o século 20
o pé era considerado um símbolo de castidade, sendo mais sensual do que os
seios. Por isso os pés femininos não podiam ser mostrados em público. Tanto que
no século 16 a rainha da Espanha, Maria Luísa de Sabóia caiu do cavalo e
quebrou o pé. Para socorrê-la foi um sufoco, pois teriam que tocar nesta parte.
O corajoso que lhe prestou socorro teve que se esconder em um mosteiro até ser
perdoado pelo rei.
- No começo do
século 20, período que estava sendo construído o sistema público de ensino, o
Magistério era uma alternativa de inserção no mercado de trabalho para as
mulheres. A profissão conferia status e prestígio para as professoras, mas elas
ainda assim eram alvos de preconceito: tinham fama de autoritárias, inclusive com
os maridos. As professoras representavam a liberdade, uma vez que podiam viajar
desacompanhadas de um homem da família, para lecionar numa escola em outra
cidade.
- No começo do
século 20 a polícia do Recife deteve a menor Carmélia Eulina do Amaral Gusmão,
de 16 anos. Ela foi raptada pelo comerciante Delmiro Gouveia, de 39 anos, que
desapareceu. A menina foi encontrada na casa de um amigo do comerciante e foi
entregue a um tutor, pois a mãe dela não tinha posses.
- A atriz Ingrid Bergman
é considerada uma das atrizes mais sensuais do cinema, mesmo sem jamais mostrar
o corpo. E seu cabelo curto e enrolado no filme “Por quem os sinos dobram?” foi
copiado por mulheres do mundo todo. Mas para conseguir esse efeito a atriz
passava o dia inteiro com rolinho na cabeça. E na hora da cena o cabeleireiro
apenas dava uma escovada de leve.
- A cantora Celly
Campello teve que emagrecer para participar da novela “Estúpido Cupido”, em
1977, na TV Globo. Como a trama se passava em 1961, a cantora precisa parecer
mais jovem e bem mais magra. Ela havia deixado a carreira para se casar e disse numa entrevista que não se arrependeu de cantar para cuidar do marido e dos filhos. Cely Campello morreu na década de 90.
- O filme “Este
Mundo é um Pandeiro”, com Oscarito, fazia uma paródia com a personagem Gilda,
interpretada pela atriz Rita Hayworth. Por causa da repercussão do filme, em
1947 Francisco Alves gravou o samba “Amado Mio”. Gilda era o 40º papel da atriz
no cinema.
- Segundo uma
pesquisa encomendada em 1941 ao Gallup pela Motion Picture Reserch Bureau, a
mitificação no cinema se processa primeiro entre as mulheres. E são elas que
formam o maior percentual de fã: as mulheres copiam as divas e os homens as
desejam.
- Uma boate alemã
oferece a seus fregueses, por um preço de mil reais a hora, a oportunidade de
transar com uma prostituta à bordo de uma limusine. O carro tem motorista, duas
televisões e um pequeno bar.
- Na Argentina é
hábito os homens trocarem beijinhos no rosto antes de uma reunião. Nos países
árabes eles podem andar de mãos dadas. Já nos Estados Unidos e no Japão, os
toques corporais não são tolerados.
- Segundo o
Ministério da Justiça, dos 223 mil presos no país, 213 são do sexo masculino. O
Estado de São Paulo tem o maior número de presas, com 5138, sendo que 3541
estão detidas em delegacias e cadeias públicas. Em segundo lugar vem o Rio de
Janeiro com 662 mulheres no sistema carcerário. Paraná e Rio Grande do Sul vêm
em seguida com 484 e 434 presas respectivamente. (2001).
- Uma vez por
semana cerca de 180 homens heterossexuais de todo o Brasil se reúnem para se
vestir de mulher e imitar trejeitos femininos, enquanto discutem negócios. Eles
fazem as unhas e os cabelos e chegam a trocar de vestido várias vezes por dia.
Os adeptos da prática afirmam que isso é uma forma de aliviar as tensões e não
tem nada a ver com preferência sexual. Muitas vezes eles comparecem ao clube
acompanhados das mulheres e filhos.
- Entre os
ciganos, as mulheres não podem estudar nem trabalhar e são obrigadas a casar
virgens, apenas com ciganos. Para comprovar a virgindade, elas passam por
testes feitos por uma mulher conhecida e a prova é mostrada aos convidados
durante a festa do casamento. A cigana ainda passa pelo teste do lençol na Lua
de Mel, onde o noivo verifica se a peça está manchada pelo sangue do hímem que
acabou de se romper.
- Em Belo
Horizonte as mulheres constituem 53% da população. Segundo o Censo 2000 elas
chegam à capital mineira atraídas por serviços oferecidos no comércio,
indústria e no funcionalismo.
- Em Tejucupapo,
distrito de Goiânia, todos os anos, no final de abril um grupo de mulheres do
local representam a trajetória das mulheres que botaram os holandeses para
correr em 1646, na batalha que ficou conhecida como a “Epopéia das Heroínas de
Tejucupapo”. Na ocasião elas jogaram água fervendo com pimenta nos inimigos,
além de agredi-los com paus e pedras. O espetáculo ao ar livre reúne 150
pessoas que mostram o modo de vida do século 17, no Brasil. A história sobre o
fato histórico foi escrita por Luzia Maria da Silva, de 56 anos, que ouvia a
respeito do assunto desde menina.
- O colégio
Militar do Rio de Janeiro foi o primeiro dos 5 existentes no Brasil a aceitar
meninas em seu quadro de alunos. O uniforme é uma boina e saia vermelha até o
joelho, camisa bege e sapatos pretos. Entre as regras estão: proibição de
namoro dentro da escola, maquilagem discreta e cabelos sempre presos.
- Na década de
1990 o Instituto Militar de Engenharia, IME, teve um grupo de 10 meninas
aprovadas no vestibular. A escola forma oficiais do Exercito há 200 anos. As
alunas têm aula de tiros, manejo de armas pesadas, simulação de sobrevivência
na selva e provas de corrida.
- Em Natal, Rio
Grande do Norte, a Escola Doméstica e o único colégio feminino no Brasil
especializado em transformar as alunas em boas mães e esposas. A escola
funciona em regime de internato e segue o modelo suíço. As alunas aprendem a
cuidar dos filhos, cozinhar, costurar e boas maneiras.
- As jovens da
aldeia de Bielozer, na república da Moldávia (Rússia) deixaram de estudar por
medo de se casar. Na região ainda impera um hábito antigo de se raptar noivas
para uniões forçadas. Muitas delas são levadas quando vão à escola. As poucas
adolescentes que comparecem às aulas sempre estão acompanhadas dos pais ou
irmãos. Ainda assim pelo menos 70 delas deixaram de ir à escola.
- No cinema as
mães costumam ser acusadas pela personalidade do filho adulto imaturo,
assassino, inseguro.
- Se o parto for
normal, o útero cicatriza em 40 dias. Se for cesárea, cicatriza entre 75 e 90
dias.
- No mundo,
ocorrem a cada minuto 500 gestações, 260 nascimentos, 40 abortos induzidos, uma
morte materna e 27 mortes de crianças abaixo de um ano. As maiores causas de
mortalidade materna são por hemorragia (25%), infecções (15%), problemas de
hipertensão (12) e obstrução do parto (8).
- Para cada 104
meninos que vêm ao mundo, nascem 100 meninas.
- Segundo a ONG
americana Save the Children, a Noruega é o país que oferece mais benefícios
para a mãe e a criança durante a gestação. Em seguida vem o Canadá, Austrália,
Suíça, Estados Unidos, Holanda, Inglaterra, Finlândia, França e Chipre. O
Brasil aparece em 28o lugar.
- Segundo o Unicef
cerca de 515 mil mulheres morrem por ano durante a gravidez ou no momento do
parto, principalmente nos países em desenvolvimento. A probabilidade de morrer
durante o parto nestes países é de uma para cada 13 parturientes, contra 1 para
cada 4.100 nos países desenvolvidos. Por outro lado, 55% dos partos no mundo
inteiro são realizados sem assistência médica." (8/3/2001).
- O pai da menina
Lourdes, filha da cantora americana Madonna recebe uma pensão de 100.000
dólares por ano até que ela complete 18 anos de idade. Ele também tem direito
de ver a pequena duas vezes por mês.
- A apresentadora
americana Oprah Winfrey, certa vez deu de presente de Natal para uma amiga, 1
milhão de reais. Em 1994 ela gastou 90 mil reais para emagrecer. A
apresentadora americana Roseanne, certa vez parou um surfista na rua e deu para
ele 600 reais para cortar os cabelos loiros. Depois ela mandou fazer uma peruca
com os cabelos. Em 1994 teve um colapso nervoso. Já fez várias cirurgias
plásticas para, de acordo com ela, remover qualquer semelhança com os
familiares.
- Certa vez o
cantor Elvis Presley beijou os pés da cantora Barbra Streisand para pintar as
suas unhas. Numa ocasião a cantora comprou seis casacos de pele Fendi, de uma
vez. Ela também já contratou um consultou apenas para avaliar se a areia da
praia combinava com suas novas casas na beira do mar. Em 1994 ela comprou 400
peças de art decó por 5,8 milhões de reais.
- Há quase 200
anos a mulher não podia votar nem estudar, mas trabalhava para ajudar o marido,
e muitas chefiavam a família. Eram as mulheres de tropeiros ou viajantes, que
buscavam trabalho longe de casa quando não encontravam emprego na cidade. Em
1872 só as mais ricas viviam às custas do marido e só podiam sair de casa em
companhia dele. A conclusão é de uma pesquisa do Centro de Estudos de
Demografia Histórica da América Latina da Universidade de São Paulo, USP.
Segundo o estudo, as trabalhadoras conseguiam o sustento com vendas de salgados
e doces, bordados e costuras. Naquela época muitas eram espancadas e traídas e
pediam o divórcio. A pesquisa da USP valeu-se de documentos, inventários, dados
do censo e processos de separação da época.
- Em São Bento, a
380 Km de João Pessoa, as mulheres trabalham como rendeiras e varandeiras,
enquanto os maridos vendem as redes por todo o país. Muitos demoram até 10
meses para voltar para casa, e quando isso acontece eles passam a semana
bebendo com os amigos.
- No Hospital das
Clínicas de São Paulo quatro mulheres integram o corpo de motoristas de
ambulância, o que gera uma economia de 12,5%. Tudo porque elas dirigem com mais
cautela e gastam menos combustível, além de provocar menos desgaste de pneus,
freios e embreagem.
- Sete irmãs
brasileiras ganham a vida em um salão próprio em Nova York, na rua 57, ao lado
do central Park. Elas são de Linhares, no Espírito Santo e chegam a ganhar 3
milhões de dólares por ano. As irmãs, todas com inicias com a letra J, atendem
cerca de 200 clientes por dia, entre elas a atriz Gwyneth Paltrow e as modelos
Naomi Campbell e Kate Moss. As irmãs J também vendem seus próprios produtos de
beleza.
- Durante uma
entrevista no Kremlim em 1995, o presidente russo Bóis Yeltsin deu um beliscão
nas costas de uma de suas secretárias.
- Em 98% das
vítimas de violência procuram os serviços de saúde e apenas 2% recorrem às
delegacias de mulheres. Dez por cento das denúncias estão relacionadas à
violência sexual.
- Existem 330
Delegacias de Mulheres no Brasil.
- Segundo dados da
Organização Mundial da Saúde, a cada cinco anos, a mulher perde um dia de vida
por causa da violência.
- No Rio de
Janeiro existem cerca de 1.050 presas, entre maiores e menores. De acordo com a
Segunda Vara de Infância e Juventude, a venda de drogas superou os crimes
contra o patrimônio e contra pessoas físicas. Elas atuam no comando de grupos
ou driblando a polícia.
- Nos Estados
Unidos, a cada 12 minutos, uma mulher apanha do marido e a cada dia, quatro
mulheres são mortas em consequência dos maus-tratos.
- As casas de
prostituição de luxo em Natal, Rio Grande do Norte, imitam estratégias
empresariais para oferecer um melhor serviço a seus clientes, segundo um estudo
da estudante de psicologia da Universidade Federal de Natal, Ana Karina
Azevedo. De acordo com ela existe uma sofisticada mentalidade mercadológica do
agenciador das garotas de programa: as meninas seriam obrigadas a trabalhar no
mínimo por apenas duas semanas, não sofrem violência física dos clientes e
faturam até 6 mil reais por mês. O trabalho foi apresentado durante a 53a
Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em
Salvador.
- Cerca de 30% das
mulheres brasileiras desistem de denunciar os companheiros por maus tratos.
Quando o caso chega à Justiça, outras 30% pedem o arquivamento do processo.
- Alagoas é o
Estado recordista em homicídios de mulheres e o terceiro em casos de estupro,
sendo 50% cometidos dentro de casa. Maceió é o município considerado o mais
perigoso no Estado. A maioria das vítimas tem entre 18 e 29 anos, e apenas o
primeiro grau. Os motivos são ciúme, traição ou desconfiança da traição.
- Várias revistas
brasileiras estão recusando anúncios de lingeries da Du Loren. Em uma delas uma
mulher aparece sendo violentada e esbofeteada. Ao lado, aparece a frase
“Legalizem logo o aborto. Não quero ficar esperando”. A propaganda foi feita pela
agência Doctor. (1996).
- Segundo a
Central Única dos Trabalhadores e a Força Sindical, 52% das trabalhadoras acham
que já foram sexualmente assediadas.
- Na Bahia existem
202 delegacias, sendo 45 por cento delas comandadas por mulheres.
- Nas cidades
brasileiras são registrados mais de dez casos de estupro por dia. Em São Paulo,
a média de estupros chega a 630 por mês.
- Na Arábia
Saudita a polícia religiosa, a Matawain, usa varas para assegurar que as
mulheres se escondam por debaixo de suas abayas, longos paletós pretos. As
mulheres sauditas não podem se casar fora do Islamismo, ou se divorciar sem
causa, enquanto os homens podem. Elas também têm de usar bancos separados dos
homens, num ônibus e para viajar, precisam de autorização por escrito de um
parente do sexo masculino. Nos carros elas devem usar bancos traseiros e não
têm permissão para dirigir.
- O estupro em
massa é usado como arma de guerra na Bósnia, inventada pelos sérvios como
instrumento de limpeza étnica contra a população de religião muçulmana. Só em
1993, 20.000 mulheres foram estupradas na Bósnia.
- Na Arábia
Saudita, Egito, Iraque, Jordânia e territórios árabes ocupados por Israel, as
mulheres que tiverem relações extraconjugais são degoladas, enterradas vivas,
envenenadas ou estupradas pelos próprios irmãos, pais, primos ou algum homem
pago para isso. E desde 1979, com a revolução islâmica, a prostituição tanto
masculina como feminina está proibida no Irã.
- Mais de 60% das
denúncias apresentadas na Comissão de Direitos Humanos do Distrito Federal
mexicano são de assédio sexual cometidos por funcionários da secretaria de
Segurança Pública. As vítimas se queixam de ameaças, comentários grosseiros e propostas
para manter relações sexuais por seus superiores.
- Perder um bebê é
considerado aborto natural quando acontece até 22 semanas de gestação ou até o
feto estar com 500 gramas ou 16,5 centímetros.
- Segundo a OMS,
as chances de abortar naturalmente são as mesmas para qualquer grávida, de 10%.
As chances de sofrer um novo aborto passam para 15% a 25%, depois de 2 abortos
consecutivos. E a partir do 3º consecutivo, as chances pulam para 30%. Segundo
a OMS, de cada 100 grávidas, 10 não ultrapassam as 20 ou 22 semanas de
gestação.
- Cerca de 3,7 mil
mulheres brasileiras morrem por ano vítimas do câncer de colo uterino. Só em
Minas morrem cerca de 280 pacientes. (2001)
- 97% dos cânceres
na região genital são decorrentes do Papiloma Vírus Humano, o HPV, transmitido
nas relações sexuais. O vírus pode ser detectado em exames ginecológicos. Ate
1998 40% das brasileiras, entre 35 e 49 anos nunca tinham passado pelo
consultório de um ginecologista.
- Na cidade de San
Francisco, nos Estados Unidos, desde 1995 a ex-prostituta, Norma Hotaling, 47
anos, e um policial dão curso para os homens que são flagrados procurando
serviços de uma profissional do sexo. O curso tem dado certo: 99% dos que
passaram pelo programa não voltaram a ser presos por contratarem prostitutas. O
modelo está sendo copiado em 29 cidades, algumas do Canadá e até na Inglaterra
Em algumas cidades americanas, sexo pago pode dar multa de 500 dólares e
cadeia. Se os acusados fizerem as aulas de 8 horas, terão o processo arquivado.
- As revistas
eróticas dão um lucro de 2,6 milhões de reais por mês para as editoras
brasileiras (são ao todo 150 títulos que tratam do assunto). Por ano, no Brasil
são distribuídas 2,4 milhões de fitas eróticas, com faturamento de 48 milhões
de reais.
- Na Nigéria é
comum a prática de punir com chibatadas as adolescentes solteiras que fazem
sexo.
- Os artigos 218 e
219 do Código Civil Brasileiro prevê que um homem pode anular o casamento se
descobrir que sua esposa não é mais virgem.
- Atualmente as
noivas ainda se casam de branco, apesar de muitas não serem mais virgens. Mas
em tempos antigos essa cor significava que a moça permanecia pura para o noivo.
E o véu na cabeça simbolizava castidade, uma vez que cabelos soltos eram
proibidos.
- Mulheres na
menopausa que continuam a fazer amor têm a vagina mais macia do que as que não
fazem, porque o ato sexual estimula a circulação.
- Segundo uma
pesquisa da Universidade do Estado de São Paulo, 60% dos adolescentes do Brasil
não usam camisinha na primeira relação sexual.
- 15% dos homens
conseguem até três orgasmos numa única relação. E a duração de um orgasmo no
homem pode ir de 2 a 40 segundos. Na mulher, pode chegar a 10 segundos. Depois
do orgasmo, os homens com menos de 30 anos levam em média de 10 a 15 minutos
para se animar outra vez. De 30 a 50 anos, o período é de 30 minutos. Acima de
50 anos, é de 6 horas. E acima de 60 é de 24 horas.
- A média de
controle ejaculatório de homens com menos de 40 anos é de 5,4 a 12,9 minutos.
Acima desta idade, o tempo varia de 12,9 a 25 minutos. 65% das mulheres têm
apenas um orgasmo numa relação. 15% são multi-orgásticas e 37% não têm
problemas para atingir o orgasmo. 12% dos homens podem ter orgasmos múltiplos.
- A forma da bunda
dos homens é determinada pela musculatura das pernas e da barriga. Nas mulheres
é determinada pela distribuição do tecido adiposo (gorduras). A diferença
acontece por causa da gravidez e da amamentação.
- O biquíni,
inventado em 1946, num desfile em Paris, foi proibido em algumas praias de
Portugal e só foi liberado em 1970. Na Inglaterra a proibição durou até meados
dos anos 80. No Brasil, o biquíni foi proibido em 1961 por causa de um decreto
do então presidente Jânio Quadros. Antes disso, nos anos 20 as americanas
ousaram mostrar as pernas na praia. Nos anos 60 a atriz Jayne Mansfield virou
boneca vestida de biquíni, que foi um sucesso de venda. Na França as mulheres
adoram o topless e as peças do biquíni podem ser compradas separadamente.
- A imperatriz
Sissi tinha um cabelo de um metro e 20 e gastava três horas por dia na frente
do espelho para penteá-lo. Tinha muito medo de envelhecer e aos 45 anos, se
dizia que parecia ter 20. Sissi quase não sorria porque tinha os dentes
estragados (ela sofria de bulimia. Ao vomitar demais, o ácido do estômago
estraga os dentes).
- A atriz
americana da década de 20, Mae West, tinha os seios tão belos que baseados nele
foram criadas jaquetas salva-vidas infláveis. E a dançarina Lola Montez rasgou
sua roupa com uma tesoura quando Ludwig I da Baviera, que desconfiou que os
seios dela fossem falsos. Ao ver o corpo da moça, ele se apaixonou e viraram
amantes.
- O Brasil, em
2002, é o primeiro lugar no mundo em cirurgias plásticas, com 350 mil operações
por ano: 50% de lipoaspiração, 30% de mama e 20% de rosto.
- Os livros
infantis contêm a mesma quantidade de personagens femininas quanto masculinas,
segundo um estudo feito pela psicóloga norte-americana Calire Etaugh, da
Universidade Bradly, em Illinois, Estados Unidos. Ela se baseou em 20 livros
infantis da serie “Harry Porter”, de cada uma das décadas de 1970, 80 e 90. A
psicóloga constatou que nos anos 1940 as mulheres conquistaram paridade com os
homens em termos de papéis centrais nos livros, apesar de serem retratadas como
fracas e submissas. E os únicos personagens em que mulheres adultas
manifestavam traços masculinos, como força e poder, eram os de personagens
maus, como as bruxas. O estudo foi apresentado no Congresso Europeu de
Psicologia da Sociedade Britânica de Psicologia.
- Sabendo da força
feminina, as Revoluções sempre chamavam a mulher para participar das
manifestações, o que elas faziam muito bem. Porém, depois que a situação
voltava ao normal, elas eram deixadas de lado novamente e indicadas para voltar
ao lar.
- Na época da
Revolução Industrial se dizia que o fiador mecânico inventado por James
Hargreavest, valia por 120 esposas. Durante o Antigo Regime a mulher tinha o
direito de possuir uma casa de comércio e todas as capacidades necessárias a um
exercício autônomo de seu ofício. Ela podia trabalhar como fabricante de roupa
branca, lavadeira, revendedora em sua casa ou na dos clientes. A mulher era
independente e tinha liberdade de costumes, podendo sair e frequentar tabernas.
- Em 1970 a
publicitária americana Joan Garrity usando o pseudônimo J, lançou o livro “A
Mulher Sensual”, com dicas de como ter prazer no sexo, sozinha e com o
parceiro. Em apenas 3 meses o volume vendeu 14 edições nos Estados Unidos.
- Mulheres na
menopausa que continuam a fazer amor têm a vagina mais macia do que as que não
fazem, porque o ato sexual estimula a circulação.
- Na cidade de San
Francisco, nos Estados Unidos, desde 1995 a ex-prostituta, Norma Hotaling, 47,
e um policial dão curso para os homens que são flagrados procurando serviços de
uma profissional do sexo. O curso tem dado certo: 99% dos que passaram pelo
programa não voltaram a ser presos por contratarem prostitutas. O modelo está
sendo copiado em 29 cidades, algumas do Canadá e até na Inglaterra Em algumas
cidades americanas, sexo pago pode dar multa de 500 dólares e cadeia. Se os
acusados fizerem as aulas de 8 horas, terão o processo arquivado.
- No século 18,
com a Revolução Industrial, as mulheres passam a trabalhar se preocupando menos
com a casa. Mas por causa do trabalho prolongado elas passam a ter deformações
da bacia, desvio da parte inferior da coluna vertebral, além de terem partos
mais difíceis, pois quando grávidas são obrigadas a trabalhar quase até a hora
da criança nascer. E elas não tinham licença-maternidade, o que acarretava medo
de serem demitidas e substituídas. Tinham no máximo 15 dias de descanso, mas
muitas voltavam para o trabalho em menos de uma semana por medo de serem
substituídas e terem o salário suspenso. E era muito comum que elas dessem à
luz em pelo horário de trabalho, no meio das máquinas. As mulheres grávidas
trabalhavam até 15 horas por dia, em pé.
- Nos anos 60 a
revista Selecões, Rigers Digest anunciava em suas páginas uma propaganda de
louças da marca Schimidt. Na foto uma dona-de-casa sorridente caminha com uma
travessa para ser colocada em cima da mesa de jantar. A fundo o marido lê o
jornal. O slogan era: “a beleza de um dia igual aos outros”. Embaixo os
dizeres:” um dos grandes encantos da vida no lar e o bom gosto à mesa de todos
os dias. Esse bom gosto que se transforma em hábito e que personaliza cada
ambiente familiar (graças à dedicação da dona-de-casa).
- Em 1988 um
comercial do chocolate Toblerone mostra uma executiva que teria caso com dois
homens ao mesmo tempo, num triângulo amoroso. A propaganda é uma alusão à
embalagem do produto, que tem a forma triangular. O comercial foi criticado e
tirado do ar.
- Em 1999 a
apresentadora Carla Perez anunciava uma página da internet, em que aparecia
passando e-mails. No final ela diz: “Se até eu consigo, imagine você!”.
- Em 1995 a
alagoana Romélia Mendonça de Albuquerque, 85 anos, virou estrela ao interpretar
uma velhinha moderna num comercial de tevê. Na propaganda ela dizia: “com o
microondas Sharp a mulher tem mais tempo para fazer sexo”.
- O cientista
Albert Eistein sempre se referiu às suas descobertas como “nosso” trabalho, nas
cartas que escreve para a esposa, a matemática Mileva Maric. Quando ele recebeu
o Prêmio Nobel, o entregou integralmente para a mulher, de quem tinha se
separado há dois anos.
- O prêmio da Paz
foi criado pelo cientista Nobel, por sugestão de sua secretária, Bertha Kinski,
que era pacifista. Ela mesma foi agraciada em 1905.
- Sissi, a Imperatriz
criou o hábito de higiene no palácio. Até então as mulheres usavam saquinhos de
sangue embaixo das saias para atrair as pulgas, evitando que elas lhes
atacasse. Ela também acabou com as perucas, que serviam de ninho para os
piolhos. Mas ela tinha os dentes estragados e amarelos de tanto vomitar (sofria
de bulimia, o que faz com que o ácido do estômago prejudique os dentes). Por
causa disso ela quase não sorria e evitava conversar.
- O cientista
Alfred Nobel nunca teve um romance com sua secretária Bertha Kinski, mas
continuou apaixonado, mesmo depois de ela se casar com Arthur von Suttner. Ele
acabou se tornando amigo do casal. A secretária de Nobel foi contratada quando
ele colocou o seguinte anúncio num jornal austríaco, em 1876: “um senhor de certa
idade, rico e muito instruído, residente em Paris, procura mulher experiente, e
de certa classe, que conheça algumas estrangeiras, para lhe servir de
secretária e dama de companhia. A condessa Bertha tinha 33 anos, era bela,
sabia 4 línguas e era descendente de uma família arruinada da aristocracia
austríaca.
- Pedro Álvares
Cabral inaugurou o “golpe do baú” ao se casar com a portuguesa milionária
Isabel de Castro. Ele era filho do rico galanteador Fernão Cabral e tinha 6
irmãos. Como era o segundo filho não tinha direito à herança.
- Em 1987 o ator
Sylvester Stallone flagrou a mulher, a atriz Brigite Nielsen, com a secretária
dela na cama.
- No começo dos
anos 90 a ministra da fazenda, Zélia Cardoso de Melo teve um caso de amor com o
ministro da Justiça Bernardo Cabral, durante o governo de Fernando Collor. O
caso ficou famoso quando a ex-ministra resolveu contar tudo num livro, que foi
alvo de críticas.
- O ministro
inglês da cultura, David Mellor, casado há 18 anos, mantinha um romance com a
atriz espanhola Antonia de Sancha, intérprete de um filme pornô. O caso foi
revelado no jornal The People. O ministro disse em outra reportagem que tudo
era mentira. (1992).
- As mulheres não
gostam de carinho em público, segundo um estudo feito nos Estados Unidos e
apresentado durante o Encontro da Sociedade Norte-Americana em Psicologia. Os
pesquisadores disseram que elas se sentem mais incomodadas do que os homens ao
verem casais se beijando ou trocando carinho em público. O estudo mostrou que
os países latinos são os campeões em demonstrações públicas de afeto.
(21/8/2001).
- Em 1936 o rei
Eduardo VIII, da Inglaterra, abdicou da coroa para se casar com a plebéia
Wallis Simpson, que conheceu durante uma viagem. Ela era casada mas largou o
marido para viver com seu grande amor. Viveram felizes até a morte.
- Em 865 Lotário
II, rei da Lotaríngia obrigou sua esposa Teuteberga a dizer que era estéril
para ele obter o divórcio.
- Na década de 70
foi criado no Brasil o Movimento de Padres Casados, que organiza encontros para
discutir o tema, com o objetivo de engajar os padres casados em trabalhos
comunitários. Segundo o centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais
(Ceris), entre 1964 e 1994 ocorreram 3.450 desligamentos de padres no Brasil.
- Na festa do
Oscar em 1979 a atriz Raquel Welch apareceu espremida num macacão azul de
paetês. A roupa era tão apertada que ela chegou à Academia deitada no carro. Em
1986, a atriz Cher se vestiu de ave-do-paraíso, em protesto por não ter sido
indicada por Marcas do Destino. Em 1988 ela foi vestida de mulher aranha. Em
1995 a figurinista Lizzy Gardiner, premiada por ‘Priscila, a Rainha do Deserto,
compareceu à festa com um vestido feito de 171 cartões de crédito. Um dia
depois da grande festa do cinema as redes de lojas populares já estão
produzindo cópias baratas dos modelos usados pelas atrizes.
- Desde que o
Oscar foi criado, em 1929, apenas 14 estrelas receberam indicações ao prêmio de
melhor atriz por filmes falados em outro idioma que não o inglês. A única a
levar a estatueta para casa foi a italiana atriz Sophia Loren. A americana
Katharine Hepburn foi premiada 4 vezes, todas na categoria de melhor atriz.
Ingrid Bergmam levou 3 Oscar de coadjuvante. A mais velha a receber o Oscar foi
Jéssica Tandy, em 1990, por ‘Conduzindo Miss Daysi. Tinha 80 anos. A mais jovem
foi Tatum O’Neal, aos 11 anos, por ‘Lua de Papel’ (1973).
- O Cristianismo,
pela primeira vez na História, elevou a posição da mulher na sociedade. Na
Antiguidade, em todas as religiões, ela era considerada inferior ao homem.
- Várias
enciclopédicas, como a de Diderot, no século 19, designavam a mulher como a
“fêmea do homem” e a mulher seria “um homem falhado”, um “ser acidental”. E já
chegaram a afirmar que a mulher teria gosto e olfato menos apurados e por isso
abusaria dos perfumes.
- Nascem mais
meninos do que meninas no mundo (105X100) (década de 70).
- Na maior parte
dos países desenvolvidos as mulheres têm em média, dois ou três filhos. São de
oito a dez anos de trabalho materno intenso para a maioria delas.
- São Paulo
afirmava: “O homem não deve cobrir a cabeça, pois ele é imagem e reflexo de
Deus. A mulher deve levar sobre a cabeça um símbolo de sujeição (epístola aos
Coríntios, X).
- Em Bangladesh,
na Índia os grupos muçulmanos fazem uma leitura primitiva do Corão, e se acham
no direito de atacar mulheres com um ácido. As vítimas são sempre garotas
pobres que recusaram casamentos arranjados, investidas sexuais ou a clausura
que lhe querem impor os pais ou maridos. O ácido é vendido a 60 centavos de
dólar e corrói a pele e os músculos das vítimas. Desta forma quase todas acabam
rejeitadas pelas próprias famílias. E desfiguradas, dificilmente se casarão, e
acabam mendicando nas ruas.
- Nos anos 30,
cinco mulheres solteiras criaram em Londres uma organização chamada ‘Tias
Universais’, para resolver as tarefas domésticas para as pessoas. O anúncio
dizia: ‘Qualquer coisa, para qualquer pessoa, a qualquer hora...’ Elas
contratavam apartamentos, uma babá ou empregada, faziam reservas para teatros,
arrumavam os cabelos das clientes.
- Nas áreas
muçulmanas da Nigéria os castigos corporais são um direito que os homens têm
sobre suas mulheres, garantido por lei. O país ratificou em 1985 a Convenção
Para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (CEDAW),
mas a sharia, restaurada em vários Estados desde 1999, permite que as esposas
sejam maltratadas pelas maridos.
- Em 1936 o sambista
Noel Rosa compôs a música ‘Você vai se quiser’, onde queixava contra o desejo
de sua mulher de arranjar emprego para diminuir as dificuldades financeiras da
casa. Dizia: ‘Todo cargo masculino/Desde o grande ao pequenino/Hoje em dia é
pra mulher/ E por causa dos palhaços/Ela esquece que tem braços/ Nem cozinhar
ela quer/Você vai se quiser.
- Com a
industrialização do século 19 alguns países passaram a contratar mulheres e até
crianças, que eram quase escravizados. Trabalhavam de 12 a 14 horas por dia com
semanas de seis dias inteiros que chegavam a atingir as manhãs dos domingos.
- O início do
movimento feminista eclodiu na Alemanha e nos Estados Unidos, com protestos e
reivindicações, liderada por Clara Zetckin seguida por Alexandra Kollontai, Clara
Lemlich, Emma Goldman e Simone Well.
- Nas sociedades
primitivas o culto à maternidade confundia-se com o culto à terra e à
fecundidade, na tentativa de realçar a superioridade masculina. O Cristianismo
pregando a igualdade de para ambos os sexos foi o grande passo para a
dignificação da mulher, glorificando a Virgem Maria, mãe de Jesus. Mas baseado
no Direito Romano a sociedade medieval manteve o estatuto de inferioridade
masculina.
- Segundo os
cientistas, o cérebro das mulheres encolhe durante a gravidez e só volta ao
normal seis meses depois do parto.
- No século 19,
com o surgimento da vida urbana, a mulher deixa de ser uma prisioneira nas
fazendas, passando a viver nas casas das cidades. Além disso elas participam de
bailes e acontecimentos sociais. Mas nesta época a filha mais velha deveria se
casar primeiro, por imposição do pai, mesmo que o pretendente fosse apaixonado
por outra moça. Para que o casal de noivos não ficasse sozinho, havia uma
vigilância dos pais para evitar a tentação e o contato sexual antes do
casamento, pois a virgindade era condição primordial para o casamento. As moças
se casavam com 13, 15 anos e o enxoval, bordado, começava a ser feito quando a
menina tinha 12 anos. Aos 25 anos, a moça que na se casasse era chamada de
‘solteirona’. Na virada do século 20 ainda havia casamentos de conveniência,
mas começava uma convivência maior entre o casal e os filhos, o que diminuía a
tirania materna. O adultério era considerado normal para os homens, mas
impensáveis para a mulher.
- A década de
1950, graças ao desenvolvimento econômico, houve o crescimento da participação
feminina no mercado de trabalho. Além do magistério as mulheres ganharam espaço
também nas áreas de serviço público, assistência social, enfermagem,
funcionalismo público e secretariado. No cinema as mocinhas podiam ver atores
se beijando e podiam se encontrar com os namorados escondido dos pais. Elas
também participavam de bailes e podiam dançar com os rapazes. Na década de 60
as revistas femininas ganharam espaço na imprensa e passou a dedicar espaço
para as mulheres. A televisão também ajudou, trazendo uma infinidade de
informações. Mas só na década de 70 estourou a revolução da liberação feminina,
principalmente no campo sexual.
- Reprimidas pelos
pais as meninas até os anos 50 encaravam a menstruação com preconceito, pois
não sabiam o que estava acontecendo com seu corpo. Para as crianças, o sangue é
ligado a ferimento e dor e por isso achavam que algo ruim estava acontecendo à
elas.
- Até a década de
1870 as brasileiras que quisessem seguir uma universidade tinham que viajar
para o exterior, já que aqui seu ingresso era vetado nas escolas superiores. Em
1879 o governo brasileiro abriu as instituições de ensino superior às mulheres.
Até os anos 60 eram poucas as mulheres que se aventuravam em profissões que não
fossem consideradas femininas. As Escolas Normais, que formavam professoras,
tornaram-se essencialmente de mulheres. Dizia-se na época que o curso era
‘espera marido’, já que era um ponto máximo da carreira de estudo da maioria
das jovens. A função de educadora passou a ser valorizada com o desenvolvimento
da Pedagogia e das teorias psicológicas e sociológicas. Nos colégios tradicionais,
geralmente dirigidos por freiras, as adolescentes recebiam uma educação
esmerada, mas bastante castradora. As transgressoras eram duramente castigadas.
- Nas décadas de
40 e 50 o ‘Jornal das Moças’ e ‘O Cruzeiro’ davam conselhos às mulheres para
segurar o casamento: “Não telefone para o escritório dele para discutir
frivolidades”, “Não se precipite para abraça-lo no momento em que ele começa a
ler o jornal”, “Não roube do marido certos prazeres, mesmo que esses a
contrariem, como fumar charuto ou deixar a luz do quarto acesa para ler antes
de dormir”. Nesta época uma mulher separada era alvo de preconceitos por parte
da sociedade, da família e até das amigas. Para os homens, ela significava uma
presa fácil. A desquitada tinha que ser fiel ao ex-marido e não se casar
novamente, pois do contrário seria considerada adúltera. Até 1962 o Código
Penal determinava que o marido era a cabeça da família e podia controlar todas
as decisões referentes à família.
- No século 19 o
casamento era uma espécie de negócio acertado entre duas famílias visando
conveniências econômicas ou prestígio social. A noiva, ao se casar, entregava
um dote ao marido.
- As sufragetes
conseguiram o direito de voto às mulheres em 1920 nos Estados Unidos, em 1928
na Inglaterra, e em 1933 no Brasil. Entre 1942 e 1945 sufrágio feminino foi
adotado por 33 países, mas só em 1952 a Assembléia da ONU aprovou a Convença
sobre Direitos Políticos da Mulher.
- Nos anos 40 e 50
o movimento feminista entrou na fase do despertar da consciência das mulheres
para a reivindicação dos mesmos direitos assegurados ao homem na área social e
da sexualidade. Surgiram os primeiros estudos importantes sobre a
inferiorização da mulher, entre eles ‘Adam’s Rib’ (A Costela de Adão, de 1948),
de Ruth Hershberger e ‘O Segundo Sexo’, de Simone de Beauvoir, de 1949.
- Nos anos 60 o
feminismo encontrou seu momento de maior expansão e organização. Nos Estados
Unidos ganhou força o ‘Movimento de Libertação das Mulheres’, sob a liderança
de Betty Friedan, autora do livro ‘A Mística Feminina, de 1963, e Glória
Steinem jornalista e apresentadora de TV, autora de ‘A Revolução Que Vem de
Dentro’. As mulheres defendiam direitos iguais no lar e na profissão, salário
igual ao dos homens e libertação sexual. A principal publicação sobre o tema
sexualidade foi ‘O Mito do Orgasmo Vaginal’, de Anne Koedt, em 1968.
- Nos anos 70 foi
o período de radicalização do movimento feminista. Germaine Greer, em ‘A Mulher
Eunuco’, em 1971, defende a tese de que a mulher precisa se libertar do papel
passivo na relação sexual, imposto a ela pela castração de sua libido
resultante da opressão social. Em 1976 é publicado o primeiro volume da
trilogia ‘O Relatório Hite’, de Shere Hite, que trata sobre a condição sexual,
emocional e social da mulher, consolidando as teorias de feministas radicais.
Na década foi publicado ainda ‘A Irmandade é Poderosa’, de Robin Morgan e
‘Contra Nossa Vontade: Homens, Mulheres e Estupro’, de Susan Brownmiller,
afirmando que todos os homens são estupradores porque está na estrutura
biológica deles. A época consolida o feminismo radical.
- Nos anos 80
diminui o número de mulheres dispostas a se identificar com a palavra
‘feminista’, então sinônimo de ‘lésbica’. Elas rejeitam o feminismo radical,
que se opunha aos homens e à família. Apesar disso, são publicados livros como
‘Relação Sexual’, de 1987, de Andréa Dworkin, pregando que toda relação sexual
é estupro, porque a mulher, invadida pelo pênis, não tem o poder de
consentimento.
- Nos anos 90 o
feminismo passa por uma reavaliação, assumindo a luta contra a exploração da
mulher como símbolo sexual e como vítima de um modelo feminino criado pela moda
e pela mídia.
- Na Conferência
de Pequim foi apurado que 25% das famílias do mundo são chefiadas por mulheres.
No Brasil, segundo o IBGE, 30% dos chefes de lares são mulheres. Em 1995 elas
eram responsáveis por 60% do trabalho mundial, possuíam 1% da terra e ganhavam
apenas 10% da renda do planeta. As mulheres representam 70% do 1,3 bilhão de
pobres do mundo.
- Segundo
estatísticas do Programa de Desenvolvimento da ONU, entre nove políticos
eleitos, só um é do sexo feminino, e mais de cem países não têm mulheres no
parlamento. Existem duas exceções: em 1994 os suecos votaram em mulheres para
41% das vagas legislativas, um recorde mundial, e Bangladesh reservou 30
cadeiras exclusivamente para políticas.
- Na África do Sul
as mulheres, de qualquer idade, são vítimas constantes de violência e sadismo.
São 116 ocorrências por grupo de cem mil habitantes. Ocorre um estupro a cada
20 segundos na cidade, e a cada hora uma criança é estuprada. A ‘cultura do
estupro’ viceja entre bandos de jovens que chegam a competir quem violenta
mais.
- Entre os anos 30
e 50 judias polonesas eram trazidas ao Brasil com promessas de casamento com um
milionário. Mas ao chegar ao Rio de Janeiro ou em São Paulo, acabavam obrigadas
a se prostituir, pela Zwi Migda, uma organização criminosa em Varsóvia. Elas só
percebiam a armação quando estavam no navio, ao encontrar outras esposas do ‘marido’.
Para encontrar essas mulheres virgens, agentes da organização viajavam pelas
empobrecidas aldeias judaicas da Europa Oriental, afirmando serem comerciantes
bem estabelecidos na América. As interessadas se casavam com eles, e uma vez
perdida a virgindade, vendiam o corpo no Brasil ou na Argentina. Algumas
conseguiram escapar, ajudadas por clientes. Ouras suicidaram-se. O tráfico de
brancas foi contado no romance ‘O Ciclo das Águas’, de Moacyr Scliar e ‘Jovens
Polacas’, da socióloga Esther Largman. As polacas estão enterradas num
cemitério de Cubatão (SP), em frente a Petrobrás.
- Na Idade Média o
cristianismo ajudou a legitimar o cinto de castidade e a tradição de oferecer
virgens ao senhor feudal antes da noite de núpcias.
- No Afeganistão
as mulheres chegaram a exercer alguns direitos antes da tomada do poder pelos
talebans. Ministravam 60% das aulas na universidade e respondiam por 70% do
ensino básico. Ocupavam metade dos cargos públicos e eram 40% dos médicos. No
Irã muitas são presas, agredidas e até mortas por não usarem o véu típico do
islamismo. Qualquer homem que vir uma mulher ‘mal coberta’ tem o direito de
açoitá-la. Muitos jogam ácido sulfúrico no rosto delas. Em Meca, na Arábia
Saudita as mulheres têm que usar máscaras que mostram apenas seus olhos. No
Sudão o comportamento da mulher é observado de perto por seus parentes,
colegas, vizinhos, e informantes da segurança estatal.Se cometer adultério,
será apedrejada até a morte (a lei islâmica prescreve a pena de 101 chibatadas
tanto para a mulher quanto para o homem adúltero).
- Na Índia a
mulher se declarava pretendente ao atirar um limão no rapaz.
- Existem 330
delegacias no Brasil e 55 em Minas Gerais. Em Belo Horizonte. A delegacia
Especializada de Crimes contra a Mulher registra em média 20 a 30 denúncias
diárias. Apenas 2% das vítimas de maus tratos recorrem às delegacias.
- Para cada 104
meninos nascidos no mundo, nascem 100 meninas. No Brasil a expectativa de vida
de uma mulher ao nascer é de 71,4 anos e a de um homem é de 63,9. No mundo, as
mulheres vivem em média dez anos a mais do que os homens. De cada mil homens
nascidos no país, 65,5 morrem antes dos 5 anos contra 56 mulheres. Como a taxa
de mortalidade masculina é mais alta nos primeiros anos de vida e durante a juventude,
aos 25 anos as mulheres já são maioria na população. Para cada 100 mulheres
americanas com 65 anos, existem 70 homens com a mesma idade. Cento e 15 meninos
são concebidos a cada 100 meninas, mas os fetos do sexo masculino são vítimas
frequentes de abortos espontâneos e complicações durante a gestação. De cada
115 meninos gerados, apenas 104 nascem.
- Os homens têm de
25 a 33% mais fôlego que a mulher, o que lhes garante o melhor desempenho em
exercícios aeróbicos. Isso ocorre porque o homem possui mais massa muscular do
que a mulher, e portanto, seu organismo precisa de mais oxigênio para
funcionar. Apesar disso o homem respira mais devagar do que a mulher. O câncer
de próstata atinge 10% dos homens com mais de 50 anos. É o terceiro tipo de
câncer mais letal entre os homens, só superado pelo de pulmão e de estômago.
- O homem sofre de
úlcera com mais freqüência do que a mulher por causa dos hormônios produzidos
por seu organismo, que aumentam a acidez do aparelho digestivo. O homem tem
ossos maiores e mais massa muscular do que a mulher. Por isso é mais alto, 10%
em média, mais pesado 20% e mais forte 30%, o que lhe garante um desempenho
superior em esportes nos quais a força faz a diferença. Depois dos 75 anos, 50%
dos homens têm osteoporose, mas a mulher adquire o problema mais cedo e com
mais intensidade durante a menopausa.
- O cérebro do
homem é maior do que o da mulher (o dele pesa em média 1.400 gramas e o dela
1.150), o que não quer dizer que ele seja mais inteligente. O homem tem melhor
percepção espacial e raciocínio mais lógico, enquanto a mulher se sobressai em
tarefas que exigem comunicação verbal.
- Três em cada 10
homens tendem a desenvolver distúrbios cardíacos. Uma em casa 10 mulheres pode
ter problemas desse tipo, mas o número tem aumentado. Em média o homem sofre
ataques cardíacos dez anos mais cedo que a mulher. Por causa do infarto em
idade mais avançada, 42% das mulheres morrem após um ano de complicações da
doença. Isso acontece com apenas 24% dos homens.
- Graças ao lobby
do batom, liberado no Congresso Nacional pela deputada Martha Suplicy (PR-SP),
a lei que regulamenta as eleições para prefeitos e vereadores em 1996 determina
que ao montar as chapas com seus candidatos, cada partido reserve 20% do total
de suas vagas para as mulheres.
- Em Araçuaí (MG),
todo mês de abril oito mil homens saem do município e parte em direção ao sul
do Estado e a São Paulo. Por causa da seca eles vão em busca de trabalho no
corte de cana-de-açúcar, atividade que os mantém fora de casa até novembro. A
maioria das viúvas sofre de descontrole emocional, pois muitos não voltam. Em
Guariba (SP) as mulheres também ficam sozinhas enquanto os maridos mudam para a
cidade grande em busca de trabalho. Em São Bento (PB), as bordadeiras, acabadeiras,
varandeiras, passadeiras e feiteiras são quase todas viúvas de maridos vivos.
- No começo da
gestação o embrião tem tudo para ser de qualquer sexo. Seu destino depende
então, de códigos genéticos que se definem na sexta semana de existência.
Quando nascem as meninas já têm ossos ligeiramente mais desenvolvidos que os
dos meninos. Nessa fase elas são mais receptivas a toques e carinhos, enquanto
eles ficam mais acordados. Meninas reagem mais cedo a estímulos visuais. As
meninas reagem a sons e cheiros. Com dois anos os meninos demonstram maior
agressividade. Aos 3 as meninas costumam perder uma certa dificuldade que tinha
para falar, mas aos 10 ou 12 anos ela está de volta. Nesta época também elas
começam a perder em força muscular. Aos oito anos os meninos costumam desenhar
melhor. Na fase adulta a mulher tem duas vezes mais gordura do que o homem,
porém ela tem melhor circulação. Depois da menopausa, os níveis de estrógeno
caem e a mulher fica menos protegida, mas os tempos férteis ainda duram 15 anos.
Já os homens continuam produzindo espermatozóides até os 80 anos.
- Desde que nascem
mulheres têm olfato melhor que homens. Também são mais sensíveis aos sons
fortes. Por sua vez, os homens percebem melhor as luzes. Fisiologicamente é
mais difícil para as mulheres manter um peso adequado sem prejudica suas
necessidades de nutrição. Mulheres, em geral, passam 40% mais dias de suas
doentes.
- Perversões
sexuais, como certos fetichismos, são fenômenos quase exclusivamente
masculinos.
- Meninos têm
maior tendência a ser míopes, canhotos ou disléxicos (têm problemas com
escrita, trocando letras e sílabas.
- Cerca de 364 mil
meninas entre 10 e 16 anos trabalham como domésticas no Brasil. A maioria não
tem carteira assinada, é mal remunerada e trabalha como adulta. Elas acabam
largando a escola. Os dados são do Programa Internacional para a Eliminação do
Trabalho Infantil, da Organização Internacional do Trabalho. A pesquisa foi
feita na América Latina.
- Em 16 de março
de 1911 uma mulher foi atacada, perseguida, agarrada brutalmente no centro de
São Paulo, porque estava com uma saia-calção que foi julgada pela multidão como
imprópria. A roupa, chamada jupe-culote, mostrava as curvas da mulher, que com
medo, se escondeu numa loja, a Camisaria Americana.
- Lourença
Coutinho, nascida no Rio e Janeiro no século 17 cometeu pecado grave para a
época: o crime de consciência. Cristã-nova, foi presa pela Inquisição em 1712
porque secretamente continuava praticando a fé judaica. Ela foi presa, levada
para Portugal, torturada e condenada ao degredo. Seu marido, o advogado e
escritor Antônio José da Silva, que passou para a História como O Judeu, morreu
nas mãos do Tribunal do Santo Ofício. Quando tinha 61 anos Lourença assistiu à
execução do filho mais novo, que foi queimado vivo na fogueira. Cumprindo pena
de prisão perpétua, ela morreu pouco tempo depois.
- Maria José
Rebelo, filha de advogado, foi a primeira diplomata brasileira, nomeada em
1918. Para conseguir o direito de prestar o concurso, ela teve de recorrer ao
jurista Rui Barbosa. Classificou-se em primeiro lugar e apesar das críticas,
Maria José assumiu suas funções.
- Maria Thereza
Camargo e Maria Thereza Nogueira de Azevedo foram as primeiras deputadas estaduais
de São Paulo, em 1934. A médica Carlota Pereira de Queiroz foi a pioneira na
Câmara Federal, ao ser empossada em 1933.
- O caminho para a
Medicina foi aberto por Maria Augusta Generoso Estrella, filha de comerciante
português. Ela teve de estudar nos Estados Unidos, no New York Medical College
and Hospital for Womem, porque o acesso às faculdades brasileiras era vetado às
mulheres. Ela se formou em 1882 e seu caso serviu como pressão. A matrícula de
mulheres nas escolas superiores foi permitida a partir de 1881.
- Luís 16 não era
impotente, mas sofria de fimose e tinha medo de se submeter à cirurgia para
corrigir o defeito. Maria Antonieta, sete anos depois do casamento ainda
continua virgem e por isso procurava compensar a fala de sexo comprando roupas
e jóias. Ela tinha um vestido para cada hora do dia. Ela perdia muito dinheiro
em jogos de azar e distribuía muitos presentes às amigas, o que mais tarde lhe
rendeu a acusação de lesbianismo.
- No século I
antes de Cristo, em Roma os gladiadores eram muito admirados pelas mulheres,
que freqüentavam os espetáculos pelos mesmos motivos que as levam hoje a um
estádio de futebol: para verem os homens e serem vistas por eles. Essa
admiração costumava render rumorosos casos de amor. Dizia-se que Cômodo, filho
do imperador Marco Aurélio, era na verdade filho de um gladiador com sua
mulher, Faustina.
- No início da
Idade Média, na Europa, as facas eram usadas para cortar alimentos e os
inimigos. Por isso só os homens poderiam usá-las e eram eles que cortavam os
alimentos para suas companheiras. No século II uma princesa brizantina casou-se
com o doge vezeniano Domenico Selvo e levou seus garfos de 2 dentes. O hábito
foi visto como herético e serviu como justificativa religiosa para a morte
precoce da moça.
- A primeira
modelo a ganhar status de celebridade foi Cheryl Tiegs, que ficou famosa nos
anos 70, quando fotografou para a revista americana Sport Illustrated. Já a
modelo Jean Shimpton foi a ‘rainha da saia curta’, título que ganhou por acaso,
quando apareceu de minissaia numa festa nos anos 60. na ocasião ela pediu que a
costureira fizesse um vestido longo, mas o tecido que levou era curto. Então
mandou que ele fizesse de qualquer comprimento. A roupa foi um escândalo. A
modelo mais bem paga do mundo na década de 70 foi Lauren Hutton, que assinou um
contrato com a Revlon.
- A rainha
Vitória, que reinou entre 1837 e 1901, seria filha ilegítima do príncipe
Edward. Segundo o biógrafo A. Wilson, no livro ‘The Victorians’, ela seria
fruto de um romance entre sua mãe e um secretário irlandês.
- O Rio Grande do
Sul foi o primeiro Estado brasileiro a aprovar uma lei de assédio sexual. A lei
que havia sido aprovada pela Assembléia Legislativa foi aprovada em 2002 pelo
governador gaúcho Olívio Dutra. Ela proíbe o assédio sexual em repartições da
administração pública estadual. O projeto apresentado pelas deputadas Jussara
Cony (PC do B) e Maria do Carmo Bueno (PPB), define assédio sexual como o
exercício abusivo de função ou cargo para tirar proveito sexual de pessoa
subalterna ou sob guardo do Estado.
- Em 2000
americana Sarah Fischer, 21 anos, foi a primeira mulher a pilotar uma McLaren
em grandes prêmios de Fórmula 1. É um fato inédito em 39 anos de existência de
corrida. Na década de 70 a italiana Lella Lombardi disputou campeonatos. Mas a
última que tentou classificação nessa categoria foi oura italiana, Giovanna
Amaroti, em 92, mas não obteve sucesso.
- No século 16 o
médico Huan Huarte (1526-1588) garantiu que a mulher é inferior
intelectualmente por causa da sua natureza úmida e que por isso não teria
sucesso nas letras e nas ciências.
- Em 1558
Elisabeth Tudor assumiu o trono da Inglaterra e conseguiu impor o
protestantismo a um país dividido pr guerras religiosas. Ela era conhecida como
a Rainha Virgem, por ter-se mantido solteira durante os 45 anos em que exerceu
o poder.
- Em Tejucupapo,
distrito de Goiânia, todos os anos, no final de abril um grupo de mulheres do
local representam a trajetória das mulheres que botaram os holandeses para
correr em 1646, na batalha que ficou conhecida como a “Epopéia das Heroínas de
Tejucupapo”. Na ocasião elas jogaram água fervendo com pimenta nos inimigos,
além de agredi-los com paus e pedras. O espetáculo ao ar livre reúne 150
pessoas que mostram o modo de vida do século 17, no Brasil. A história sobre o
fato histórico foi escrita por Luzia Maria da Silva, de 56 anos, que ouvia a
respeito do assunto desde menina.
- No início da
Idade Media apenas os homens podiam usar facas para cortar alimentos à mesa. E
faziam isso para suas acompanhantes. No século 16 uma princesa bizantina, que
se casou com o doge veneziano Dominico Selvo, levou seus garfos de 2 dentes
para Veneza. O hábito foi visto como heresia e serviu de justificativa para a
morte da princesa.
- D. Pedro I, que
tinha um caso com Domitila de Castro, chegou à enviar à amante uma carta com
seus pêlos pubianos e do bigode. O imperador assinava com pseudônimos: O
Demonão, Fogo Foguinho, entre outros. Ele chamava Domitila de Meu Amo, minha
Titila ou Meu amor e meu tudo. No final do romance ele passa a ser mais frio e
chama-a de Marquesa de Santos ou Querida Marquesa. Por escrever mal, D. Pedro
punha no papel tudo o que lhe vinha pela cabeça. A primeira carta do imperador
à Domitila é datada de 1822, quando ela já estava grávida dele.
- Nos anos 30
Olívia Guedes Penteado, uma proprietária de fazendas de café costumava receber
convidadas em sua mansão na rua Conselheiro Nebias, no bairro Campos Elísios,
em São Paulo para discutir sobre voto feminino, moda e cinema. A artista
plástica Tarsila do Amaral costumava participar do encontro e aproveitava para
mostrar seus desenhos e pinturas.
- Em Nova Iorque
uma simples piscadela de olho é considerado assédio sexual.
- Para cada 104
meninos que nascem no mundo, 100 são meninas. E elas mulheres vivem dez anos a
mais do que os homens. No Brasil a expectativa de vida de uma mulher é de 71,4
anos, enquanto a de um homem e de 63,9.
- Entre os
ciganos, as mulheres não podem estudar nem trabalhar e são obrigadas a se casar
virgens, apenas com ciganos. Para comprovar a virgindade, elas passam por
testes feitos por uma mulher conhecida e a prova é mostrada aos convidados
durante a festa do casamento. A cigana ainda passa pelo teste do lençol na Lua
de Mel, onde o noivo verifica se a peça está manchada pelo sangue do himem que
acabou de se romper.
- Na maior parte
dos países desenvolvidos, as mulheres têm, em média, dois ou três filhos, sendo
de 8 a 12 anos de trabalho materno intenso.
- Homens e
mulheres sentem dores em intensidades diferentes, segundo um estudo americano
apresentado em julho de 2001 durante a Segunda Conferência Internacional de
Saúde Feminina. De acordo com os cientistas a percepção da dor é influenciada
por diversos fatores e não apenas pelos hormônios. O estudo destacou que as
mulheres estão 2 a 3 vezes mais propensas a ter enxaqueca do que os homens.
- Em Belo
Horizonte as mulheres constituem 53% da população. Segundo o Censo 2000 elas
chegam à capital mineira atraídas por serviços oferecidos no comércio,
indústria e no funcionalismo.
- Existem 6.000
militantes das causas feministas no Brasil, distribuídas em 1.000 ONGs. São 225
delegacias de mulheres em todo o país (2002).
- A Corte Européia
de Justiça deu uma sentença que garante às mulheres alemãs o direito de
ingressar em todos os setores das Forças Armadas (dezembro/2000).
- Em alguns países
o nascimento de homens é uma questão política. Na Índia o casal que gera menina
é obrigado a abortar, por uma questão de dote. Já no Japão o casal que não tem
filho homem é culpado pela perda de seus antepassados, uma vez que são o sexo
masculino que cuidam dos cultos aos ancestrais. Nos dois países o nascimento um
menino é motivo de festa. Já as meninas que nascem são abandonadas na rua e
acabam morrendo de fome e frio.
- No Egito antigo
a mulher tinha um papel importante na sociedade. Era ela quem tomava a
iniciativa no sexo, elogiando a beleza do parceiro e convidando-o a se deitar
com ela. A mulher também tinha direitos legais e em caso de separação era
ficava com tudo. A herança vinha do lado feminino.
Durante a
Revolução Francesa a girondina Madame Roland foi encerrada num cárcere pelos
montanheses e depois decapitada. No cadafalso pronunciou a frase: “Ó Liberdade,
quantos crimes se cometem em teu nome”. Os girondinos tinham sido aliados dos
montanheses e juntos derrubaram a monarquia. Mas acusaram os girondinos de
traidores à República e os condenaram a morrer no patíbulo.
- 680 prostitutas
foram presas em 1986 em Tóquio. Dez por cento delas eram donas de casa que
faziam bico para ajudar o marido nas despesas do lar. (2002)
- No Rajastão,
região deserta do noroeste da Índia, as meninas são casadas de verdade, junto
com suas irmãs ou primas mais novas do que ela. Aos 2 meses os pais já escolhem
seus maridos. Essas cerimônias coletivas permitem uma boa economia e
cumprimento daquilo que os pais consideram seu deveres: casar s filhos. Os casamentos
infantis são proibidos por lei, mas os casamentos acontecem na clandestinidade.
A data da cerimônia coletiva é escolhida por um astrólogo. No Rajastão, uma em
cada duas crianças casa-se antes dos 14 anos. Na puberdade as crianças deixam a
casa dos pais para morar com o marido e com a sogra. Tudo começa com um desfile
na rua, em que cada garota vem ‘abençoar’ seu futuro marido.
- O bairro Queens,
em Nova Iorque, é uma homenagem à rainha Catarina de Bragança, que viveu entre
1638 e 1705.
- No início da
colonização do Brasil, os padres, quando queriam seduzir as mulheres que eram e
condição inferior, como negras, escravas e libertas, usavam no confessionário
palavras chulas e apalpavam-nas. Mas quando tratavam de mulheres brancas, de
mais posição social, tinham mais cuidado.
- Em 1992 uma
jovem alemã gerou um bebê mesmo depois de ter morrido num acidente de carro,
quando estava grávida de 4 meses. Marion Bloch, 18 anos, sofreu lesões
cerebrais irreversíveis e a família optou por deixa-la viver até a criança
nascer. A decisão movimentou feministas, que consideram a medida machista, por
usar a mulher como uma simples máquina de procriação. Mãe solteira, a jovem
morreu sem contar à família quem era o pai da criança.
- No Himalaia uma
jovem pode se casar com apenas 12 anos de idade. Ela pode ter vários maridos,
se forem da mesma família e se tiverem idades entre 5 e 26 anos. O irmão mais
velho deve ser o primeiro a dormir com a esposa. Quando ela fica grávida, ela
anuncia quem é o pai da criança. A prática, chamada de poliandria fraternal e
tradicional entre o povo nyimba, que cultiva as terras áridas do Nepal com o
Tibete. O objetivo dos casamentos é reduzir o número de filhos nascidos de cada
família e evitar que a terra seja dividida em unidades menos lucrativas aos
herdeiros.
- Em fevereiro de
1986 nasceu em Nova Orleans, Estados Unidos, o menino Justin Spencer, primeiro
bebê de proveta cujo sexo foi predeterminado. O feito provocou protestos de
pessoas que viam nele uma manifestação de preconceitos sexistas. Em 1986 nasceu
nos Estados Unidos, Melissa, ou Baby M., como ficou conhecida. Minutos depois
do parto, a mãe de aluguel, Mary, quis ficar com a filha.
- A miss América
1995, Heather Whitestone, 21 anos, é surda desde bebê. Foi a primeira portadora
de deficiência física a ganhar a coroa.
- O ditador
Mussolini era fascinado por mulheres e admirado por elas. Duce chegou a receber
várias cartas de amor, em seus 21 anos de poder, entre 1922 e 1943. quem
escreve são mulheres de todos os tipos: freiras, prostitutas, esposas infelizes
e adolescentes. Nessas cartas Musslini aparece como figura paterna, amante,
deus adorado. Ele recebia de 30 mil a 40 mil cartas por mês, respondidas uma a
uma por seus assessores. Ás vezes ele mandava trazer a admiradora pessoalmente.
- Tancredo neves,
ex-presidente do Brasil, casado com Risoleta, teve um caso amoroso, no início
dos anos 60 com Maria Cecília Serran, uma loira alta, herdeira da Confeitaria
Colombo, no Rio de Janeiro, que morreu em 1991, seis anos após a morte dele.
Filha de portugueses, casada como Tancredo, os dois se encontravam numa
cobertura em Copacabana.
- O ex-presidente
Getúlio Vargas teve uma paixão alucinante com uma mulher que ele chamava de
‘bem-amada’, ‘bem-balsâmico’ e ‘encanto da minha vida’. O caso aconteceu em
1937 e terminou 14 meses depois, quando ela foi para a Europa. Vargas era
casado com Darci, com quem teve 5 filhos e o romance chegou a abalar o
casamento. O caso foi descoberto quando foram abertos os diários do ex-presidente.
- O compositor
polonês Frederic Chopin (1810-1849) ficou famoso como grande amante. Mas
segundo o escritor Tad Szulc, que escreveu ‘Chopin In Paris’, na verdade o
compositor ojeriza a mulheres. A única companheira duradoura de Chopin foi
amante a escritora Aurore Dupin, que assinava Georg Sand. Mas ele não se opunha
às escapadas da amante.
- Em Miammá,
antiga Birmânia, na Ásia, as mulheres-girafas usam aros grossos nas juntas e
servem de atração para os turistas, que querem tirar fotos com elas. Seu
pequeno pescoço sustenta uma cabeça reduzida. Elas também vivem na África.
- A atriz de
teatro Ana Schimidt (Anita), nos anos 50 foi amante do ilustrador Roberto
Rodrigues, irmão do escritor Nelson Rodrigues. O caso durou 2 anos, de 1927 a
1929, quando Roberto foi assassinado à queima-roupa na redação do jornal
Crítica, onde trabalhava deixando uma mulher viúva e filhos. Para afastar Ana
de Roberto, a família a internou num orfanato e proibiu que tocasse no nome dele.
Mas ela terminou o romance quando ele disse que a esposa estava grávida. Quatro
meses depois Ana se casou com o compositor Ary Kerner, que a obrigou a dar a
notícia a Roberto. De uma extensão ouviu implorar: “você não pode fazer isso”.
Após a tragédia Anita viciou-se em jogos e desistiu da carreira de atriz.
- Na maior parte
dos países desenvolvidos, as mulheres têm em média, dois ou três filhos. São de
8 a 12 anos, portanto, de trabalho materno intenso para a maioria das mulheres.
- O cientista Einstein
teve um romance com a espiã russa Margarita Konenkova, cinquentona de dentes
malcuidados. Ela morava nos Estados Unidos desde d década de 20 até o fim da
guerra e era casada com o escultor Sergei Konenkov, autor de um busto de
Einstein para a Universidade de Princeton. Os dois se conheceram em 1935. O
romance foi descoberto graças a um parente de Margarita que guardava cartas
trocadas pelo casal. Einstein, segundo algumas cartas, constantemente humilhava
a primeira mulher, a matemática Mileva Maric e os filhos deste casamento.
- A menina
Brandalyn nasceu em 2000, em Los Angeles órfã de pai. A pequena é resultado de
um feito inédito na medicina. Ela foi concebida 4 anos depois da morte do pai,
Bruce Vernoff, aos 35 anos, vítima de uma overdose acidental de medicamentos.
Um dia após o acidente, a mulher de Bruce, Gaby, então com 31 anos, recorreu a
um urologista e pediu que o médico coletasse espermatozóides do marido e os
congelasse. Um ano depois foi feita a fertilização dos espermatozóides de Bruce
nos óvulos de Gaby.
- Cleópatra,
rainha do Egito mimava seus amantes com iguarias tidas como afrodisíacas: ovos,
gengibre, vinagre, alho, canela, camarões, mel. Ela inventou a máscara de lama,
que era escolhida e manipulada por especialistas. Também aplicava nos olhos
Kohl (uma espécie de rímel) sobre os olhos e sobrancelhas. Foi a primeira
mulher na História a fazer uso de um peeling para manter sua pele limpa e lisa.
Fazia exercícios diários, inclusive eróticos. Soube tirar proveito de sua
beleza para encantar os homens.
- No Japão a
mulher cede forçosamente à vontade masculina. Antes da guerra os filhos sempre
ficavam sob a tutela do pai, e a mulher, após o divórcio, era um ser abandonado
e desprezado. Como o casamento processava de maneira simples, bastando uma
anotação no registro civil, muitos maridos falsificavam a assinatura da esposa
e viam-se livres delas. A partir de 1948, quando a igualdade de direito dos
sexos foi introduzida no Japão, cresceu o número de mulheres que pedem
divórcio, o que antes era inadmissível.
- Nos anos 40 os
compositores Armando Cavalcante e Klecius Caldas indicava, através da música
‘Mulher’, o que deveria ser a presença feminina: “A mulher que é mulher não
deixa o lar à toa: Se o homem errar, ela o perdoa. Diga o povo o que disser, é
sempre a melhor amiga. A mulher que é mulher, se perdoa, é porque sabe muito
bem que ele não troca por ninguém o seu carinho”.
- A cantora Carmem
Miranda foi a criadora dos sapatos plataforma. Nos anos 30 ela pediu ao
sapateiro que colocasse madeira nos saltos de seus sapatos. Ele se recusou:
“Mas dona Carmem, esse tipo de calçado quem usa é quem tem uma perna maior que
a outra”. Ela acabou convencendo-o e a plataforma faz sucesso até hoje.
- Aos 34 anos o
poeta veneziano Lorenzo Da Ponte (1749-1838), ficou banguela depois de paquerar
a amante de um dentista. Ele foi induzido a tomar um remédio que lhe estropiara
as gengivas. Já o músico Salieri gostava de fazer ‘teste do sofá’ como cantoras
que postulavam papéis em suas óperas.
- A mensagem da
Embratel ‘Após o sinal, diga seu nome e a cidade de onde está falando’, é
gravada pela paranaense Cecília França, que também apresenta telejornais da TV
Iguaçu, transmissora do SBT no Paraná. Antes de ser apresentadora, Cecília se
inscreveu para uma vaga de secretária, mas sua voz chamou a atenção e ela
acabou sendo convidada para gravar mensagens na emissora. Logo foi convidada
pela Embratel.
- Mulheres que
ocuparam cargos de poder no continente asiático - Beatriz Bhuto, que ocupou o
lugar do pai, o ex-primeiro ministro no Paquistao Zulfikar Bhuto. Já a lider da
oposicao Aung San Suu Ki e filha do libertador de Mianmar, deposto pelos
militares. Hasina Wajed e primeira-ministra de Bangladesh, como o pai, Mujibur
Rahman, assassinado. Sonia Gandhi e viuva do primeiro-ministro Rajiv Gandhi e e
lider da oposicao. Wan Azizah Ismail, com o marido preso, fundou um partido de
oposiçãona Malasia. Corazon Aquino e viuva do lider da oposicão assassinado e
ocupou a presid~Encia das Filipinas. Chandrika Bandaranaike substituiu o
marido, candidato a presidente do Sri Lanka e assassinado.
- Átila, rei dos
hunos em 406-453, pretendia desposar Honória, princesa romana, mas
Valentiniano, imperador do Ocidente e irmão dela, opôs-se ao casamento dando
motivo a Átila para declarar guerra à corte de Ravena.
- Filipe IV, o
Belo, rei da França em 1268-1314, tornou-se senhor da Champagne e da Navarra
por meio de seu casamento com Joana de Navarra.
- Henrique VII,
rei da Inglaterra entre 1457-1509, para pôr fim à guerra civil que sacudia o
reino, casou com uma princesa de York (filha de Eduardo IV). Já Henrique VIII,
rei da Inglaterra entre 1491-1547, pretendendo divorciar-se de sua primeira
esposa, Catarina de Aragão, que não lhe era descendentes masculinos, entrou em
choque com o Papa Clemente VII, por ele ter se recusado a anular o casamento do
rei.
- Henrique de
Borgonha, cavaleiro francês recebeu do rei Afonso VI de Leão e Castela, em
1094, a mão de sua filha D. Teresa, como recompensa pelas serviços prestados na
luta contra os muçulmanos.
- Em Paris, nos
anos 50 os homens enfrentavam o café Quartier atraídos pelas prostitutas e
abrigou uma coleção de belas e revolucionárias mulheres, como Simone Signoret,
Anne-Marie Cazalis, Simone de Beauvoir e Juliette Greco. Foi Greco quem criou o
estilo de roupas negras e sofisticadas que ficou mundialmente conhecido como a
marca registrada dos existencialistas e de Saint-Germain-des-Pres. As roupas
eram presentes dos rapazes.
- Napoleão
Bonaparte tinha uma amante, a francesa Paulina Foures, que se disfarçava com
roupas de soldado para ficar ao seu lado nos acampamentos militares, quando
participava de batalhas. Mas a verdadeira paixão do imperador era sua esposa
Josefina. Porém, como ela era estéril e ele desejava um herdeiro, em novembro
de 1809 Napoleão lhe mandou uma carta terminando o casamento para se juntar a
Ana Pavlovna, de 18 anos, que lhe deu um filho. Outras amantes do imperador
foram: Madame Remusat e Maria Luísa.
- Em setembro de
1994 a americana Heather Whitestone, de 21 anos, é eleita Miss América. É a
primeira portadora de deficiência física a ganhar a coroa.
- Os livros da
poetisa Cecília Meireles eram ilustrados por seu marido, o artista plástico
correia Dias, enquanto eles estiveram casados.
- Uma inscrição
egípcia de 1550 a.C descrevia uma introdução de um chumaço de algodão na vagina
para evitar a gravidez. O primeiro tampão surgiu por volta de 1930 nos Estados
Unidos e chamava-se fax. Como não tinha cordinha para puxar, muitas vezes
ficava no corpo da mulher. Ainda nesta década apareceu o primeiro tampão com
aplicador e cordinha a ser comercializado pelo Dr. Earle Hass, da cidade de
Denver, nos Estados Unidos: o Tampax. A marca é o resultado da mistura das
palavras inglesas tampon (tampão) e packs (acondiciona, absorve). Mas o tampão
só foi lançado em 1970 pela empresa alemã Dr. Carl Hahn GmbH (em 1974 passaria
para a Johnson e Johnson. A marca O.B. veio das iniciais do alemão Ohne Binde
(sem bandagem). O Modess foi lançado em 1930 nos Estados Unidos e foi preciso
uma propaganda extensa para que a mulher pudesse aceitá-lo. Mesmo assim não
dizia do que se tratava.
- No século 19, o
abolicionista Joaquim Nabuco viveu uma aventura com Eufrásia Teixeira Leite,
bela e riquíssima. Os dois, apaixonados, passaram meses sozinhos na Europa e
marcaram casamento, mas foi adiado quando ela descobriu as infidelidades do
namorado. Quando ele voltou para o Brasil, e ela ficou em Paris, passaram a
trocar cartas até a morte dela, que não se casou.
- O Código militar
americano proíbe o adultério e o relacionamento de ordem sexual entre
militares. Nos anos 50 a motorista a motorista Kay Sommersby e o comandante
Dwight Eisenhower viveram um longo romance durante a 2a Guerra. Em 2001 A Força
Aérea processou e terminou expulsando a tenente Kelly Flinn, co-piloto de
bombardeiros nucleares que se envolveu com um civil casado, o técnico de
futebol da base onde servia.
- Segundo o livro
'The Kinder, Gentler Mlitary, a guerra faz parte da natureza masculina e a
presença das mulheres está modificando a vida militar nos Estados Unidos porque
os soldados estão mais gentis com as companheiras e menos guerreiros. Isso
acontece porque eles precisam moderar o comportamento e abrandar o ritmo de
treinamento para não deixá-las em situação desconfortável. As mulheres são 22%
dos soldados americanos.
- A mão de obra
feminina no Brasil é composta por 32,8 milhões de trabalhadoras. Em 1990, 22,2%
das mulheres recebiam mais de 5 salários-mínimos. em 1996 o percentual subiu
para 28,3%. Um quarto das famílias são sustentadas por mulheres.
- Apenas 19% dos
brasileiros têm 11 ou mais anos de estudo. Dessa parcela, 60 são mulheres. Elas
ocupam 55% das vagas das universidades do País. Em 2000, 50,8% de pessoas
tituladas (mestrado, doutorado e profissionalizante), eram mulheres.
- As mulheres
ocupam 11% dos cargos eletivos do País. No mundo as mulheres ocupam 12,7% dos
assentos parlamentares. Esse número aumentou 5% desde a Conferência Mundial,
realizada em 1995 em Pequim.
- No tempo das
cavernas já existia uma divisão sexual para as tarefas. Ao homem cabia caçar,
sendo ele quem trazia o alimento para a família. Já a mulher era a que semeava,
colhia e preparava os alimentos, além de ser a responsável pela educação dos
filhos. Nesta época os homens mantinham sua dominação sobre as mulheres através
de mitos e rituais.
- Na Mesopotâmia a
mulher vivia em condição inferior, podendo ser dada como escrava pelo pai ou
marido, para pagamento de dívidas. Na Babilônia, em 538 a.C., os homens, para
economizar alimentos, estrangulavam suas esposas.
- No século IV
a.C. o filósofo Aristóteles disse: “As fêmeas são mais fracas e mais frias.
Elas devem ser consideradas como uma deformidade natural”.
- No século 48
a.C. Cleópatra tornava-se imperatriz do Egito.
- No Egito Antigo
as mulheres tinham liberdade para elogiar a beleza do parceiro e convidá-lo
para fazer amor. Em caso de separação era ela que ficava com tudo. A herança
vinha também pelo lado feminino. Era freqüente que o faraó se casasse com suas
primas ou irmãs, o que acabava muitas vezes em brigas e assassinatos. As
mulheres urinavam de pé, e os homens sentados. Eles valorizavam nelas os
cabelos longos, o corpo esguio e os vestidos mais justos. Era comum o uso de
cosméticos e enfeites, como sombras verdes, rouge, perucas de cabelo verdadeiro
e perfumes de assências raras. Nos olhos elas passavam uma tinta preta chamada
Kohl. As mulheres pintavam a boca com a mesma cor dos seus lábios vaginais. Com
isso queriam sinalizar que estavam disponíveis para o sexo. Elas também usavam
muitos enfeites.
- Em 398 Santo
Agostinho disse ‘Assim como na alma (do homem) uma parte impera pela reflexão e
outra obedece, também a mulher oi criada para (servir) o homem. Neste mesmo ano
Santa Inês, aos 13 anos, é enviada a um prostíbulo e depois decapitada. Tudo
porque recusou a proposta de casamento do filho do prefeito de Roma. E o
imperador de Roma, Constantino dá às mulheres com mais de 25 anos o direito de
controlar sua vida e seus bens.
- Em 865 Lotário
II, rei da Lotaríngia obriga sua esposa Teute-berga a dizer que é estéril a fim
de obter o divórcio.
- Em 1189, na
Espanha, vigorava uma Lei que previa o pagamento de 200 maravedis (moeda) a
quem cortar os seios de uma mulher. E a mulher que abortar voluntariamente era
queimada viva. No século IV o imperador romano Constantino deu às mulheres com
mais de 25 anos o direito de controlar sua vida e seus bens.
- O Rei dos
francos e imperador do Ocidente, Carlos Magno (742-814), desposou a filha do
rei lombardo Desidério. Pouco tempo depois resolveu repudiá-la, fato que deu
origem a uma guerra entre o reino franco e a Lombardia.
- Henrique de
Borgonha, bisneto do rei Roberto da França, recebeu do rei Afonso VI de Leão e
Castela, o Condado Portucalense (1094) e a mão de sua filha, Teresa, como
recompensa pelos serviços prestados na luta contra os muçulmanos. Seu filho,
Afonso Henrique, foi o primeiro rei de Portugal.
- Em 1189, na
Espanha, vigorava uma Lei que previa o pagamento de 200 maravedis (moeda) a
quem cortasse os seios de uma mulher. E a mulher que abortar voluntariamente
era queimada viva.
- Para o filósofo
italiano Gil de Roma (1247-1316) “A alma segue a constituição do corpo. As
mulheres têm um corpo mole e instável. Elas são instáveis e volúveis na vontade
e no desejo”.
- Em 1388 o
franciscano Francisco Ximenes escreve ‘O Libre de Las Dones’, com sermões sobre
o perigo dos vícios e a necessidade de se adotar um modelo de virtude para as
mulheres.
- O imperador
austríaco, Francisco I (1768-1835) procurou se aproximar de Napoleão Bonaparte,
aceitando casar sua filha Maria Luísa com o imperador francês.
- Pedro I, rei de
Portugal (1320-1367), puniu com rigor os assassinos de sua amante, Ines de
Castro, que tinha sido morta com a conivência de Afonso IV, por motivos
políticos. Por isso Pedro I recebeu o cognome de O Justiceiro.
- Em 1431, aos 19
anos, Joana D´Arc foi queimada numa fogueira acusada de heresia, por ouvir
vozes que a orientavam a combater os ingleses na Guerra dos Cem Anos. Em 1560
começou na Inglaterra um processo de inquisição que julgou mais de 300 mulheres
acusadas de bruxaria. Em 1692, nos Estados Unidos, duas adolescentes que viviam
na vila de Salém foram acusadas de bruxarias pela própria família, por causa de
comportamentos estranhos. Elizabeth e Abigail passaram por interrogatório, mas
conseguiram reverter a situação. De bruxas passaram a ser respeitadas como religiosas
e começaram a acusar pessoas inocentes. O fato inspirou vários filmes, entre
eles ‘As bruxas de Salém’ e ‘Jovens Bruxas’.
- No século IV o
imperador romano Constantino deu às mulheres com mais de 25 anos o direito de
controlar sua vida e seus bens.
- O imperador
Akbar, que vivia na Índia há 350 anos, proibiu o casamento entre criaturas
quase na infância, como era costume naquele país e mandou que se respeitasse a
vida das mulheres viúvas que deveriam ser queimadas vivas imediatamente depois
da morte dos maridos, outro antigo costume da India.
- No século 17
dois médicos franceses, Philibert Guibert e Francois Mauriceau, divulgaram a
teoria de que “o útero é a causa da maior parte das doenças femininas, já que
se irrita com coisas incômodas e fica calmo quando a mulher está bem”.
- Em 1486 Jacob
Sprenger e Heinrich Institutor, na bíblia dos inquisidores, Malleus Maleficarum,
associam as mulheres com a bruxaria: ‘As mulheres são curiosas, inquietas e
faladoras’.
- Em 1534 a
governadora brasileira Ana Pimentel assumiu a capitania de São Vicente.
- Em 1534 a
brasileira Teresa Margarida da Silva Orta foi a primeira mulher a publicar um
livro escrito em Português: “Máximas da virtude e da Formosura”.
- Em 1558
Elisabeth Tudor, conhecida como a rainha Virgem, assume o trono da Inglaterra e
impõe o protestantismo a um país dividido por guerras religiosas.
- Em 1560 começou
em Essex, na Inglaterra, um processo de inquisição que até 1680 julgou cerca de
300 pessoas, quase todas mulheres, por bruxaria.
- Em 1681 o médico
inglês Sydenham provou que a histeria não é causada por um vapor venenoso que
escaparia do útero e atingiria o cérebro.
- Em 1691 nos
Estados Unidos, o Estado de Massachussets concedeu o direito de voto às
mulheres. Em 1780 o direito foi retirado.
- No século 16 os
médicos Philibert Guibert e François Mauriceau divulgaram a teoria de que o
útero é a causa da maior parte das doenças femininas. Já para o médico Jean
Fernel, o útero “tem sentimentos autônomos, se irrita com coisas incômodas e
fica calmo com coisas agradáveis”.
- Em 1583 o
fisionomista Giam-battisa della Porta disse que a mulher tem um espírito
medroso, furioso e enganador porque possui um rosto estreito, lhos pequenos e
nariz ‘direito’.
- Em primeiro de
dezembro de 1640 foi deflagrado o movimento revolucionário em Lisboa com 40
fidalgos conjurados. A condessa de Atouguia, Filipa de Vilhena, armou seus dois
filhos e os incitou a proclamar a independência da Pátria. No dia seguinte os
conjurados entraram no palácio e a condessa acabou sendo presa.
- Em 1681 o médico
inglês Sydenham prova que o útero não solta vapor em direção ao cérebro e por
isso não é o responsável pela histeria.
- Em 1740 a
matemática e filósofa francesa Gabrielle-Emille du Châtelet publicou ‘Les
Institutions de Physique’. A marquesa de Châtelet também traduziu para o
francês o tratado de Newton, ‘Principia Mathematica, elogiado por Voltaire, seu
amante por 16 anos.
- Entre 1749 e
1771 nove mulheres foram acusadas de feitiçaria em São Paulo e encaminhadas
para a Inquisição. Na ocasião, magia significava qualquer acontecimento
diferente. As acusadas geralmente eram parteiras, lavadeiras de mortos,
benzedeiras, curandeiras e adivinhas.
- Em 1764 o
filósofo francês Voltaire disse: “não é espantoso que em todos os países o
homem se tenha tornado senhor da mulher... ele apresenta uma superioridade
muito grande tanto na força corporal como também na espiritual”.
- Em 1790
suprime-se o direito de primogenitura e o privilégio de masculinidade, o que
faz com que homens e mulheres tornem-se iguais em relação à sucessão. Em 1792
uma lei estabelece o divórcio atenuando o rigor do casamento. No mesmo ano os
clubes femininos são fechados para que as mulheres voltem ao lar no papel de
mãe e dona de casa.
- Em 1791, Olímpia
de Gouges lançou a Primeira Declaração dos Direitos da Mulher.
- Em 1793 Marie
Jeanne Roland, uma das heroínas da Revolução Francesa, morreu na guilhotina
acusada de ter negociado com o rei da França durante os processos do terror. Ao
ser presa, ela decorou sua cela com flores.
- A Convenção
Nacional (1792-1794) se opôs ao voto das mulheres e as proibiu de frequentar
associações, argumentando que cada sexo deve ocupar uma função, e que a da
mulher era tomar conta da casa, pois sua natureza não fora feita para o
trabalho externo. Já o Código civil de Napoleão (1804) manteve a desigualdade
dos sexos, em que dizia aos homens, os direitos. Às mulheres, os deveres. O
imperador enfatizava que a autoridade sempre era a do marido, apesar de ter
sido abalada no fim do século 18. Ele insistia que no dia do casamento a esposa
reconhecesse claramente que devia obediência ao marido.
- Em 1792 Mary
Wollstonecraft publicou o clássico feminista “A Vingation of the rights of
womem”, defendendo a educação para meninas.
- Em 28 de
brumário de 1793 a atriz Rose Lacombe, presidente da Sociedade das Mulheres
Republicanas e Revolucionárias, forçou a entrada no Conselho Geral, acompanhada
de uma representação de mulheres. Irritado o procurador Chaumette declamou:
“desde quando se permite às mulheres abjurarem o sexo, fazerem-se homens?. Suas
tarefas são cuidar da casa e das preocupações da maternidade.
- No dia 13 de
julho de 1793 a jovem conservadora girondina Charlotte Corday matou a facadas
Jean-Paul Marat, um dos líderes radicais da Montanha na Convenção Nacional.
Médico, jornalista e político, ele foi morto dentro da banheira onde tratava de
uma infecção de pele, que teria pego nos esgotos, onde viveu desde que começou
a ser perseguido. Marrat liderava a expulsão dos girondinos da Convenção e a
execução de seus principais líderes. Com o ato de Charlotte instala-se o
Terror.
- A duquesa de
Alva, Maria Teresa, causou escândalo no século 18, por ter sido retratada pelo
amante, o pintor Goya. Aos 20 anos aparece pelada em Maja Nua.
- No século 18
Joaquim Marques Lisboa, o marquês de Tamandaré era casado com uma sobrinha,
Eufrásia de Lima Lisboa, com quem teve 6 filhos. Já Pedro Álvares Cabral
inaugurou o “golpe do baú” ao se casar com a portuguesa milionária Isabel de
Castro. Ele era filho do rico galanteador Fernão Cabral e tinha 6 irmãos. Como
era o segundo filho não tinha direito à herança.
- O movimento
feminista começou na Grã-Bretanha no fim do século 18 com a publicação em 1792,
do livro “A Vindication of the Rights of Womam”, de Mary Wollstonecraft. A obra
expressava o descontentamento da mulher relegada ao exercício dos afazeres
domésticos.
- No século 18,
com a Revolução Industrial, as mulheres passam a trabalhar se preocupando menos
com a casa. Em 1808, no Rio de Janeiro, as mulheres mal podiam sair à rua, e
quando isso acontecia, eram acompanhadas por toda a família (crianças, mucamas,
tias solteironas, etc). Já na metade do século 19, surgem as chamadas moças
janeleiras, que eram mais liberais e se comunicavam com seus pretendentes através
da linguagem das flores (a rosa branca significava casamento, a dália era um
elogio à beleza, etc).
- Em 1808, no Rio
de Janeiro, as mulheres mal podiam sair à rua, e quando isso acontecia, eram
acompanhadas por toda a família (crianças, mucamas, tias solteironas, etc).
- Em 1815, aos 18
anos, a inglesa Mary Shelley, filha da feminista Mary Wollstonecraft e do
filósofo William Goldwin, criou a primeira obra de ficção científica escrita
por uma mulher, ‘Frankestein’. O livro, um dos mais populares da literatura,
surgiu de um desafio entre ela e dois amigos, os poetas Shelley e Byron.
- Em 1840 a
escritora francesa George Sand chocou a sociedade ao usar roupas masculinas e
fumar em público. Em 1854 a americana Amelia Jenks Bloomer criou o bloomer,
primeiro modelo de calça para mulheres, que tinha pernas bufantes.
- Em 1848
aconteceu em Nova Yorque, a Convenção em Seneca Falls, primeiro encontro sobre
direito das mulheres. Já nas décadas de 1850 e 60 feministas britânicas se
organizaram para reivindicar melhores oportunidades de trabalho.
- De 1850 a 1860
feministas britânicas se organizaram para exigir melhores condições de
trabalho.
- Em 1851 o
filósofo alemão Arthur Schopenhauer disse: “Trata-se de um certo tipo de razão
estreita. Por isso é que as mulheres permanecem crianças durante toda a vida”.
- Em 1852 a
feminista Argentina Joana Paula Manso de Noronha lançou no Brasil o “Jornal das
Senhoras”, primeira publicação feminista, onde as mulheres exigiam o acesso à
educação. Separada do marido e radicada no Brasil, em seus artigos ela tentava
conscientizar as mulheres a sair da passividade e persuadir os homens. Segundo
ela ‘o amor, a coisa maior do mundo, não pode existir entre senhor e escrava.
- Em 1952 pela
primeira vez as mulheres conquistaram o direito de entrar nas faculdades de
Medicina.
- Em 1855 a
americana Lucy Stone torna-se a primeira mulher nos Estados Unidos a conversar
o nome de solteira no casamento.
- Em 1857, no dia
8 de março, um grupo de operárias americanas morre num incêndio na fábrica onde
fazia greve por igualdade de salários e redução da jornada de trabalho.
- Em 1859 o
antropólogo e cirurgião francês Paul Broca disse: “Podemos concluir que o
tamanho do cérebro feminino depende em parte de sua estrutura física, e em
parte de sua inferioridade intelectual”. Ele chegou a inventar várias medidas
para provar que o cérebro das mulheres e dos negros são inferiores ao dos
homens brancos.
- Durante a metade
do século 19 as mulheres de classe média só trabalhavam como voluntárias ou em
serviço religioso. Já as de classe trabalhadora eram barradas em empregos
masculinos e só podiam trabalhar nas fábricas, mesmo assim, ganhando menos que
os homens. Elas não tinham educação superior e eram proibidas de votar. Por
causa disso surgiram movimentos feministas, que lutavam por mudanças através de
publicações e sindicatos. O movimento tomou corpo com a Segunda Guerra Mundial,
quando os maridos foram convocados e faltou mão-de-obra nas indústrias. Mas
após a Guerra as conquistas foram apagadas e o movimento só voltou a ter força
a partir dos anos 60 e começo dos 70. Atualmente as feministas discutem
assuntos como violência contra as mulheres, maternidade, sexualidade e o papel
do novo homem na sociedade.
- Em 1860 quando
os anestésicos ficaram conhecidos na Europa, algumas mulheres chegavam a cortar
dois dedos dos pés para poder calçar sapatos com bicos bem finos. Nesta época
as mulheres eram carregadas pelos servos para evitar que machucassem seus pés,
que estavam apertados nos sapatos.
- A primeira dama
do Brasil República foi dona Mariana da Fonseca (Marianinha), de 63 anos,
mulher de Deodoro da Fonseca. Os dois se conheceram em 1860, quando ele servia
como capital na Província de Mato Grosso. Foi amor à primeira vista: em poucas
semanas eles se casaram. Os dois não tiveram filhos.
- Em 1863, aos 48
anos, uma dona de casa inglesa, Julia Margaret Cameron, recebeu uma máquina
fotográfica de presente de usa filha e começou uma carreira brilhante de fotógrafa.
- Em 1865
Elizabeth Garret Anderson passa a primeira mulher qualificada como médica no
Reino Unido.
- Em 1866 John
Stuar Mill apresentou ao Parlamento a primeira petição para o voto feminino,
surgindo o movimento sufragista britânico.
- Em 1869 Susan
Anthony e Elizabeth Caty Stanton fundaram a Associação Nacional de Sufrágio
Feminino, nos Estados Unidos.
- Em 1873 a
professora feminista Francisca Senhorinha da Motta Diniz publicou ‘O Sexo
Feminino’, que depois da Proclamação da República passou a se chamar ‘O Quinze
de Novembro do Sexo Feminino’. Depois vieram ‘O Domingo’, ‘Jornal das Damas’ e
‘Echo das Damas’, no Rio de Janeiro, e ‘Myosotis’, no Recife. Todos falavam da
emancipação da mulher.
- Em 1878 a
Universidade de Londres passou a aceitar mulheres em seus cursos.
- Em 1881, pela
primeira vez as mulheres conquistam o direito de entrar nas faculdades de
Medicina. Em 1910 é organizado o Partido Republicano Feminino, sob o comando da
professora Leolinda de Figueiredo Daltro.
- Em 1882 mulheres
casadas britânicas passaram a ter direito à propriedade.
- No final do
século 19 o escritor Olavo Bilac, que trabalhava no governo do Rio de Janeiro,
despachou certa vez, em forma de versos, para a professora Ana Maldonado que
pediu 3 meses de licença médica: “Se Dona Ana Maldonado for uma bela mulher,
tenha o dobro do ordenado e do tempo que requer. Mas se for velha e metida, o
que se chama um canhão, seja logo demitida. Sem maior contemplação”.
- Em 1893 a Nova
Zelândia passou a conceder o direito ao voto feminino, fato inédito no mundo.
- A partir de 1895
as mulheres, que nunca entravam num café ou num bar, passaram a frequentar a
Confeitaria Colombo, inaugurada no Rio de Janeiro. As famílias apareciam as
duas da tarde para tomar chá ou comer pastéis. Durante a noite o lugar era dos
boêmios.
- Em 1897 a moda
da mulher brasileira incluía vestidos muito longos, que varriam o chão. Para
acompanhar, chapéus com plumas de aves raras e guarda-sol.
- Em 1897 os
operários em São Paulo fizeram greve por melhores salários e o Comitê de Defesa
Proletária, formado principalmente por anarco-sindicalistas, exigiram a
proibição do trabalho para menores de 14 anos e abolição do trabalho noturno
para mulheres.
- Em 1888 o
maníaco Jack, o Estripador, trucidou 5 mulheres em Londres em 10 semanas, de
agosto a novembro. Todas as vítimas eram feias, com exceção da última, Mary
Kelly, 24 anos, que tinha olhos azuis e cabelos até a cintura. Por causa da
demora em se descobrir o assassino a rainha Vitória mandou um telegrama para
Scotland Yard exigindo mais competência dos detetives.
- O baile da Ilha
Fiscal, na entrada da Ilha de Guanabara, inaugurado em abril de 1888, serviu de
palco um ano depois para a festa do Império. O baile, oferecido pelo presidente
do Conselho de Ministros, Visconde de Ouro Preto aos Oficiais do cruzador
chileno Almirante Cochrane, rolou a noite inteira, custando aos cofres públicos
cerca de 250 contos de reis. Durante o dia os salões de beleza estiveram
lotados de mulheres, que esperavam por um penteado. Os homens também amargaram
nos barbeiros para fazer a barba e cortar o cabelo. No dia seguinte foram
encontrados nos salões 8 raminhos de corpete, 3 coletes de senhora, 17 ligas,
16 chapéus, 9 dragonas, 13 lenços de seda, 9de linho e 15 de cambraia.
- Em 1889 a mulher
brasileira passou a ter o hábito de tomar banho de mar nas praias, usando
calças largas de tecido grosso e blusões de cor escura para esconder o corpo.
As moças de família tinham que estar em casa até as 7 da noite. Antes a água do
mar só era indicada apenas aos doentes.
- Em outubro de
1889 foi lançado em Paris o cabaré Moulin Rouge (Moinho Vermelho). Para alegrar
o local foram contratadas dançarinas para dançar o cancã, que mostravam as
pernas em meias pretas e a barra das calças brancas das moças. A grande estrela
do Moulin Rouge foi a dançarina Louise-Josephine Weber, chamada de La Goule (A
Gulosa). Aos 23 anos ela foi contratada para ganhar 800 francos por mês.
- Em 1897 as
famílias da alta sociedade de São Paulo importaram dos Estados Unidos, chalés
de madeira para serem usados na praia. Eles funcionavam como um automóvel e
protegiam as moças do sol. Na época, o bronzeado era considerado antiestético e
vulgar, além de contribuir com o envelhecimento.
- Na sociedade
mineira da época imperial era muito romântica, as donzelas viviam reclusas em
casa e não tinham liberdade para namorar livremente. Era comum uma moça se
casar com quem não gostava. As casadas chamavam os maridos de senhor e lhe
tomavam a bênção. Quase sempre elas se casavam com homens mais velhos e
geralmente ele já tinha filhos com outras. Depois de muitos partos, vida sem
amor e trabalho doméstico, muitas vezes elas acabavam viúvas muito cedo e como
não podiam se casar de novo, viviam sozinhas até morrer. Muitas ficavam mal
humoradas, bravas, mandonas, agressivas, autoritárias. Os casamentos de amor
geralmente aconteciam entre primos ou com o jovem doutor, recém-chegado da
Europa, onde foi estudar. Os pais ensinavam filhas a ler e não escrever, para
evitar a correspondência amorosa com um namorado.
- No século 19
alguns médicos brasileiros já reconheciam a existência do desejo sexual da
mulher, mas consideravam que a masturbação causava esterilidade, adultério ou
aborto. Nos conventos a masturbação era passada para as internas como a culpada
por loucuras e problemas de pele. E alguns médicos já publicavam manuais de
higiene sexual. Alguns aconselhavam o casamento como a ‘solução higiênica’ para
apagar esse fogo indesejável.
- Até o século 19
a literatura era um domínio essencialmente masculino.
- Na metade do
século 19, surgem as chamadas moças janeleiras, que eram mais liberais e se
comunicavam com seus pretendentes através da linguagem das flores (a rosa
branca significava casamento, a dália era um elogio à beleza, etc).
- Em 1903 as
parteiras deixam de realizar os partos das brasileiras e o serviço passou a ser
feito nas maternidades, que oferecem mais conforto e assepsia. As melhores
condições de higiene diminuíram a incidência de febre puerperal e infecções
causadas pelo contato com instrumentos contaminados.
- Em 1903 a
polonesa Marie Curie ganhou o prêmio Nobel de Física junto com seu marido
Pierre e o colega Henri Bedquerel. Oito anos depois, Marie Curie recebeu seu
segundo Nobel, de Química. Em 1905 a revista “Íris” publicou: “a mulher aos 12
anos é a crisálida que espera a luz do amor para tornar-se borboleta. Aos 13 é
um poema lírico que falta a última estrofe. Aos 14 é um hino de harpa eólia.
Aos 15 é um astro em torno do qual rodopiam a graça, a harmonia, o amor. Aos 16
é uma estátua de Madona que procura um coração de homem para dele fazer o seu
altar. E caso não o encontre será uma lágrima da noite banhando um túmulo de
virgem.
- Em 1905 a
escritora Ernesina Lesina fundou em São Paulo a revista “Anima e Vita” para
convocar as mulheres para uma luta contra as formas de dominação. Em 1910 foi
organizado no Brasil o Partido Republicano Feminino, sob o comando da
professora Leolinda de Figueiredo Daltro.
- Em 1906 foi
formado na Grã-Bretanha o Sindicato Nacional de Mulheres Trabalhadoras.
- Em 1907 mulheres
casadas francesas adquiriram o direito de controlar seus próprios vencimentos.
- As islandesas
foram as primeiras européias a conquistar o direito de voto, em 1908.
- Em 1909,
existiam 914 professoras nas escolas municipais do Distrito Federal, enquanto
existiam apenas 50 professores. Em 1914 eram 1.574 professoras e 100
professores. Os dados constam na tese de doutorado “As Construtoras da Nação:
Professoras Primárias na Primeira República”, da pedagoga Lúcia Muller.
- Nota de um
jornal de 1910 intitulado O Rio Nu: “Qualquer mulher no Rio de Janeiro... pode
vive perfeitamente sem trabalhar, e como se costuma dizer, de braços cruzados.
Só o que não pode é cruzar as pernas”.
- Em 1910 uma moça
carioca foi vaiada e seguida na avenida Central (RJ) porque usava a última moda
de Paris, um jupe-culote, espécie de saia-calção, que realçava as formas
femininas. Para não ser agredida, a moça teve que entrar numa camisaria.
- A criação do Dia
Internacional da Mulher foi proposto por Clara Zetckin em 1910, no II Congresso
Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhagem. Um ano depois, em março,
os operários da Triangle Shirtwaist Company trabalhavam quando a empresa pegou
fogo. Cento e 25 mulheres foram mortas, juntamente com 21 homens. A partir de
então determinou-se o Dia Internacional da Mulher: 8 de março.
- Em 1910 foi
organizado no Brasil o Partido Republicano Feminino, sob o comando da
professora Leolinda de Figueiredo Daltro.
- Até 1911 toda
chinesa que nascia em boa família tinha os pés amarrados desde os 4 anos de
idade, para evitar que crescessem. É que o casamento dependia do tamanho do
pezinho. Quanto menor, melhor os dotes. Na Índia a mulher era tida como a deusa
da fortuna e quanto mais ela se enfeitava, mais atraía dinheiro para o marido.
- Em 1912 Sylvia
Pankhurt discursou sobre o direito de voto das mulheres na Inglaterra num
bairro operário de Londres, ao lado da mãe, Emmeline e da irmã Chistabel. As
militantes (conhecidas como sufragistas), conseguiram o benefício em
1928.Quando o cinema surgiu, os atores ganhavam muito pouco para atuarem em
filmes. Em 1916 atriz Mary Pickford foi a primeira a ganhar um algo cachê:
500.000 dólares. Já a atriz Elizabeth Taylor venceu a barreira de um milhão de
dólares por filme, em 1963.
- Em 1913 surgiu o
decote em V, em substituição às golas fechadas. A moda escandalizou e os padres
fizeram sermões condenando a indecência. As mulheres do Iêmen, país que fica no
sudoeste da Arábia, usam vestidos longos, xales pretos e cobrem a cabeça com um
véu preto.
- Em 1917 as moças
finas passam a ter aula de francês em casa, uma vez que elas vivem viajando
para a Europa e as publicações estrangeiras chegam no Brasil.
- Em 1917 a
estilista Coco Chanel lançou os cabelos curtos para as mulheres, por acaso. Ela
se preparava para uma festa quando queimou os cabelos num acidente doméstico.
Sem pensar duas vezes, ela cortou as madeixas na altura da nuca. Logo o corte
foi copiado por estrelas do cinema.
- Em 1917 foi
fundada a Associação Indiana Feminista para lutar pelo voto, educação e
reformas do direito hindu.
- Por volta de 1919
a operária brasileira Luíza Ferreira de Medeiros trabalhava na fábrica têxtil
Bangu e denunciou que o mestre Cláudio fechava as funcionárias no escritório
para manter relações sexuais com elas. Quem desobedecesse recebia punições.
- Até o começo do
século 20 as mulheres passavam quase a vida toda grávidas ou com bebês
recém-nascidos. Não existiam métodos anticoncepcionais e elas chegavam a ter
mais de 12 filhos. Por causa de tantos partos, acabavam muitas vezes fracas e
morrendo de qualquer doença banal.
- No começo do
século 20, nos Estados Unidos, Margaret Sanger, pioneira do movimento pelo
controle da natalidade, foi criticada por homens e mulheres ao defender o
direito à concepção, numa ocasião em que evitar filhos era proibido por lei.
- Em 1920, 50% dos
operários na indústria têxtil no Brasil eram mulheres, mas elas ganhavam menos
que os homens.
- Em 1920 aparece
o medicamento ‘A Saúde da Mulher’, para regular a menstruação. Nessa data as
revistas brasileiras passaram a anunciar medicamentos como o regulador
menstrual ‘A Saúde da Mulher’. E até 1920 não existiam absorventes íntimos e as
mulheres usavam toalhinhas durante a menstruação, chamada 1incômodo’. Depois de
usadas as toalhinhas era fervidas e estendidas para serem reutilizadas no próximo
ciclo. Eram feitas de tecido atoalhado e dobradas em 3 partes. Além de
volumosas eram anti-higiênicas.
- Em 1920 os
decotes ficaram mais generosos e surgiu o sutiã. Em 1925 o cumprimento das
saias esteve mais curto e as canelas femininas já podiam ser observadas. Para
acompanhar as moças usavam meias de seda, sapatinhos de salto e chapéus
quadrados de normalista, ao lado dos turbantes, da mirra e do barrete com pena.
Em 1927 as saias deixaram de se arrastar pelo chão e começaram a subir, deixando
aparecer as ligas. Pais e maridos protestaram contra a indecência.
- No começo do
século 20 a polícia do Recife deteve a menor Carmélia Eulina do Amaral Gusmão,
de 16 anos. Ela foi raptada pelo comerciante Delmiro Gouveia, de 39 anos, que
desapareceu. A menina foi encontrada na casa de um amigo do comerciante e
entregue a um tutor, pois a mãe dela não tinha posses.
- Nos anos 20 a
redatora Ana Rita Malheiros, da Revista Feminina, criticou o cinema: “O cinema
explora o escândalo, a futilidade, o amor ilegítimo... todas as jacas com que a
miséria da carne polui a criação divina. Insinua-se a malícia e a esperteza
malandra, derrama-se no coração ingênuo das esposas fiéis o vitríolo do
descontentamento, seduzindo-lhes o espírito fraco com a falsa beleza de
inverossímeis heróis”.
- Em 1922, de
volta dos Estados Unidos, onde participou da Primeira Conferência Pan-americana
de Mulheres, a brasileira Berta Lutz criou a Fundação Brasileira das Ligas pelo
Progresso Feminino. O objetivo era promover a educação da mulher, proteger mães
e crianças, obter garantias legais para o trabalho feminino, estimular a
participação da mulher nas questões sociais, previstos na Constituição. Neste
ano é realizado no Rio de Janeiro o primeiro Congresso Feminino Brasileiro sob
organização de Bertha.
- Em 1923
formou-se o Movimento Feminista nos Estados Unidos.
- Em 1923
formou-se no Egito o Movimento Feminista Egípcio para lutar pelo voto,
oportunidades educacionais e o fim do purdah e do véu.
- Em 1925 a
pintora Tamara de Lempicka retratou a duquesa de la Salle vestindo paletó e
calça comprida.
- Em 1926 a
pintora Tarsila do Amaral se casou com o escritor Oswald de Andrade. Mas ele
acabou tendo um caso com a escritora Pagu. Em um dos bilhetes para a amante ele
dizia: “Se o lar de Tarsila vacila, é pelo angu da Pagu”.
- Em 1927 as
mulheres conseguiram o direito de voto no Rio Grande do Norte e um ano depois
já podiam concorrer às eleições.
- A primeira
legislação relativa à educação das mulheres surgiu em 1927, mas a lei admitia
meninas apenas nas escolas elementares, não em instituições mais adiantadas.
- Em 1928 o barão
de Coubertin, em Amsterdã, pediu demissão do cargo de presidente de honra do
Comitê Olímpico Internacional, ao saber que as mulheres participariam da
abertura dos Jogos. Em 1936 o Comitê Olímpico Alemão não tinha boas atletas
para a competição do salto à distancia e obrigou o garçom Hermann Ratji a se
inscrever para a competição feminina. O travesti perdeu para 3 moças. Em 1948 a
pianista francesa Micheline Ostermeyer ganhou as provas de lançamento de disco
e peso.
- Em 1928 a
escritora inglesa Virginia Woolf escreve o ensaio ‘Um Quarto para Si’, sobre o
peso da Independência econômica na emancipação da mulher.
- Em 1928 a Revista
da Semana dá a receita para obter seios firmes, a pedido de uma leitora que
usou o pseudônimo de Desalentada. O assunto é tratado com seriedade na página
intitulada “Consultório da Mulher”.
- Em 1929 a
fazendeira Alzira Soriano, 31 anos, tomou posse na prefeitura de Lages,
interior do Rio Grande do Norte. Viúva, filha de um coronel da região, ela se
elegeu com 60 por cento dos votos. Ao receber o cargo, chegou a ser chamada de
prostituta por outras mulheres, às quais respondeu com sopapos e ofensas.
- Em 1929 a
capixaba Emiliana Viana Emery conquista na Justiça o registro eleitoral e o
direito ao voto. A mulher entrou na Política no Brasil neste ano, com eleição
de Alzira Soriano à prefeitura de Lages, pequena cidade do Rio Grande do Norte.
- Nos anos 30 a
atriz Marlene Dietrich usou terno e gravata, que passou a ser moda nos anos 40.
- Por volta de
1930, aos 30 anos de idade, Anna Sólon abandonou o marido, o jornalista
Euclides da Cunha, autor do livro ‘Os Sertões’, para ficar com seu primo,
Dilermando de Assis, um cadete de 18 anos. Ao descobrir o romance, Euclides
tentou se vingar, mas foi morto pelo amante da mulher na porta de casa. O filho
mais velho de Anna também morreu atingido pelos tiros. Ela acabou sendo
abandonada por Dilermando.
- Nos anos 30
atriz Marlene Dietrich provocou dúvidas sobre seu comportamento sexual quando
beijou uma mulher na boca no filme ‘Marroco’. No filme ela também usa roupas
masculinizadas.
- Só na década de
30 a ciência passou a estudar o quadro de sintomas que aparecem antes e depois
da menstruação.
- Em 1930 a gaúcha
Yolanda Pereira foi eleita Miss Universo. Em agosto de 2001 ela morreu de
insuficiência respiratória. A notícia foi pouco divulgada no Brasil.
- Em 1930 Amy
Johnson, uma secretária inglesa, tornou-se a primeira mulher a voar sozinha de
Londres até a Austrália.
- Em 1930 a casa
de João Dantas foi revirada por ordem do político João Pessoa. No local a
polícia encontrou cartas eróticas endereçadas à professora Ana Beiriz, que logo
foram publicadas nos jornais. Irritado, João Dantas matou o governador. Acabou
preso e se suicidou na prisão. Ao saber da notícia a professora fez o mesmo,
tomando veneno.
- Em 1930 foi
formada a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, que reunia associadas
com propostas de lutar pelo direito de voto.
- Em 1932 tomou
posse em São Paulo, Carlota Pereira de Queiroz, primeira deputada federal. No
mesmo ano o presidente Getúlio Vargas concedeu às mulheres alfabetizadas o
direito de voto.
- Em 1932 o
presidente Getúlio Vargas concede às mulheres alfabetizadas o direito de voto.
- Em 1933 foi
concedido o direito de voto feminino no Brasil e incluído na Constituição em
1934. Mas o voto feminino só pôde ser praticado no Brasil em 1945 com a queda
da ditadura getulista.
- Em 1933 o
absorvente ‘Modess’, importado dos Estados Unidos começa a ser vendido no
Brasil, e só em 1945 o produto passa a ser fabricado no país. O Modess era
usado preso a um cinto de elástico com presilhas e alfinetes. Para esclarecer
às consumidoras, a Johnson e Johnson criou a personagem Anita Galvão, que
respondia às perguntas nas revistas.
- Em 1934 a
Constituição Federal assegurou igualdade sem distinção de sexo, conquista
excluída da Carta de 1937.
- Em 1936 o rei
Eduardo VIII, da Inglaterra, abdicou da coroa para se casar com a plebéia
Wallis Simpson, que conheceu durante uma viagem. Ela era casada mas largou o
marido para viver com seu grande amor. Viveram felizes até a morte.
- A primeira
deputada, a paulista Carlota Pereira de Queiroz, ganhou o cargo nas eleições de
1932.
- Nos anos 30
surgiu uma nova mulher brasileira, que passou a escolher seus namorados e a
participar de reuniões que discutiam seu papel na sociedade. Nesta época foi
formada a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, que reunia cada
associadas para discutir sobre o direito de voto e outros assuntos políticos.
- Em 1945 houve
Sufrágio Feminino na França, Itália e Japão.
- Em 14 de agosto
de 1945, com o fim da guerra, o jovem marinheiro Carl Muscarello deu um beijo
na enfermeira Edith Shain, no centro de Nova Iorque. A cena foi flagrada pelo
fotógrafo Alfred Eisenstaedt. Em 1980 a revista Life conseguiu localizar a
moça, mas o jovem permanecia desconhecido, e muitos beijoqueiros apareceram
como se fosse o oficial. Muscarello só se apresentou num programa de TV. Ele
disse que naquele dia estava muito feliz e beijou várias mulheres, não apenas a
enfermeira.
- Em 1948, pela
primeira vez uma Declaração Universal dos Direitos do Homem proclamou que todos
os bens remunerados por ela deveriam ser reconhecidos e garantidos à mulher,
como ao homem, “sem distinção do sexo”. Mas na prática pouca coisa funcionou.
Tanto que em 1967 as Nações Unidas resolveram atrair a atenção dos
Estados-membros para uma declaração sobre a eliminação das discriminações, como
casamentos forçados de menores, não representação das mulheres nos órgãos
públicos, desigualdades na área de educação e trabalho, etc.
- Em 1949 foi
publicado o livro “O Segundo Sexo”, de Simone de Beauvoir, que falava sobre a
condição da mulher na sociedade e no lar. Em 1963 Germaine Greer escreveu “O
Eunuco Feminino” e Betty Friedan lançou “A Mística Feminina”, livros que falam
sobre a condição da mulher na sociedade.
- Em 1954 os
cientistas Gregory Pincus, C.R. Garcia e John Rock Queen criaram um preparado
hormonal que inibia a ovulação. A pílula anticoncepcional, que transfere o
controle de natalidade do homem para a mulher, é lançada no mercado.
- Em 1954 a atriz
Ava Gardner veio ao Brasil e quebrou o quarto do hotel Glória, onde estava
hospedada. Tudo porque levou um fora de um cantor baiano em início de carreira.
A atriz Lauren Bacall era apaixonada por Marlon Brando, que nunca ficou com
ela. Depois que o marido, Humprey Bogart morreu, ela tentou se aproximar do
cantor, mas Sinatra a dispensou. A filmagem de “Gilda” aconteceu em plena
vigência do Código Heyes, que proibia beijos ardentes e camas em cena. Mesmo
assim a atriz Hita Hayworth gravou a cena mais sexy do Hollywwood, em que ela
canta e tira as luvas com sensualidade.
- Na década de 60
e 70 as mulheres alisavam os cabelos com ferro quente. Atualmente se usa a
chapinha, que produz o mesmo efeito.
- O primeiro
smoking feminino foi lançado em 1960 pelo estilista Yves Sanit-Laurent. Na
década de 60 o sutiã passou a ser símbolo de repressão sexual. Durante um
concurso de miss América em Atlantic City, um grupo de feministas queimaram
seus sutiãs em praça pública. Em 1965 surgiu a meia calça.
- Em 1960 Sirimavo
Bandaranaike tornou-se a primeira chefe de estado em Sri Lanka. Em 1970 Na
Argentina, Isabel Perón tornou-se a primeira mulher presidente. Em 1980 Na
Islândia, Vigdis Finnbogadottir tornou-se a primeira mulher eleita
democraticamente presidente.
- Em 1960 a
publicitária americana Helen Gurley Brown escreve o livro ‘O Sexo e a Mulher
Solteira’, onde pregava o direito de a mulher tomar a iniciativa, viver com
liberdade a própria sexualidade, mesmo sem marido. Em 1963 a feminista
americana Betty Friedan lançou ‘A Mística Feminina’, que se tornou a bíblia da
libertação feminina. Na década de 60 também foi lançado ainda o ‘Relatório
Hite’ sobre a sexualidade da mulher, da sexóloga e psicóloga Shere Hite. Pela
primeira vez foi falado que o clitóris era o ponto máximo do prazer feminino,
desmistificando a tese de que o orgasmo era só vaginal.
- Em 1961 o
cientista R. Stafford tenta provar que os homens precisam herdar só um
cromossomo X para ser bem sucedido em matemática ou em tarefas de habilidade
espacial. As mulheres precisariam de um gene para matemática e outro para a
habilidade espacial em cada cromossomo X, o que ocorre com menos freqüência.
- Em 1961, através
de um bilhetinho o então presidente Jânio Quadros mandou proibir o maiô duas
peças. O bilhete dizia: “Quem não se apresentar na praia com vestuário
apropriado, guardando a necessária compostura, será punido com multa de 20 mil
réis.
- Em 1962
aconteceu a grande revolução feminina com a invenção da pílula
anticoncepcional, que oferecia sexo seguro, sem risco de gravidez.
- Em 1962 a esposa
deixa de ser tratada pelo marido e pode decidir sobre a própria vida, com a
mudança no Estatuto da Mulher Casada. O Código Civil Brasileiro, editado em
1916, inscrevia a mulher casada no rol das pessoas relativamente incapazes. E o
Brasil só admitiu a dissolução do casamento em 1977.
- Em 1963 a russa
Valentina Tereshkova, a primeira mulher astronauta, órbita 49 vezes em torno da
Terra, a bordo da nave espacial Vostok 6.
- Em 1964 as 17
meninas da seleção Japonesa de vôlei feminino ganharam a medalha de ouro nos
Jogos de Tóquio. Na entrega das medalhas o imperador pediu à população que as
ajudasse a encontrar um namorado.
- Nas Olimpíadas
do Japão, em 1964 a velocista polonesa Eva Klobuskowska ganhou a medalha de
ouro no revezamento quatro por cem, mas um ano depois ficou comprovado que ela
era homem. Em 1966 a esquiadora austríaca Erika Shinegger venceu o Campeonato
Mundial de Esqui. Vinte e dois dias depois ela devolveu a medalha e revelou que
se chamava Erik. Nas Olimpíadas de 1964, as japonesas reinaram durante três
anos, em regime de concentração, sob as ordens do treinador Hirofumi Daimatsu,
que as espancava. Elas ganharam o ouro invictas.
- Em 1967 a atriz
Ursula Andress foi considerada a mulher mais bela do mundo.
- Até 1969 o Banco
do Brasil não contratava mulheres. Já em 1994, 35% de seus funcionários eram do
sexo feminino.
- Em 1970 a
publicitária americana Joan Garrity usando o pseudônimo J, lançou o livro “A
Mulher Sensual”, com dicas de como ter prazer no sexo, sozinha e com o
parceiro. Em apenas 3 meses o volume vendeu 14 edições nos Estados Unidos.
- Nos anos 70 a
feminista americana Glória Steinem lançou a revista Ms., prefixo que passa a
ser usado também pela mulher casada. Antes a mulher usava mrs.
- Na década de 70
as revistas femininas passam a abordar temas sexuais com mais liberdade. A
palavra orgasmo foi usada pela primeira vez pela revista Nova, em outubro de
1973.
- Nos anos 70 as
mães de presos políticos protestam em Buenos Aires, criando assim a associação
Mães de Mayo.
- Nos anos 70 a
fábrica de brinquedos Estrela lançou a boneca “Amelinha”, que passa, espana e
encera.
- Em 1972 já havia
60 prefeitas no Brasil. Em 1990 havia 58 mulheres nas Assembléias Estaduais.
- Nas Olimpíadas
de 1972 e 1976 a nadadora alemã Kornelia Ender admitiu que era dopada sem
saber. E nadadora australiana Dawn Frase foi a única que vendeu os 100m livre
em 3 olimpíadas (1956, 1960 e 1994). Já a nadadora também australiana, Shane
Gould conquistou recordes e cinco medalhas na Olimpíada de 1972 e se aposentou
aos 15 anos. A holandesa Fanny Blankers-Koen ganhou quatro medalhas nas
Olimpíadas de 1936 e 1948, após fracassar em Berlim, 12 anos antes. As mulheres
da antiga União Soviética mantiveram uma invencibilidade no basquete feminino,
que durou 18 anos, a partir das Olimpíadas de 1976. a atração principal era a
gigante Semenova, com 2,10m e 128kg.
- Em 1974 Na
Argentina, Isabel Perón torna-se a primeira mulher presidente.
- Em 1975 o
psicólogo americano Paul Cameron mostrou que a mulher de meia-idade nos Estados
Unidos achava o sexo menos importante do que dormir ou realizar qualquer tarefa
doméstica. E por não fazerem muito sexo, a maioria delas sofria de enxaqueca.
Já em 1990, o Relatório Janus de comportamento sexual mostrou que 43% das
americanas com mais de 65 anos têm uma vida sexualmente ativa. Isso se daria
porque nesta idade os filhos já estão criados e há mais intimidade com o
parceiro.
- A ginasta romena
Nádia Comannecci, aos 15 anos, ganhou medalhas em 1976 e 1980, ganhando em
Montreal, sete notas 10. Antes dela o placar eletrônico estava programado para
mostrar notas até 9,99.
- Na Itália, até
1977 o crime de honra constava no Código Penal e previa penas de 3 a 5 anos de
prisão para os culpados de assassinar filhas, mulheres e irmãs pegas em
flagrante sexual.
- Em 1979 a
inglesa Margareth Thatcher foi eleita primeira-ministra da Grã-Bretanha.
Formada em Química formada em Oxford passou a ser conhecida como Dama de Ferro,
por impor duras medidas econômicas no país. Durante seu governo ela evitou
qualquer associação com o feminismo.
- Em 1979 a TV
Globo exibiu ‘Malu Mulher’, com Regina Duarte no papel principal. No seriado
ela se separa do marido e passa a criar a filha sozinha, mostrando a nova
mulher, que trabalha e cuida da casa. Em 1980 a novela da Globo, ‘Agua Viva’,
mostrou ao Brasil o topless na praia. No mesmo ano surgiu o programa ‘TV
Mulher’, na mesma emissora com apresentação de Marília Gabriela. O vespertino
discutia sexo, beleza, moda e Direito de 8 às 11 da manhã.
- Em 1980 Na
Islândia, Vigdis Finnbogadottir torna-se a primeira mulher eleita
democraticamente presidente.
- Em 1980 as
jogadoras do time de hóquei na grama do Zimbágue receberam cada uma um boi do
ministro de Esportes, como prêmio. A maratonista suíça Gabrielle Andersen
Schiess, 39 anos, participava dos Jogos Olímpicos em Los Angeles, em 1984,
quando não conseguiu mais correr. Os organizadores queriam que ela parasse, mas
Gabrielle insistiu e ao completar a volta cambaleando, foi aplaudida de pé pelo
público.
- Na Argélia, em
1980, um projeto de lei propunha a especificação do comprimento da vara com que
um homem pode bater na mulher.
- Na Inglaterra,
até 1982, o homem podia bater à vontade na sua mulher, desde que não a matasse.
- De acordo com os
dados do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), 17%
dos aprovados em concursos para juiz em 1985 eram mulheres. Em 1995 elas eram
29%.
- A Igreja
Anglicana passou a permitir a ordenação de reverendas a partir de 1985. Na
ocasião, Carmem Ethel Gomes foi a primeira mulher com direito a rezar missa e
realizar casamentos e batizados. Atualmente, dos 34 países que integram a
Comunhão Anglicana, apenas 15 permitem que as mulheres celebrem uma missa. Em
agosto de 1985 foi criada a Primeira Delegacia de Mulheres no Brasil, no centro
de São Paulo. Atualmente existem 124 em todo o Estado.
- Em 1986 as
islandesas conseguiram licença maternidade de 6 meses.
- Em 1988 a
Constituinte assegura igualdade para homens e mulheres na chefia das famílias.
- Em 1988
cientistas descobriram um túmulo coletivo com cerca de cem corpos de bebê do
sexo feminino. Na Antiguidade o nascimento de um menino era mais bem recebido
por causa dos direitos de herança e da perpetuação do nome da família.
- Nos início dos
anos 90, várias mulheres que estavam de 15 a 50 quilos acima do peso foram
clicadas pela fotógrafa Alice Ramos, 26 anos, para a exposição “Redondamente
Enganada”, na Segunda Bienal Internacional de Fotografai, em Curitiba. Em
seguida a mostra foi para a França, onde foi exposta na Galerie J&J
Donguy, dentro do projeto Bahia em Paris.
- A atriz Demi
Moore posou nua para a revista Vanity Fair, aos 8 meses de gravidez. O exemplo
foi seguido depois por várias artistas em todo o mundo. Antes dela a cantora
brasileira Wanderléia já tinha posado nua grávida de 7 meses, em 1990.
- Em 1991 o juiz
Clarence Tomaz, 43 anos foi acusado de convidar para sair e contar suas proezas
sexuais para sua secretária Anita Hill. Ela o denunciou e o caso foi parar na
Justiça. Por causa da denúncia o juiz não pode ocupar o cargo na Suprema Corte.
A partir daí surgiu o termo assédio sexual, que prevê punição para a tentativa
de sedução de funcionários por seus superiores no trabalho. No Brasil a lei
passou a valer em 2001, com a sanção do presidente Fernando Henrique Cardoso.
- Em 1991 o papa
João Paulo II diz que o lugar de uma mulher é no lar, zelando pela família e
não fora, trabalhando.
- Na década de
1990 o Instituto Militar de Engenharia, IME, teve um grupo de 10 meninas
aprovadas no vestibular. A escola forma oficiais do Exercito há 200 anos. As
alunas têm aula de tiros, manejo de armas pesadas, simulação de sobrevivência
na selva e provas de corrida.
- As Olimpíadas de
Inverno de Albertville de 1992 utilizaram pela primeira vez um exame
considerado infalível para definir o sexo do atleta. A intenção do COI, Comitê
Olímpico Internacional, é evitar o vexame de receber de volta medalhas de
esportistas que disputaram provas na condição de mulher, mas que na verdade
eram homens. O exame consiste na raspagem da mucosa bucal para verificar os
cromossomos atrás do gene SRY, que indica a masculinidade de uma pessoa.
- Em 1992 a
americana Naomi Wolf publicou o livro ‘O Mito da Beleza’, em que acusa a indústria
cosmética e a mídia de criar uma imagem ideal de mulher, que oprime e angustia
a mulher comum.
- Desde 1992, na
Argentina, os partidos políticos estão obrigados a reservar 30% das
candidaturas para mulheres.
- Em 1992 homens
americanos circuncizados criaram nos Estados Unidos uma Associação para
abolição da prática de Circuncisão. Eles reclamam que se sentem mutilados e
divulgam métodos para fazer com que a pele seja restaurada. Uma das sugestões é
pendurar pesos de até meio quilo no pênis até que a pele volte a recobrir a
glande. No Brasil a circuncisão é conhecida também como operação de fimose, que
consiste em cortar o prepúcio, a pele que recobre o pênis, quando o homem ainda
é crianças.
- Em 1993 Masako Owada
aceitou se casar com o príncipe japonês Narukito. O pedido de casamento já
tinha sido recusado 2 vezes pela pretendente.
- Em 1993 a
feminista Elisabeth Badinter lançou o livro ‘XY’, com a teoria de que o homem é
mais frágil que a mulher, nos aspectos biológicos e psicológicos. Ela cita em
seu livro a descoberta de que o embrião, nas primeiras semanas depois a
concepção, não tem sexo definido.
- Na década de 90
o papa João Paulo II autoriza meninas para subir ao altar como coroinhas em
igrejas católicas de todo o mundo. Antigamente existia uma parte da igreja
reservada para as mulheres, era o matroneo. Em 1973 um documento da Cúria
Romana autorizou que mulheres católicas leigas ministrassem sacramentos se não
houvesse um padre por perto. Um ano antes os homens ganharam o mesmo direito.
- Em 1994 duas
mulheres disputaram a vice-presidência da República, 613 as Assembléias
Estaduais, 189 a Câmara Federal, 18 ao Senado, e 10 aos governos estaduais.
Neste ano o Congresso contava com 26 deputadas e duas senadoras.
- Em 1994, 66% dos
trabalhadores nos Estados Unidos, eram mulheres. No Brasil eram 33%, no México
22% e na Argentina 33%. Segundo a Organização Internacional do Trabalho,
somente em 475 anos a mulher terá condições de competir com o homem nas esferas
do poder econômico.
- Desde 1992, na
Argentina, os partidos políticos estão obrigados a reservar 30% das
candidaturas para mulheres.
- Em 1993
Hollywood lançou o filme ‘Proposta Indecente’, com Robert Redford e Demi Moore,
onde o galã oferece um milhão de dólares para passar a noite com a personagem,
que é casada e apaixonada pelo marido.
- Em 1993, na
Bósnia, mulheres eram usadas como instrumento de faxina étnica contra a
população de religião muçulmana. Estupradas, muitas acabavam engravidando e ao
dar à luz, abandonavam os recém-nascidos no hospital. Para as mães se trata de
um ato de humilhação e de vergonha. O número de grávidas ultrapassa 1000,
segundo a Cáritas, uma organização humanitária ligada á Igreja Católica. Na
ocasião, 20.000 mulheres foram estupradas na Bósnia, a maioria muçulmana.
Muitas eram violentadas todos os dias e muitas vezes com garrafas, o que acabou
provocando infecções.
- Em abril de 1995
a atriz pornô italiana Cicciolina fez campanha da deputada exibindo os seios.
Já a vedete peruana Suzy Díaz foi ao encontro dos eleitores de fio-dental e com
seu número eleitoral (13) pintado nas nádegas. Em novembro deste ano a repórter
da revista Veja, Valéria França, ganhou o 17o Prêmio Vladimir Herzog, de
Direitos Humanos pela reportagem ‘O suor dos pequenos’, publicada em 30 de
agosto.
- Desde 1996 uma
lei obriga que cada partido deve reservar 25 de suas vagas para candidatas
mulheres.
- Em 1996 a mulher
brasileira participou pela primeira vez dos jogos Olímpicos. O país conquistou
três medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze, em Atlanta, Estados
Unidos.
- Desde 1996 uma
lei obriga que cada partido deve reservar 25 de suas vagas para candidatas
mulheres.
- Em 1996 várias
revistas brasileiras se recusaram a publicar anúncios de lingeries da Du Loren,
que consideraram machistas. Em uma delas uma mulher aparece sendo violentada e
esbofeteada. Ao lado, aparece a frase “Legalizem logo o aborto. Não quero ficar
esperando”. A propaganda foi feita pela agência Doctor. (1996).
- Em 1998 a
polícia da Jordânia registrou 25 assassinatos de mulheres praticados por seus
parentes. Os crimes teriam sido cometidos por adultério, estupro, virgindade ou
casamento contra a vontade da família. No local até as mulheres violentadas são
pecadoras e por isso, muitas vezes, são mortas pela própria família. Para
proteger as vítimas, a polícia costuma colocá-las na cadeia.
- O Ministério da
Saúde no Brasil lançou em 1998 a campanha de prevenção contra a Aids em que um
homem conversava com seu próprio Pênis, apelidado de Bráulio. Pessoas
registradas com esse nome ameaçaram ir á Justiça e a campanha foi tirada do ar
pelo próprio ministro Adib Jatene. Os outros nomes tradicionalmente conhecidos,
como Brother, Xara e Bimbo, foram rejeitados pelo Ministério da Saúde.
- Em 1999
trabalhadoras da fábrica de lingerie Marilan, no Rio de Janeiro, denunciaram ao
Ministério do Trabalho, que eram constrangidas ao passar por revista íntima do
chefe.
- Em 1999 a
dançarina Carla Perez colocou o bumbum no seguro por 12,3 milhões de reais. Já
a bailarina Ana Botafogo colocou as pernas no seguro por 40 mil reais. Já os
seios da atriz Sophia Loren valem 150 mil reais, o mesmo valor do rosto da
atriz Ornella Muti. Por outro lado o corpo da modelo Claudia Schiffer vale três
milhões de reais e as pernas de Cláudia Raia valem um milhão.
- Em 2000, 147.000
mulheres deram queixas contra os parceiros nas delegacias de São Paulo. No Rio
de Janeiro, de 1991 a 2000 o registro de casos de lesão corporal em mulheres
pulou de 17.596 para 34.831.
- Em dezembro de
2000 Corte Européia de Justiça deu uma sentença que garante às mulheres alemãs
o direito de ingressar em todos os setores das Forças Armadas. A partir deste
ano, as mulheres brasileiras passam a pedir o salário-maternidade pela
internet, na página da Previdência Social. A idéia do governo é livrar as
gestantes das filas nos postos do INSS.
- Em junho de 2001
o Ministério da Justiça, em parceria com a Organização das Nações Unidas,
começaram a segunda etapa da pesquisa Circuito e Curtos-Circuitos do
Enfrentamento do Abuso Sexual, em Vitória, Espírito Santo.
- No carnaval de
2001 a música mais tocada em Salvador foi ‘Tapa na Cara’, do grupo Pagodart.
Indignados, deputados, artistas, a secretária de Segurança, Kátia Alves e o
prefeito Antônio Imbassahy, mobilizaram-se para que a música fosse proibida.
Segundo a prefeitura de Salvador, 80% das ocorrências policiais de agressão
registradas nas festas e bailes estão relacionadas com a música. Segundo o
Pagodart a canção teria sido feita depois que uma ex- namorada do vocalista
Alessandro Cerqueira teria pedido uns tapas de amor.
- Em junho de 2001
foi lançado em Uberlândia (MG), um ônibus cor de rosa só para mulheres, que não
aguentavam mais o assédio dos passageiros. A iniciativa partiu da prefeitura e
organizações femininas.
- A Secretaria
Estadual de Saúde informou em 2001 que 2.309 mulheres vítimas de violência
doméstica foram atendidas pelo Centro de Atenção à Mulher Vítima de Violência
nos 32 meses de funcionamento do SOS Mulher. As vítimas têm entre 19 e 29 anos.
A maioria delas vem de lares violentos. De setembro de 1999 a setembro de 2001
foram atendidos 166 casos de violência sexual, incluindo 17 estupros domésticos
e 79 não domésticos.
- Em 2002, em todo
o mundo, uma em cinco mulheres já sofreu violência física ou psicológica. E a
cada cinco anos, as mulheres perdem em média um ano de vida em decorrência da
violência doméstica. Na América Latina e no Caribe, essa violência atinge de
25% a 50% do sexo feminino. Nos Estados Unidos, por ano, 700 mil mulheres são
violadas. No Brasil, cerca de 70% dos crimes contra as mulheres, são cometidos
pelos próprios maridos ou companheiros.
- Em Quito,
Equador, 80% das mulheres se queixam de ter sido molestadas por maridos e
amantes. Na Nicarágua, 44% dos homens admitem bater nas mulheres. (2001)
- Segundo o
Ministério da Justiça, em 2001, dos 223 mil presos no país, 213 são do sexo
masculino. O Estado de São Paulo tem o maior numero de presas, com 5.138, sendo
que 3.541 estão detidas em delegacias e cadeias públicas. Em segundo lugar vem
o Rio de Janeiro com 662 mulheres no sistema carcerário. Paraná e Rio Grande do
Sul vêm em seguida com 484 e 434 presas respectivamente.
- A partir de 2001
as forças Armadas da Alemanha passaram a incorporar mulheres, pela primeira vez
na história. Para conviver com elas os soldados do Exército tiveram que fazer
um curso intensivo. A medida foi tomada depois que a engenheira elétrica, Taja
Kreil, entrou na Justiça contra o Exército, que a rejeitou, apesar de ter
passado num concurso público em 1996. Nos Estados Unidos cerca de 92% dos
postos militares estão abertos às soldadas, mas com algumas ressalvas. No
Brasil, desde a Segunda Guerra Mundial as mulheres podem entrar nas Forças
Armadas, em serviços de enfermagem. A partir de 1980 elas puderam disputar uma
vaga na Marinha.
- A agência de
publicidade Eva, de São Paulo, em junho de 2001 passa a aceitar apenas
profissionais do sexo feminino, além de oferecer babás para os filhos das
funcionarias e clientes e o TPM Day, folga mensal para as mulheres nervosas,
durante o período menstrual.
- Em junho de 2001
o Provão registrou uma participação maior das mulheres, que desde 1998 representam
62,3% do total de inscritos. O maior índice se deve sobretudo a inclusão do
curso de Pedagogia. Dos 49,8 mil inscritos, 93,5 são mulheres. Na área de
Farmácia elas são 68,7%. Já Engenharia Mecânica tem a menor participação
feminina, com 4,4%. Na primeira avaliação em 1996, o público feminino
correspondia a 45,1%.
- Em 2001 a dona
de casa americana Laura Doyle, 33 anos, lançou o livro ‘Mulheres Submissas’,
onde dá a receita para um casamento estável. A obra chegou à lista dos mais
vendidos nos Estados Unidos. Entre as dicas estão: a esposa deve sempre deixar
que o marido tome as decisões, que não devem ser discutidas pelas esposas. A
mulher deve ser uma mãe para o marido, cuidando das roupas e da alimentação
dele. Se o marido for infiel, cabe à esposa fingir que não percebe. E sempre
fazer sexo quando ele quer, independente da própria vontade.
- Conquista do
direito de voto feminino: Nova Zelândia, em 1893, URSS em 1917, Brasil em 1932,
França em 1945, Japão em 1945, Argentina em 1946, Suíça em 1971 e
Liechtensteinn em 1984. No Brasil, primeira senadora em 1979 (Eunice Michiles)
e primeira deputada federal em 1933, Dra. Carlota P. Queiroz.
- Em 2000 o
clérigo Lermal guran publicou na Turquia e Espanha o livro 'guia do Muçulmano',
onde sugere que os maridos batam nas mulheres que forem teimosas. A surra não
deve atingir os seios, o estômago ou o rosto. Se a mulher estiver doente e não
puder cumprir suas obrigações domésticas, o homem pode arrumar uma segunda
esposa se não tiver dinheiro para pagar uma empregada. Ele diz que os 'homens
são superiores às mulheres'.
- Em 1964 foi
criado no Brasil a Associação das Donas-de-casa, a partir da Ação Católica
Operária. O grupo não se considerava uma entidade feminista. O primeiro grupo
exclusivamente feminista a surgir foi o Nós, Mulheres, fundado em 1975, em que
as reuniões aconteciam numa sala emprestada pelo comitê do suplente de senador
Fernando Henrique Cardoso. Até 1980 existiam em São Paulo, 9 grupos feministas
pequenos, contando com 10 a 70 militantes.
- O tráfico de
seres humanos se intensifica numa guerra. No sudeste asiático jovens são
vendidas por 50 a 700 dólares a organizações ilícitas que as revendem a países
desenvolvidos. Algumas acabam em bordéis locais. De 1992 a 1995, na guerra da
Bósnia 75 das traficadas deixaram suas casas por uma falsa oferta de emprego e
acabaram sexualmente escravizadas. Na Libéria, de 1990 a 1998 6 mil crianças
foram registradas como filhas de combatentes. Suspeita-se que muitas tenham
sido frutos de estupro e várias foram abandonadas pelas mães. Mulheres são
ainda vítimas de ferimentos por armas de pequeno porte e minas terrestres. Com
o fim da guerra elas sofrem de desemprego, fome e consequências de agressões
psicológicas.
- No Brasil,
mulheres que perderam seus filhos criaram associações para reencontrar as
crianças, como 'As Mães de Acari', 'As Mães da Sé', 'Mães da Candelária'.
- Na Bahia existem
202 delegacias e 45% delas são comandadas por mulheres. Em São Paulo esse
índice não ultrapassa 10.
- Em setembro de
1970 mulheres entraram pela primeira vez no McSorleyss, um bar nos Estados
Unidos, que em 117 anos, nunca aceitou a entrada do sexo feminino. Na Estátua
da Liberdade foi colocada a faixa: 'Mulheres de todo o mundo, uni-vos'. As feministas
também lotaram a 5a Avenida, em Nova Iorque para protestar contra o privilégio
dos homens e o patriarcado na sociedade americana, e comemorar os 50 anos da
conquista do voto feminino. Elas também não entravam no Yale Club, no
University Club e no New York Athletic Club. A restrição contra as mulheres foi
derrubada pelo prefeito Lindsay, ao assinar uma lei proibindo a exclusão das
mulheres em bares, restaurantes e logradouros.
- Nos anos 60 a
congressista Martha Griffiths ficou famosa ao defender Rosa Parks, uma negra
detida por ter-se recusado a ceder seu lugar a um branco. Com isso houve
boicote contra os ônibus por quase um ano. Antes havia uma lei que fazia
distinção entre homens e mulheres. No Congresso a medida foi derrubada por 350
a 15 votos.
- Nos anos 50 a
Companhia de Seguros Novo Mundo segurou por 1 milhão de cruzeiros as pernas de
Vera Lucien, intérprete de bailados afro-brasileiros. Assim, ela não poderia
participar de guerra, invasões, motins, tumultos ou revoluções, nem prestar serviços
às Forças Armadas ou se suicidar, e praticar esportes violentos. Depois de
Vera, a vedete Eloina também fez seguro no valor de 2 milhões de cruzeiros pelo
corpo todo.
- Na Finlândia as
mulheres estão à frente em seus direitos. Na política elas ocupam 10 dos 18
ministérios. Entre os 200 deputados, 75 são mulheres. Foram as primeiras a ter
direito a voto na Europa, em 1906. No trabalho, elas têm direito a 11 meses de
licença-maternidade, prorrogável por mais 3 anos. Elas ganham 80% dos salários
deles. Na Educação são maioria nas universidades, principalmente em cursos de
medicina e direito.
- Em 1983 foi
criado o PAISM, Programa de Assistência Integral à Saúde, a primeira tentativa
de elaborar no Brasil uma política pública de saúde levando em consideração a
mulher como trabalhadora, esposa e cidadã.
- No Brasil se
praticam 3 a 4 milhões de abortos por ano. Muitas recorrem a clínicas
clandestinas ou usam medicamentos e chás abortivos. O primeiro hospital do país
a oferecer hospital que faz a interrupção da gravidez é o Hospital Municipal do
Jabaquara, em 1994.
- A rede pública
de saúde no Sudeste, em 1994 atingia 81,9% da demanda por consultas
ginecológicas. No Norte eram apenas 40,8% e no Nordeste 51,6%.Apenas 27,4 das
mulheres nordestinas entre 15 e 54 anos usam algum recurso para evitar a
gravidez. Na Região Sul esse índice sobe para 45,3%. A Região Sul é a que mais
usa pílulas anticoncepcionais - 25% das mulheres entre 15 e 24 anos optaram
pelos comprimidos. O Nordeste é o que menos usa - 9%.
- O câncer de colo
de útero é um dos mais fáceis de detectar e extirpar, mas ainda matava 2660
mulheres ao ano no Brasil. O Nordeste tem mais filhos por mulher que o Sudeste:
5 contra 3. Nas zonas rurais, 35,6 dos partos são feitos em casa, contra 7 nas
áreas urbanas. No Sudeste 37,6% das crianças nascem de cesárea, contra 20 no
Nordeste. E é no Nordeste que as mães menos amamentam os filhos no seio. São em
média 7 meses de amamentação, contra os 9 meses no restante do país. A Região
Norte é onde mais mulheres morrem em decorrência da gestação ou do parto. São
450 mortes para cada cem mil crianças nascidas vivas. Na região Sul e Sudeste
esta cifra cai para 100. (1994)
- No Afeganistão,
a queda do Talibã não livrou as mulheres de cobrir a cabeça com a burka. É que
com o pano, elas escondem o corpo dos homens que agora ocupam o poder (muitos
têm histórico de abusos). E lá o estupro é relativamente tolerado. Durante 5
anos elas sofreram com a polícia religiosa, que as espancavam caso estivessem
com o rosto descoberto. Elas não podiam estudar, trabalhar, rir alto ou usar
maquiagem, nem ser tratadas em hospitais. (2004).
- Em Araçuaí (MG),
todo mês de abril 18 mil homens da cidade parte em direção ao sul do Estado e a
São Paulo em busca de trabalho, e ficam onde encontram até meados de novembro,
quando voltam para matar saudades da família. As mulheres, que ficam, se
dedicam ao artesanato de barro e ao tear, atividades tradicionais da região do
Vale do Jequitinhonha. A cidade foi criada por uma prostituta, Luciana
Teixeira. Sua herdeira, a prostituta Maria Cheirosa, mantém um bordel, o 'Para
Todos', que só fica cheio de novembro a abril.
- Em Guariba (SP),
cerca de 10 mil homens abandonam a cidade no mês de abril em busca de trabalho,
deixando em casa mulher e filhos. Guariba ficou conhecida como a 'cidade das
mães solteiras', uma vez que a maioria está grávida quando ficam sozinhas. Eles
só ficam em Guariba por 6 meses, quando tem trabalho no corte de
cana-de-açúcar. A maioria dos homens são do Vale do Jequitinhonha (MG). O mesmo
acontece na em São Bento, na Paraíba, quando as bordadeiras, varandeiras,
passadeiras e leiteiras, são viúvas de maridos vivos. Eles saem de casa todo
ano para vender os produtos feitos pelas mulheres pelo país.
- A África do Sul
é um dos lugares mais violentos do mundo. Lá o estupro é comum, e as vítimas
são principalmente meninas. Os bandos de jovens chegam a competir quem violenta
mais. A cidade registra até 116 ocorrências por grupo e 100 mil habitantes.
Revoltada com a falta de punição, geralmente os familiares fazem justiça com as
próprias mãos.
- No Afeganistão
as mulheres chegaram a exercer alguns direitos antes da tomada do poder pelos
Talibans. Antes de 1996 elas ministravam 60% das aulas na universidade, e 70%
no ensino básico. Nos cargos públicos representavam 60%. Desde 1979 as afegãs
estavam proibidas de usar maquiagem e eram proibidas de sair de casa sem a
burka. O Taliban caiu em 2001, com a invasão dos Estados Unidos ao Iraque. Para
os militantes as mulheres são a fonte de tentação.
- Em 1943 a
francesa Louise Giraud foi guilhotinada por prática de aborto e foi uma das
últimas mulheres a receber essa pena no país. Trinta anos mais tarde o aborto
foi legalizado na França. Em 1990 o país introduziu a 'pílula do dia seguinte'.
No final do século 19 o aborto na França era considerado 'crime contra a
nação'.
- Na Idade Média o
cristianismo ajudou a legitimar o cinto de castidade e a tradição de oferecer
virgens ao senhor feudal antes da noite de núpcias. Com a Inquisição
estabeleceu-se uma relação direta entre a mulher, a bruxaria e o sexo.
- Até os anos 80,
no Brasil usava-se o termo 'legítima defesa da honra', para justificar crime
contra a mulher e assim ser absorvido do assassinato.
- O chamado Lobby
do Batom, em 1996 liderado pela deputada Martha Suplicy (PT-SP), no Congresso
Nacional, permitiu que cada partido passasse a reservar 20% do total de vagas
para as mulheres. Até então cada partido só apostava num nome feminino para a
corrida eleitoral. Nas eleições de 1992, 171 dos 4.974 municípios brasileiros
colocaram mulheres na cadeira de prefeito.
- Meninas que não
praticam esportes de competição costumam ter a primeira menstruação entre os 12
e 13 anos de idade. Com ginastas essa média sobe para 16 e 17 anos, por causa
do alto ritmo de treinos e do baixo nível de gordura corporal.
- Na China, por
causa da política de um só filho por casal instituída em 1979, meninas
recém-nascidas são abandonadas na rua, ou colocadas em orfanatos, onde são
amarradas em berços e morrem por inanição. O fato foi denunciado pela médica
Zhang Shuyun, que trabalhou no Instituto de Beneficência Infantil de Xangai. As
maldades resultaram no documentário 'Os Quartos das Morte'. A médica fugiu para
os Estados Unidos. Escapa da morte crianças que conseguem ser adotadas.
- Em Jangju, no
sudeste da China cerca de 75 famílias vivem em fortalezas com toda a família e
nestas casas as mulheres cuidam da casa, das plantações, da educação dos
filhos, enquanto os maridos moram nas cidades. A tradição dos hakkas manda as
mulheres irem morar com a família do marido a partir do dia do casamento. Elas
estão sempre sob a vigilância das sogras.
- Em 415, em
Alexandria, a pensadora Hipácia, famosa por sua beleza, foi esquartejada por
uma turba de cristãos fanáticos. Na época a disputa religiosa era violenta no
Egito.
- Na Índia antiga
a mulher se declarava ao pretendente atirando-lhe um limão.
- No começo do
século 20 mulheres polonesas vieram ao Brasil com a promessa de casamento. Mas
ao chegarem no porto, ficavam sabendo que estavam nas mãos de cafetões e
terminavam por se prostituir. Elas ficaram conhecidas com polacas.
- Em 1968 a atriz
Vanessa Redgrave foi impedida de viajar de avião porque estava grávida e se
esqueceu do atestado médico exigido pela companhia italiana para todas as
gestantes. Ela, que iria para Roma, deu um escândalo no aeroporto de Londres.
- A masturbação
feminina no século 16 era praticada pelos médicos nas pacientes contra a
histeria (que na época era conhecida por oscilações de humor provocadas pela
insatisfação sexual). Esse procedimento médico incentivou a indústria de
brinquedos masturbatórios destinados às mulheres e no começo do século 20 houve
uma explosão de aparelhos destinados a popular os profissionais de massagear as
genitálias femininas. Surgiram então os vibradores elétricos e as máquinas
hidroterápicas que eram vendidos em lojas de departamento.
- A tecnologia
trabalhou para a mulher na década de 60 e amenizou sua condição doméstica, com
a criação dos eletrodomésticos.
- O concurso de
Miss é cheio de exigências que se não forem cumpridas, recebe de volta os
prêmios das vencedoras, além do cetro e da coroa. Em 2004 a miss Universo Índia
Laxmi Pandit teve a coroa confiscada por mentir a idade e esconder um suposto
casamento. Em 2003 a Miss Brasil Josiane de Oliveira também foi punida por
esconder que era casada. Em 2002 a miss Universo russa Oxana Fedorowa foi
demitida 5 meses depois do concurso por engordar 7kg e se recusar a participar
de alguns compromissos. Em 2001 a miss Universo porto-riquenha Denise Quinones
foi obrigada a perder 5kg, ou perderia a coroa. Em 1983 a Miss América Vanessa
Williams, primeira miss negra dos Estados Unidos, teve o título cassado por ter
posado nua para uma revista (ela acabou virando atriz e cantora).
- A escritora Lya
Luft foi premiada pela Fundação Conrado Wessel na categoria literatura e
escritora e colunista. Os premiados receberam 100 mil reais (7/6/2004).
- A violonista
Rosinha de Valença morreu hoje aos 63 anos vítima de insuficiência
respiratória. Maria Rosa Canela interrompeu a carreira em 1992 após um derrame
cerebral que a levou ao coma (10/06/2004).
- A advogada
Juliana Brizola acusou o deputado Pompeo de Mattos, presidente do PDT gaúcho,
de assédio sexual. Aos 28 anos, neta do presidente nacional do partido, Leonel
Brizola, ela formou a acusação nas instâncias do partido. O deputado renunciou
ao cargo (1/5/2004).
- Morreu hoje a
atriz inglesa Anna Lee, aos 91 anos, de pneumonia em Los Angeles. Ela atuou nos
filmes 'Como era verde o meu Vale', 'A Noviça Rebelde' e da série de TV
'General Hospital', atuando mais de 20 anos numa cadeira de rodas, depois de
sofrer um acidente que a deixou paralítica (14/5/2004).
- Entre 1984 e
1994 surgiram no Brasil 50 organizações femininas em 16 Estados voltadas para a
questão racial. Esses núcleos privilegiam a mulher negra.
- A mulher que
trabalha aos poucos consegue alguns benefícios. Na Eletrobrás, em 1994, elas
conseguiram redução da carga horária (2 horas por dia) à funcionária que
estiver amamentando. O Sesi e o Senai concedem mais 36 dias de
licença-maternidade para aleitamento, além dos 4 determinados por Lei. Já os
bancos privados reembolsam às funcionárias por mês, entre 46 e 58 dólares por
filho até a idade de 6 anos e 9 meses. O dinheiro serve para pagamento de
creche ou contratação de auxílio doméstico.
- Em fevereiro de
1987 as funcionárias da fábrica de lingerie Valisére em Santo André (SP), fizeram
paralização por 3 semanas e o protesto, conhecido como a crise do cheiro (na
empresa um forte cheiro invadia a produção e causava náuseas), entrou para a
história do sindicalismo feminino. Elas percorreram as ruas da cidade com os
cartazes: 'Vai faltar calcinha'. Desta greve surgiu o Sindicato das Costureiras
do ABC, que em 1994, tinha mil trabalhadoras na base.
- Só na USP, entre
1990/91 foram apresentadas 98 teses de mestrado, doutorado e livre-docência
sobre a mulher, sendo 50 delas defendidas nas faculdades de Medicina e
Enfermagem.
- De acordo com o
Código Civil de 1916, a virgindade é parte essencial do casamento e conforme os
artigos 128 e 219 o marido tem 10 dias para anular o contrato matrimonial, caso
descubra que a esposa foi deflorada por outro. Já o Código de 1940 estabelece
que a mulher deve praticar o sexo apenas depois de casada. No mesmo código, no
capítulo 'Dos Crimes contra os Costumes', mostra que o estupro pode ser
interpretado como um simples atentado ao pudor. Na Constituição de 1988 a
mulher passa a ser contemplada como cidadã brasileira, com 28 dispositivos
inovadores. No artigo 3, a Carta Magna estabelece o princípio de igualdade numa
sociedade livre dos preconceitos de origem, sexo, cor, idade e raça.
- Foi eleita miss Universo
a australiana Jennifer Hawkins, de 20 anos, em sucessão a dominicana Amelia
Vega. Ela trabalha como professora de dança. O concurso aconteceu em Quito,
Equador (2004).
- O Brasil só tem
2 miss Universo: Yeda Vargas em 1963, e Martha Vasconcelos, em 1968. Martha
Rocha não conseguiu o título por causa de 2 polegadas a mais nos quadris.
- Nasceu em Nova
Lima (MG) a menina Bianca, que foi fecundada no útero da avó, Elisabeth Sales,
de 53 anos. Assim que nasceu ela foi amamentada pela mãe biológica, Veridiana
do Vale Menezes, 30 anos, que tomou medicamentos para ter leite. Ela não tem
útero e sua sogra, de 53 anos, se ofereceu o dela para abrigar o embrião. O
nome da menina só foi registrado após permissão da Justiça (7/6/2004).
- Em 2003, dos 8
ministros que atuam no Supremo Tribunal Federa, um é mulher. Na política, o
número de deputadas cresceu de 29 para 42, e o de senadoras, de 5 para 12. Em
1992 havia 171 prefeitas no Brasil, em 2003 eram 317. Segundo o GEM, Global
Entrepreneurshio Monitor, elas já representam 42% dos empreendedores
brasileiros. As mulheres também comandam 25% das famílias. Nas universidades
elas representam 51% do total de universitários.
- Em novembro de
2002 a jornalista Isioma Daniel foi alvo de protestos de muçulmanos, depois
saiu no jornal nigeriano 'This Day', um artigo seu sobre o concurso Miss
Universo que se realizaria no país: 'O que Maomé acharia disso. Com toda a
honestidade, ele provavelmente escolheria uma delas para ser sua esposa'. Foram
3 dias de confronto, cerca de 200 pessoas morreram , e ela teve de fugir do
país. O concurso foi transferido para Londres.
- Entre 1900 e
1910 a mulher era vista como bibelô e sua silhueta era em forma de S: cintura
fina e quadril largo. Em 1910 as feministas decretam o fim do espartilho. Entre
1920 e 1929 Coco Chanel cria o cabelo curto para mulheres e calças compridas
para elas. Entre 1930 e 1939 a moda era inspirada em filmes de Hollywood, com
vestidos longos e decotados.
- Vários países
estão tratando a prostituição como se fosse qualquer outro negócio. Na
Alemanha, Holanda, Austrália e Nova Zelândia os bordéis têm licença para
funcionar e as prostitutas podem ter carteira assinada, com direito a
benefícios. Mas elas devem ter no mínimo 18 anos de idade.
- No Brasil, 80%
dos tumores nos seios são diagnosticados em estágio avançado e a maioria das
mulheres não faz exames de praxe, como a mamografia. A sobrevida é maior quando
se trata um tumor de 2cm do que quando ele chega a 5cm e já se espalhou por outros
órgãos.
- No Brasil,
muitas mulheres namoram presidiários, que conhecem em programas de rádio.
Apenas 5% das presidiárias recebem visitas dos companheiros, contra 75% no
sistema prisional masculino. O lesbianismo é comum nas cadeias.
- Os benefícios da
ponte de safena são menores nas mulheres, segundo um estudo da Universidade de
Duke, nos Estados Unidos. Foram examinados 184 homens e 96 mulheres. Um ano
depois elas se queixaram mais de ansiedade do que eles. (3/12/2003).
- Na Idade Média a
Igreja proibia as mulheres menstruadas de comungar. Na Inglaterra do século 19,
a menstruação foi catalogada como doença. No século I, o pensador romano Plínio
disse, em sua enciclopédia História Natural: 'Mulheres menstruadas tornam o
leite azedo e as sementes estéreis'.
- Uma pesquisa
realizada pelo Instituto Ipsos, com meninas entre 10 e 15 anos em 4 países da
América Latina, mostrou que elas sentem vergonha, medo e muita angústia na
primeira menstruação (27/10/2004).
- A síndome de
Munchausen é uma doença psicológica que faz com que as mães 'arrumem' doenças
para seus filhos com intuito de chamar a atenção. Elas percorrem hospitais em
busca de tratamentos e para justificar, chegam a injetar em seus filhos, seus
próprios fluidos como sangue e urina. O assunto pode se lido no livro 'Eu Não
Sou Doente', ad médica Julie Gregory, que passou por isso.
- Pesquisa
realizada pelos institutos Ibope e StrategyOne sobre o que as mulheres vêm
quando estão diante do espelho, mostram que 100% das brasileiras não se acham
nada sexy. 54% disse que precisa de plástica e 51 disse que se acham meio
gordinha.
- Na China as
mulheres costumam usar uma escrita inventada e só entendida por elas. O nushu é
popular desde o século 19 e é composto por caracteres que serve para elas
registrarem canções e poemas e para dar conselhos às mais novas, principalmente
às noivas. A escrita surgiu em Hunan, num tempo em que as mulheres não podiam
contar com a educação formal.
- Os padres,
quando queriam seduzir as mulheres nos confessionários usavam palavras chulas,
apalpavam-nas, se estas eram de condição inferior, como negras, libertas ou
escravas. Já quando eram brancas, eram cheios de reverências, segundo o
hisoriador Ronaldo Vainfas, um dos autores do livro 'História da Vida Privada
no Brasil'.
- As cortesãs
teriam exercido influência sobre a cultura, desde a Antiguidade, segundo a
feminista Susan Griffin, autora do livro 'O Livro das Cortesãs'. De acordo com
ela, muitas foram patrocinadoras de pintores e filósofos.
- Na antigüidade,
por 1.170 anos, as mulheres foram proibidas de assistir às Olimpíadas, sob
ameaça de pena de morte. As únicas exceções eram as sacerdotisas da deusa
Deméter.Há casos de mulheres que se vestiam de homens para assistir aos jogos,
desafiando as regras.Mas nem sempre o truque funcionava e as contraventoras
flagradas eram atiradas de despenhadeiros.
- Os
fundamentalistas islâmicos ameaçaram apedrejar a corredora Hassiba Boulmerka,
da Argélia, por competir na prova dos 1.500 metros no Mundial de Atletismo de
1991, vestindo short e camiseta. Boulmerka venceu a prova e, ignorando as
ameaças, conquistou a medalha de ouro na mesma modalidade nos Jogos de
Barcelona, em 1992.
- Nas Olimpíadas
de Estocolmo, em 1912, as mulheres puderam competir na esgrima e na natação,
mas logo após a Primeira Guerra Mundial, o barão de Coubertin tentou abolir
todos os torneios femininos da competição.
- O próprio barão
de Coubertin, que resgatou os festivais esportivos gregos, sob uma versão
moderna, em 1896, acreditava que as Olimpíadas não eram lugar para o chamado
sexo frágil. "Nós acreditamos que os Jogos Olímpicos deveriam ser
reservados aos homens", costumava dizer o nobre francês. Nas primeiras
Olimpíadas da era moderna, em Atenas, em 1896, as mulheres foram barradas nas
competições. Quatro anos mais tarde, em Paris, as atletas tiveram permissão
para competir apenas no tênis, no golf e no arco e flecha.
- Em 1925, os
participantes do Congresso do Comitê Olímpico Internacional, realizado em
Praga, admitiram, com relutância, uma maior participação das mulheres nas
competições, mas impuseram algumas restrições médicas e limitaram os eventos
aos esportes que consideraram corresponder a "essência" feminina.Nas
Olimpíadas de Amsterdã, em 1928, o atletismo feminino, por exemplo, incluiu
cinco provas -- 100m, 800m, revezamento 4 x 100m, salto em altura e arremesso
de disco.
- As mulheres
criaram os seus próprios Jogos Olímpicos, sendo o primeiro realizado em Paris,
em 1892, com a participação de atletas de oito países.Os três dias de
competição das Olimpíadas femininas de 1926, em Gotemburgo, na Suécia, foram um
sucesso. No mesmo ano, Gertrude Ederle se tornou a primeira mulher a cruzar a
nado o Canal da Mancha, completando o trajeto em 14 horas, 39 minutos e 24 segundos
e chegando na frente de cinco adversários homens. Depois de 1934, os Jogos
femininos não foram mais realizados.
- O torneio
feminino de ginástica olímpica também foi incluído nesses Jogos, mas apenas 10
atletas participaram devido à resistência dos homens.Os competições femininas
em Amsterdã foram um sucesso, com exceção da prova dos 800 metros. O Comitê
Olímpico Internacional, COI, não viu com bons olhos quando uma atleta desmaiou
no final da corrida e, até 1960, as mulheres foram proibidas de participar dos
800 metros. Nos Jogos de Londres, em 1948, o chamado "sexo frágil' foi
oficialmente permitido a participar, em equipe mistas e só femininas, das
provas de iatismo. Como as mulheres já haviam participados de regatas olímpicas
em 1900, 1908, 1924, 1928 e 1936, a medida foi mais um protocolo.Em Londres, o
mundo viu a norte-americana Alice Coachman vencer no salto em altura e se
tornar a primeira negra a conquistar uma medalha de ouro. Por muito tempo o COI
suspeitou que as atletas não eram exatamente o que aparentavam e, em 1929, em
Berlim, o Comitê Olímpico dos Estados Unidos pediu as federações internacionais
que submetessem as atletas mulheres fora do comum a exames de feminilidade. Na
prática, essa foi a primeira reivindicação para que as atletas realizassem
testes para comprovar o seu sexo. No entanto, esse tipo de exame só se tornou
um procedimento de rotina a partir dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1968, em
Grenoble, na França, um ano depois da polonesa Eva Klobukowska, ganhadora da
medalha de bronze nos 100 metros nos Jogos de Tóquio, em 1964, ter sido
reprovada no teste. As preocupações se confirmaram em 1980, quando a polonesa
naturalizada norte-americana Stella Walsh, medalha de outro na prova dos 100
metros nas Olimpíadas de 1932, foi assassinada e a autópsia revelou que ela era
um homem.
- Os ativistas dos
direitos das mulheres afirmam que 26 países não enviaram suas atletas para os
Jogos de Atlanta por causa dos códigos de vestuários islâmicos. Segundos esses
ativistas, nas Olimpíadas de Sydney, o número de provas esportivas para homens
excede o da mulheres em 63 eventos. Mas para Anita de Frantz, a primeira mulher
a se tornar vice-presidente do COI, levará algum tempo para as atletas
derrubarem as barreiras culturais no mundo do esporte. Anita, que conquistou a
medalha de bronze no remo nas Olimpíadas de Montreal, em 1976. Com graça,
técnica e garra, as mulheres seguem firme no longo caminho até o pódio
olímpico.
- O teatro de
revista, sinônimo de mulheres nuas, lançou muitas artistas, mas só em 1922 é
que elas apareceram sem roupa nos palcos numa excursão da companhia francesa
Bataclan. Mas só as estrangeiras podiam aparecer peladas, privilégio concedido
só mais tarde às artistas brasileiras.
- O voto feminino
no Brasil foi assegurado,em 24 de fevereiro de 1932 após intensa campanha
nacional pelo direito das mulheres ao voto. , foi ainda aprovado parcialmente
por permitir somente às mulheres casadas e às viúvas e solteiras que estivessem
renda própria, o exercício de um direito básico para o pleno exercício da
cidadania.
- 30 de abril –
Dia Nacional da Mulher. -Durante a ditadura militar no Brasil, 1964-1984, foi
proibida a comemoração do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, por razão,
instituiu-se o 30 de abril como Dia Nacional da Mulher, para desta forma,
escapar da proibição.
- 28 de maio – Dia
Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Morte
Materna.. O Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher foi tirado em uma
reunião da Rede Mundial de Mulheres pelos Direitos Reprodutivos (RMMDR),
realizada no V Encontro Internacional sobre Saúde da Mulher, na Costa Rica, em
maio de 1987. Em 1988, o governo brasileiro determinou este mesmo dia como a
data nacional para combate à morte materna, instituindo a comemoração neste
mesmo 28 de maio, do Dia Nacional de Redução da Morte Materna.
25 de julho – dia
Internacional da Mulher Negra – Latino- americana e Caribenha.
29 de agosto – Dia
da Visibilidade Lésbica no Brasil. Em 29 de agosto de 1996, aconteceu o I
Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE) onde, pela primeira vez, no Brasil,
reuniram-se mais de cem mulheres lésbicas para discutir e rever os seus
direitos e conceitos. Esta foi a razão que motivou a escolha data de 29 de
agosto como a alusão a este marcante encontro, que possibilitou a abertura de
um fórum oficial de discussões e que conferiu mais visibilidade às questões
ligadas as mulheres lésbicas.
23 de setembro –
Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças.
A Conferência Munidal de Coligação contra o Tráfico de Mulheres de 1999, que
aconteceu em Dhaka, Bangladesh, escolheu esta data como o Dia internacional
contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. Este daí foi
escolhida para lembrar a promulgação da primeira lei que puniu, com penas de 3
a 6 anos de prisão, quem promovesse ou facilitasse a prostituição e corrupção
de menores de idade. A lei argentina, conhecida como Palacios, foi promulgada
em 23 de setembro de 1913.
10 de outubro –
Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher
25 de outubro –
Dia Internacional contra a Exploração da Mulher
25 de novembro –
dia Internacional da Não-violência contra as Mulheres. Em 1981, durante o I
Encontro Feminista da América Latina e do Caribe, realizado em Bogotá, na
Colômbia, o dia 25 de novembro foi designado como Dia Internacional da Não
Violência contra a Mulher, em homenagem a três irmãs, ativistas políticas:
Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal. Elas foram brutalmente assassinadas
pela ditadura de Leonidas Trujillo, na República Dominicana. A ONU reconhece a
data em março de 1999, alterando discretamente seu nome para Dia Internacional
pela Eliminação da Violência contra a Mulher. O reconhecimento desta data pode
ser considerado uma grande vitória do movimento de mulheres da América Latina.
- A Nova Zelândia
foi o primeiro país do mundo a conceder o direito ao voto as mulheres no ano de
1893, as quais tinham direitos políticos no âmbito municipal desde 1886. A
Austrália concedeu o voto em 1902, com algumas restrições. Na Europa o primeiro
país em que as mulheres obtiveram o direito ao voto foi a Finlândia em 1906. Na
Inglaterra não foi tão fácil assim: as mulheres iniciavam a sua epopéia pela
concessão do voto, mas essa luta seria mais dura e culminaria com prisões e até
morte. Ainda em 1866, foi apresentada por John Stuart Mill, famoso jurista,
economista e filósofo, eleito no ano anterior para o Parlamento inglês, uma
emenda que dava o direito à mulher inglesa, assinada também por miss Sarah
Emily Davis e pela dra. Garret Anderson, mas foi derrotado por 194 votos contra
e 73 a favor. Apesar da derrota, poucos anos depois, as eleições municipais
tiveram a participação das mulheres.
- Na América
Latina, o primeiro país que concedeu o voto as mulheres foi o Equador em 1929.
Na Argentina só após a posse de Juan Domingo Perón, em 1946, é que começou a
campanha pelo voto feminino, através de sua esposa Evita, que se empenhou com
vontade por essa conquista, que seria aprovada pelo Congresso em 23 de setembro
de 1947. Foi a consagração de Eva Perón, que em 26 de julho de 1949, fundou o
Partido Peronista Feminino. A idéia primordial era ter o grande contingente da
mulher argentina votando nas eleições que seriam realizadas dois anos depois,
com Evita concorrendo como vice-presidente na chapa do marido, mas a oposição
dos militares acaba com esse sonho. No dia 11 de novembro de 1951, a mulher
argentina vota pela primeira vez, e o Partido Comunista tem em sua chapa uma
mulher como vice. Com o apoio das mulheres, Perón é reeleito com uma diferença
de mais de um milhão e oitocentos mil votos sobre o segundo colocado. Ao
Congresso foram eleitas 6 senadoras e 23 deputadas peronistas, demonstrando a
força política de Evita Perón, que morreria de câncer no dia 26 de julho de
1952, aos 33 anos de idade.
- No ano de 1934,
foram realizadas eleições em todo o país. Na cidade de São João dos Patos, no
Maranhão, Joanna da Rocha Santos, do PSD, seria eleita prefeita por todos os
800 eleitores do município. Para as Assembléias Legislativas, em vários Estados
da federação as mulheres obtiveram êxito. Em Santa Catarina, a professora
Antonietta de Barros, seria a primeira mulher eleita deputada naquele Estado,
sendo também a primeira mulher negra em todo o Brasil. Em Alagoas seria eleita
a médica Lili Lages. Na Bahia, assumiria em 1935, a advogada Maria Luíza
Bittencourt. No Rio Grande do Norte, Maria do Céu Pereira Fernandes. Em São
Paulo, duas mulheres foram eleitas, Maria Thereza Nogueira de Azevedo, diretora
da Associação Cívica Feminina e Maria Thereza Silveira de Barros Camargo.
Posteriormente assumiria também a professora Francisca (Chiquinha) Pereira
Rodrigues. A democracia brasileira seria efêmera, já que, em 10 de novembro de
1937, pelo golpe do Estado Novo, todo o Poder Legislativo seria extinto por
quase 10 anos.
- Em 3 de maio de
1933, na eleição para a Assembléia Nacional Constituinte, a mulher brasileira
pela primeira vez, em âmbito nacional, votaria e seria votada, e caberia a
primazia de ser eleita à médica paulista Carlota Pereira de Queiróz, a primeira
deputada brasileira, que havia se notabilizado como voluntária na assistência
aos feridos durante a Revolução Constitucionalista. Seria reeleita em 1934.
Ainda nessa legislatura tomaria posse a segunda deputada brasileira, a bióloga
e advogada Bertha Lutz - tinha sido também a segunda mulher a ingressar nos
quadros do serviço público brasileiro em 1919 - , que assumiria a cadeira na
Câmara Federal em julho de 1936, quando do falecimento de um deputado. Uma
representante classista, Almerinda Farias Gama, seria indicada pelo Sindicato
dos Datilógrafos e Taquígrafos e pela Federação do Trabalho do Distrito Federal
para a Câmara Federal.
- Com a
promulgação da Constituição de 1934, a idade mínima para o exercício do voto
seria alterada para 18 anos, mantida até o advento da Constituição de 1988, que
facultou para os maiores de 16 anos o direito ao voto. A legislação eleitoral
vigente, garante as mulheres brasileiras a participação efetiva nas eleições,
obrigando os partidos políticos apresentarem em suas chapas proporcionais a
cota mínima de 30% de candidatas.
- Na Antiguidade,
em Lesbos, ilha da Grécia, as moças núbeis se reuniam em ligas chamadas
'thiasoi', com o objetivo de aperfeiçoar a educação das donzelas. Lá, elas
aprendiam dança, canto e música, além de preparar-se para o casamento. Em
Mitilena, cidade principal da ilha de Lesbos, existiam várias ligas desse tipo,
sendo uma delas dirigida por Safo.
- Em Atenas, a
mulher era vista como um ser inferior aos homens. O destino das moças era um
só: casar-se, ter filhos e ser fiel até a morte. Elas se casavam entre 14 e 17
anos e faziam parte da 'herança' do homem. Na véspera do casamento, elas iam
até o templo e ofereciam à deus suas bonecas e cachos de cabelos. Quando
casadas, não podiam olhar para outro homem.
- Na antiga
Atenas, as prostitutas 'ricas' chamavam-se hetaíras, e eram consideradas amigas
e companheiras dos homens, uma espécie de amantes. Já as prostitutas 'pobres',
exerciam comércio em pontes, ruas ou nos becos da cidade. Eram chamadas de
'lobas' ou 'dados', porque passavam de mão em mão. As hetaíras tinham os cabelos
grandes ondulados, vestiam-se de vermelho e pintavam as unhas.
- A mulher romana
tinha um pouco mais de liberdade do que a grega. Mas raramente podia beber
vinho e não lhe era permitido participar de banquetes com os homens. Porém,
podia sair sozinha para fazer compras, e acompanhar o marido ao circo. As
jovens tinham pouca oportunidade de namorar, pois se casavam muito novas (os
maridos eram escolhidos pelos pais delas). As moças de boa família aprendiam a
ler, a escrever e contar, a cantar, dançar e tocar cítara. Também aprendiam
literaturas grega e latina. Já as casadas ocupavam-se com bordados, a
fiscalização dos escravos e a vida doméstica em geral. Na hora do casamento, as
jovens ofereciam suas bonecas aos deuses domésticos, os lares, e depois participavam
do jogo do rapto do noivo, em comemoração ao 'rapto das sabinas'.
- Em Creta, as
mulheres usavam imensos chapéus cônicos, sapatos de couro branco enfeitados com
motivos ornamentais e vestidos apertados na cintura e deixando os seios à
mostra. Quanto mais a cintura era fina, mais chamavam a atenção dos homens. As
saias eram sustentadas por uma armadura de metal que as mantinha em forma como
crinolinas. O penteado das cretenses era arranjado com arte. Também se
maquiavam bastante e usavam muitas jóias.
- Durante o
Império Inca, na América do Sul, as mulheres andavam com um vestido comprido
até os pés, presos à cintura por uma longa faixa de pano com um penacho. A
orelha delas não podiam ser furadas, como a dos homens. Quanto mais mulheres um
homem inca possuísse, mais prestígio ele tinha. Já as concubinas, podiam ter
filhos com os clientes, e ocupavam postos importantes no palácio dos soberanos,
caso contratadas por eles. Nesse reinado, as meninas bonitas, com 10 anos, eram
educadas pelo Estado e enviadas para os institutos dirigidos por matronas, as
'mamaconas', que ensinavam a costurar, a tecer, a cozinhar e a manter uma casa.
Tornadas 'Virgens do Sol', as melhores eram destacadas para o serviço do deus
sol, enquanto outras tornavam-se concubinas dos dignatários e dos chefes
militares. Algumas estavam destinadas a morrer nos altares, em sacrifícios de
festas religiosas.
- No Egito Antigo,
as mulheres gozavam de prestígio social, e algumas chegaram a ocupar o trono.
Elas tinham o costume de rapar a cabeça, usando em seu lugar, uma peruca preta
ou azul. Elas usavam saiote apertado, que depois foi substituído pelo vestido
de linho branco e solto. Elas gostavam de se enfeitar com jóias, de usar cremes
e cosméticos no rosto, nos lábios e nas unhas.
- Na Assíria, a
condição da mulher decaiu bastante, passando a ser tratada quase como escrava.
As casadas não podiam aparecer em público sem um véu no rosto. A traição era
severamente punida.
- Em Cnossos,
Creta, as mulheres usavam vestidos acinturados, com os seios à mostra. Também
usavam chapéus estampados e corpetes de rendas com saias de babados, numa
espécie de avental. A divindade principal dos cretenses era a Deusa-Mãe,
símbolo da fecundidade.
- Em Esparta, na
Antiguidade, o chefe de família tinha extrema autoridade, a ponto de rejeitar o
filho recém-nascido, caso desejasse. Já a mulher, era considerada inferior ao
homem, estando sempre sob a tutela do marido, do pai, do irmão mais velho, ou
de um tutor designado pelo morto. Sua obrigação era tomar conta do lar.O
casamento era obrigatório e a esposa escolhida, teria que dar filhos robustos
ao marido. A menina era criada para ser dona-de-casa, enquanto o menino entrava
para a escola para aprender a ser soldado.
- A mulher
espartana, mãe de um soldado, sabia que ele era encorajado a lutar na guerra, e
até lutava para que isso acontecesse, pois o filho seria considerado um herói.
Sobreviver à guerra era terrível e a frase mais usada por elas ao filho era:
"Volta com o teu escudo ou sôbre ele"!
- Na Grécia
Antiga, as mulheres tinham liberdade para beber vinho, tanto quanto os homens.
Mas em Roma, elas e os homens menores de 30 anos eram proibidos de tomar a
bebida. Se as casadas fossem pêgas desobedecendo essa ordem, o marido poderia
lhes repudiar. Por volta ao ano 133 A.C, as mulheres romanas começaram a ter
mais liberdade, uma vez que o poder paterno diminuiu.
- Na Grécia
Antiga, o filósofo Sócrates era considerado um malandro, pela esposa, Xantipa.
Para ela, o marido "dava à família mais notoriedade, do que pão".
Sócrates suicidou-se ingerindo cicuta, acusado de corromper a mocidade.
- Na Roma Antiga,
a mulher era mais respeitada do que na Grécia. Mas para se casar, ela tinha que
ter autorização do pai e do avô. Na véspera da cerimônia, a noiva consagrava
aos deuses seus brinquedos e sua túnica de menina. Após o casamento, já na nova
casa, ela era carregada no colo pelo marido. O chefe de família era o único
proprietário do patrimônio e tinha poder absoluto sobre a mulher e os filhos. A
esposa fazia os trabalhos domésticos, fiava, tecia e governava a casa. Em
lugares públicos, os homens lhe cediam lugar nos assentos.
- Na Roma Antiga,
as mulheres vestiam-se com a estola, que era uma túnica, parecida com a toga.
Elas usavam ainda sombrinhas, leques e jóias. Já o traje masculino compunha-se
de túnica (camisa sem manga), da toga (peça de lã, para sair de casa, para
procurar emprego ou como roupa de gala) e dos mantos (usados em viagem ou em
serviço militar). Os homens não usavam meias.
- Os casos de
estupro no Brasil são alarmantes: no Rio de Janeiro, ocorrem 17 estupros
diariamente. Em São Paulo são 37 por dia, segundo a ONG Movimento de Mulheres
em São Gonçalo (RJ). Em 2009 o crime passou a incluir o atentado violento ao
pudor.
- As mulheres
morrem seis vezes mais de infarto do que de câncer de mama, segundo o site
www.seucoracao.com.br. Ao contrário dos homens, os sintomas são mais difíceis
de detectar, sendo confundidos com dor no peito ou abdominal, falta de ar e
náuseas.
- No Brasil
colonial, em certas áreas, as mulheres representavam 1/3 ou 1/4 da população
escrava. Os escravos do sexo masculino representavam 91% da população,
portanto, 30 negros para uma negra no Sertão piauiense e 10 machos para uma
fêmea nas Minas Gerais. (Revista da História, V.3, N.1, 1992 Depto. História
UFOP).
- No século XIX, no Brasil, a Igreja Católica
autorizava e até, indiretamente, estimulava a excisão dos testículos dos “castrati”,
peças fundamentais nos corais sacros, mas reprovava a castração dos escravos
masculinos e femininos, mas há notícias de ter existido uma casa onde se
praticava a clitoridectomia. Já masturbação nos dois sexos era permitida,
conhecida como “vício solitário”, punheta ou molice, embora sua documentação
seja raríssima. Já os cativos e libertos, na falta de mulheres, se satisfaziam
com animais e frutas como a melancia, a bananeira ou a fruta do mandacaru (os
zoófilos poderiam ser punidos com a pena capital pelos Inquisidores). (Revista
de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).
- O
lesbianismo era descriminalizado pelo Inquisidores no Brasil Antigo e a
documentação de amores entre mulheres era rara, Em 1646, foram denunciadas 18
mulheres, sendo 9 brancas, 5 índias e 4 negras e mulatas. Dentre as mais
afoitas estava a negra forra, Francisca Luiz, natural da cidade do Porto, degredada
para o Brasil em 1580. Em 1592 ela foi novamente acusada, desta vez por
declarar em alto e bom tom “quero mais um a um cono (vagina) que quantos
caralhos há...”. Sua fama era a de dormir carnalmente com Isabel Antônia,
mulher solteira a quem a chamam de ‘a do veludo’ de alcunha, e que tem
ajuntamento nefando com um instrumento coberto de veludo. Já na Bahia, era famosa
a relação lésbica entre a portuguesa, Guiomar Pirraça, com uma negra da Guiné,
Mécia, sendo a branca com 12-13 anos e a preta ladina com 18. (Revista de
História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP)
-
Na África Ocidental, falos de cerâmica, chifre ou madeira são eram utilizados
em várias tribos para deflorar cerimonialmente as raparigas, sendo chamado de “consolo”
(Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP)
-
No Brasil antigo, era comum as pessoas acusarem o Diabo de manter relações
sexuais com os mortais, como foi o caso da angolana Maria de Jesus, que
declarou que aos 12 anos o Demônio tirou-lhe a virgindade, visitando-a
regularmente com feição de “homem bem parecido, bonito de cara e fio de corpo”.
Em outras situações, Satanás virava amazona, “tratando torpemente com ela como
mulher, com figura de mulher, mostrando ter peitos pequenos e vaso de mulher
como o dela, porém, mais pequeno. Quando o Demônio copulava com ela como homem,
tinha ela trabalho e dores na parte pudenda, mas quando era em figura de
mulher, não experimentava dor em si, antes deleite”. (Revista de História, V.3,
N.1, 1992 Depto. História UFOP)
-
No Brasil Antigo o “coito interrompido” era a forma mais usual de contracepção
praticada pelas negras escravas. Era comum a sodomia heterossexual. Alguns
senhores de escravos foram denunciados por possuírem escravas “à italiana”, sodomisando indistintamente
negros e negras. Nas minas de Paracatu, Manuel de Almeida foi acusado de
sodomisar não só sua escrava Ana Maria, como os moleques Antonio e Sebastião.
Já em Mariana, a crioula forra Ana Maria acusou seu marido, o reinol Jacinto
Costa, de obrigá-la ao nefando, chegando a dizer-lhe “que era casado e tinha
liberdade de usar das duas vias...”, denunciando-o ao Comissário, de submetê-la
a sexo pecaminoso e maltratando-a, espancando-a, sendo que uma vez ele
abriu-lhe a cabeça com uma paulada, e noutra, com a espada, quebrou-lhe um
braço, sendo forçada por isso a fugir de casa(Revista de História, V.3, N.1,
1992 Depto. História UFOP)
-
A preta, Clara, escrava no Rio das Mortes, acusou seu senhor, Manuel Nunes
Pelouro, de forçá-la a atos de sodomia: “levantando-lhe as roupas, lhe dizia
que sendo sua cativa o havia de servir em tudo”. Ele também “chegava a cheirar as suas partes
vergonhosas”. Já o viajante francês Charles Expilly proclamou que “aquele que
sentiu duas vezes o cheiro acre, mas embriagador, da catinga de uma negra,
achará desde então muito desenxabido o cheiro que exala a pele da mulher branca”.
No Recôncavo Baiano em 1703, a crioula Domingas, 30 anos, filha de mãe angolana,
era amásia do sitiante João Carvalho de Barros e foi severamente açoitada por
se recusar a manter cópula anal com ele. Em Sabará, o mineiro Jerônimo de
Araújo, solteiro, ao voltar para o Reino, acusou-se à Mesa Inquisidora de ter “acometido
pela traseira uma negra casada, Gertrudes, sem saber com certeza se o engano
foi dele, cego do apetite, ou da dita preta”. Disse ainda: “que com outras três
ou quatro pretas, também levantando-lhes a perna, não sabe se as penetrou pelo
vaso natural ou pelo traseiro”. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto.
História UFOP)
-
No Brasil, o Estado que mais ocorreram episódios eróticos foi em Minas Gerais,
segundo historiadores, a riqueza fácil advinda do ouro e pedras preciosas, a falta crônica de mulheres e o mau exemplo
do Clero seriam as causas dos desvios. Em Pitangui, o minerador Antônio de
Moura Carvalho foi preso por ter sodomisado à força a crioula Tereza, que
gritou e foi socorrida. Ele foi liberto porque na época a cópula anal
heterossexual era considerado somente “sodomia imperfeita”, pecado grave mas
isento da fogueira, apesar de na opinião do promotor de Justiça de Minas
Gerais, o réu “mercê a pena de morte por ter agido contra o Direito Divino e
Humano”. Já o mineiro Manuel Pereira Guimarães declarou seu pecado ao
Inquisidor Geral, alegando que pegava nas partes de escravas e escravas e mandava-os
pegar nas dele também, sendo que chegava a pagar alguns por isso. Ele ainda
confessou que mandava os escravos copularem enquanto ele se masturbava e que “estando
na cama com uma mulher, tanto folgava na frente como por detrás, outras vezes
metia o membro na boca de algumas mulheres e de homens mas nunca pulsei na boca
de nenhuma, fazendo vezes com a minha mão pulsão a mim mesmo”. (Revista de
História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).
- No
Brasil Colônia, consta nos Cadernos dos Solicitantes da Torre do Tombo,
acusações contra sacerdotes de terem cometido inúmeros atos de impureza,
convidando, acariciando, apalpando, bolinando e mesmo tendo cópula com negras e
mulatas no próprio ato da confissão sacramental. Em Mariana (MG), o padre João
Nunes da Gama ao confessar a nega mina Maria, escrava do sargento Mor, lhe
disse “que queria ser seu filho e tomar uns amores com ela, e muitas coisas
mais”. Acabaram vivendo amancebados por dois anos e ciumento, ele mandava um
moleque espiar “se ela falava com algum homem”. Na freguesia de Nossa Senhora
Mãe dos Homens dos Montes Altos, o padre Manuel Saraiva confessava num quarto
interno da casa do capelão, que ao ajoelhar-se a seus pés a escrava Inácia,
ainda moça, “solicitou-a com palavras e atos torpes”. No Ceará o padre Bernardo Luiz da cunha é
acusado de ter mantido tratos ilícitos e tocamentos com os pés em Maria
Monteira, escrava do Tenente João Fernandes, e Frei Manuel de Jesus Maria ao
confessar a escrava Luiza Francisca, de 18 anos, disse-lhe “que queria ver e
apalpar com os dedos se estava honrada”, tocando sua genitália e pedindo
segredo. Na Bahia, o padre "Baltasar vivia amancebado “de portas adentro”
com duas mulheres (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP);
-
No Brasil colonial, muitas negras adolescentes e mulatas viviam da
prostituição, após terem sido “desonradas”, prática corrente em algumas
sociedades africanas, mas que no Mundo Novo se amplia adquirindo conotação muito
mais cruel e espoliativa em decorrência da própria estratificação estamental de
nossa sociedade escravista. Em Itabira, o mineiro Manuel da Silva, em 1753,
chegava a angariar semanalmente uma oitava e meia de ouro com o meretrício
apenas de uma escrava e “costumava dizer queg gostaria imensamente que os
negros se lhe convertessem em negras, porque rendiam mais que os jornais”
(Souza, 1982:180). (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).
-
No Brasil antigo, algumas “quengas”mais salientes, como Inácia da Silva, parda
forra, e as mulheres que com ela moravam, nos dias de missa iam à porta das
igrejas de Vila Rica chamar os homens “e estes escapavam da sacristia para irem
ter com elas (Souza: 192:183) (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto.
História UFOP).
-
A prostituição representava, no período colonial, uma das alternativas para a
satisfação dos impulsos sexuais, sobretudo dos escravos, chegando a existir, na
capital imperial, casas de tolerância especiais para este segmento
populacional. Vários bordéis bas-fond ficavam situados na rua dos Ferradores,
do Sabão, de São Pedro, do Hospício, etc. (Revista de História, V.3, N.1, 1992
Depto. História UFOP).
-
No Brasil colonial, os forros gozavam de mais oportunidades sexuais e/ou
matrimonias que os cativos: em 1813, o preto forro Hilário Pereira, de Valença,
no sul da Bahia, “deixou a companhia de sua mulher e foi viver na roça
amancebado com Francisca, crioula forra, viúva, e quando sua legítima mulher o
procurava, ele lhe dava pancadas até que ela se retirasse, ficando ele com sua
concubina. Em Sergipe, em 1834, 31% dos negros cativos eram casados, subindo
para 47,3% os negros forros na mesma condição. O concubinato foi a forma mais
usual de união praticada na sociedade colonial. Segundo o ditado popular da
época “Negro não se casa, se junta”. No cômputo geral, prevaleciam as uniões de
homens brancos ou pardos com negras ou mulatas. Já branca casas-se ou amigar-se
com negro, representava conduta das mais recriminadas, sintoma de descaração
por parte da mulher alva, considerada traidora e indigna. No Maranhão, em
Magalhães de Almeida, é conhecida a história do casal que foi amarrado pela
barriga, pelo dono do Arraial, ao saber que sua filha estava “buchuda” de um
negro. Os dois foram enterrados vivos, numa sepultura dentro do quarto, em pé,
numa cova feita pelos escravos que colocaram barro em cima. Um padre,
encapuzado, foi chamado para a confissão dos dois. O capuz era para o padre não
conhecer o local (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).
-
No Brasil colonial, para evitar desordens e disputadas das mulheres pelos
escravos, os senhores regulavam a vida sexual de seus cativos com soluções nem
sempre aprovadas pelo Catecismo, impedindo os negros de frequentarem as negras,
reservando uma negra para quatro homens. Há indícios de que a poligamia
africana, no Brasil, tenha sido substituída por uma sucessão de ligações
passageiras, tendo sido prática comum também nos quilombos. Segundo Edson
CARNEIRO, cada palmarino tinha “as mulheres que quisesse”. Ganga Zumba teria possuído
três fêmeas e uma mulata. De acordo com a legislação criminal de Palmares, o
adultério era punido com a pena de morte, equiparado ao roubo, homicídio e
deserção. Nas Gerais, no século XVIII, o concubinato representava 95,2% das
acusações de Devassas Eclesiásticas (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto.
História UFOP)
-
No Brasil colonial, segundo documentos da época, um escravo anônimo do senhor
de engenho, Domingos Dias Coelho, familiar do Santo Ofício de Sergipe Del Rey,
nos inícios do século XVIII fugiu da fazendo de seu dono levando em sua
companhia, duas pretas, escravas também de outros senhores, passando a viver
com elas no campo e rios de Vazabarris. Mas, nem todas as negras aceitavam
dividir, tranquilamente, seu homem com outras concubinas, como Ana Maria da
Silva Rosa, liberta do gentio da Guiné, casada com Matias de Souza. Ela divorciou-se
dele judicialmente por causa dos bens dela que ele utilizava para prodigalizar
com suas amantes. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP)
-
Ser amante do senhor foi o destino de milhares de africanas e suas descendentes
no Novo Mundo, a maioria usadas e abusadas como objeto sexual, algumas amadas e
tratadas com amor e carinho, com foi o caso da negra Rosa Maria, vinda da Costa
da Mina, de nação courana. Aos seis anos ela chegou ao Rio de Janeiro, tendo
sido comprada pelo senhor José Souza Azevedo, tendo sido deflorada por ele. Aos
14 anos ele vendeu a menina para as Minas onde foi viver como meretriz. Já a
mulata do Sergipe, Maria do Egito, teria sido desvirginada pelo seu senhor, com
a promessa de libertá-la. Mesmo com a Alforria, ele a teve como barregã por
mais 14 anos. Depois o senhor a fez casar-se com seu sobrinho, rasgou a carta
de alforria e voltou a escravizá-la. Outros senhores preferiam ter um harém,
como foi o caso de Antonio Gomes Castelo Branco, que foi denunciado à
Inquisição, por abandonar a mulher na Bahia e formou um serralho onde colocou
50 escravas adultas e crianças, tendo deflorado muitas delas. Em Penedo, onde
passou a morar, toda semana mandava trazer escravas nas canoas para fornicar. (Revista de História, V.3, N.1, 1992
Depto. História UFOP)
- No Brasil Antigo, muitos senhores de engenho, com o pretexto de corrigir as faltas de suas cativas, as castigavam severamente, como o caso do senhor da Casa da Torre, Garcia Dávila Pereira de Aragão, que mandava suas escravas deitarem-se com a saia levantada, enquanto botava ventosas de algodão e fogo nas suas partes pudendas, com a sua própria mão dizendo: “é para chuparem as umidades. Com sua crioula Tereza, crioula, casada, quando a apanhava dormindo antes da hora, levantava-lhe a saia, metia-lhe uma lamparina acesa pelas suas partes venéreas e a queimava toda, fazendo isso várias vezes, na ausência do seu marido. Ele praticava ainda outras atrocidades com as escravas, como arrancar-lhes os pelos dos púbis com cinza, açoites às negras, nuas, etc. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP)
- No Brasil Antigo, muitos senhores de engenho, com o pretexto de corrigir as faltas de suas cativas, as castigavam severamente, como o caso do senhor da Casa da Torre, Garcia Dávila Pereira de Aragão, que mandava suas escravas deitarem-se com a saia levantada, enquanto botava ventosas de algodão e fogo nas suas partes pudendas, com a sua própria mão dizendo: “é para chuparem as umidades. Com sua crioula Tereza, crioula, casada, quando a apanhava dormindo antes da hora, levantava-lhe a saia, metia-lhe uma lamparina acesa pelas suas partes venéreas e a queimava toda, fazendo isso várias vezes, na ausência do seu marido. Ele praticava ainda outras atrocidades com as escravas, como arrancar-lhes os pelos dos púbis com cinza, açoites às negras, nuas, etc. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP)
-
Segundo documentos do Brasil Colonial, três escravas, em 1799 lutaram para nao serem
enviadas para casa de novo senhor, que consideravam muito cruel. Elas diziam
que preferiam ficar com o antigo senhor, pois este só lhes dava o castigo
moderado, necessário à sua educação, com um pai deve dar a seus filhos (Revista
de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP)
-
No Brasil colonial, as doenças venéreas refletiam no processo reprodutivo,
aumentando a incidência de natimortos e reduzindo as chances de sobrevivência
dos recém-nascidos. A mortalidade infantil do primeiro ano de vida resultava de
complicações pré-natais, pois a dieta inadequada das mães pouco favorecia a
imunização natural durante o desenvolvimento do feto. Havia em torno de 50
nascimentos anuais para cada mil mulheres em idade reprodutiva. Documentos
sugerem ainda que as taxas maiores de fecundidade se dava entre as escravas que
pertenciam a plantéis maiores. Mas, nos plantéis pequenos havia um número muito
grande de mães solteiras, o que significa que havia relações de acasalamento
fora dos plantéis. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).
- Há
indícios de que as mulheres escravas, no Brasil Colonial, as vezes
experimentava vários parceiros antes de escolher seus maridos. Entre as
escravas sulistas era comum que tivessem de dois a três filhos antes do
casamento, porém, consagrada a união, os casamentos eram monogâmicos, desde que
não ocorresse uma separação forçada ((Revista de História, V.3, N.1, 1992
Depto. História UFOP).
-
Entre as tribos bantus, no chamado ciclo de Angola, na África antiga, os
rapazotes, por volta dos 14 anos, eram submetidos à circuncisão: uma série de
provas de resistência e coragem se realizam no mato, onde permanece em
reclusão, até que no meio de danças e mascaradas, se fazia excisão do prepúcio,
com um machadinho de pedra sobre um pedaço de madeira. Como curativo, usavam
cinza de folha de bananeira e azeite de dendê, devendo o pênis ser lavado sete
vezes por dia, para evitar infecções, o que raramente acontecia, segundo
historiadores. Os não circuncisados eram tidos como degenerados e eram
desprezados pelas mulheres. Já o ritual de iniciação das donzelas era conhecido
como “takula” e era realizado após a terceira menstruação da menina. Apavoradas,
elas corriam para o mato, sendo perseguidas, e só então, tinham o corpo
pintado, a carapinha cortada e a vagina delas aberta por uma mulher velha, que
certificava se ainda havia hímem. Então, ele era rompido com um falo que podia
ser de madeira ou cerâmica, e só então estavam aptas para o casamento. De
acordo com a antiga lei de Ngoyo, os adúlteros ou desrespeitadores de mulheres
tribuais eram flagelados e tinham suas orelhas cortadas, enquanto as adúlteras
tornavam-se escravas de seu marido e filhos (Revista de História, V.3, N.1,
1992 Depto. História UFOP).
- No
século XIX, no Reino de Benin, atual Nigéria, todas as mulheres tinham marido,
a não as velhas, que não encontravam um macho protetor. O divórcio acontecia
raramente: em caso de adultério com parente consanguíneo do marido, quando a
mulher era ladra inveterada, estéril ou quando o esposo era extremamente cruel.
Entre os Igbirá do Norte, o jovem devia trabalhar três anos seguidos para os
sogros antes de obter a noiva, sendo vedado aos nubentes, durante 90 dias após
o casamento, manterem qualquer tipo de contato, seja físico ou verbal. Entre os
Ijae, as relações sexuais eram interditadas durante o festival anual da pesca,
enquanto entre os Ibo, o mesmo tabu prolongava-se durante os três primeiros
anos após o nascimento do filho, encarregando-se a parturiente, de arranjar uma
amante para o marido para substituí-la na esteira. Entre os ibidio, a sudoeste,
o noivado era oficializado quando a menina tinha entre dois e seis anos de
idade, devendo ser antecedido de árdua prestação de serviços por parte do
rapaz. Em caso de divórcio, o dote era devolvido à família da noiva. Em algumas
tribos, os maridos podiam devolver sua esposa aos pais e a família dela era
obrigada a devolver todos os bens e serviços recebidos quando do noivado. Em
Congo-Angola, antigo Reino descoberto em 1492, quando se suspeitava de
adultério, a mucaji infiel era repudiada. Em se tratando de mulher plebeia, era
executada ou se tornava escrava. Muitas famílias acertavam o noivado de seus
filhos ainda no útero materno, sendo os maridos que pagavam o dote para as
famílias de suas noivas. Realizavam primeiro uma espécie de casamento por
experiência por dois ou três anos. Caso a convivência tivesse sido
problemática, a mulher era devolvida para seus parentes. (Revista de História,
V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).
-
Na África antiga, a região de Serra Leoa, descoberta em 1492, era tabu manter
relações sexuais antes da puberdade e proibido qualquer ato libidinoso
praticado dentro da mata, sendo obrigatório o banho antes e depois da cópula.
Entre algumas tribos, era feita a circuncisão e a clitoridectomia em meninos e
meninas, no início da puberdade, antes de eles entrarem para as sociedades
secretas, O casamento poligínico se realizava através da compra da noiva,
cimentando-se assim os laços de aliança interfamiliares. Em Gana e na Costa do
Marfim, região outrora chamada de Costa do Ouro, era comum praticarem a
circuncisão de meninos entre oito e 12 anos, privilegiando-se os casamentos
entre primos cruzados, malgrado a existência de seis diferentes tipos de
consórcio, dependendo do status e do valor do dote dos nubentes. O noivado
podia ser realizado antes mesmo do nascimento da menina, devendo a cópula ser
consumada somente após a segunda menstruação da noiva. Havia autorização para o
divórcio quando comprovado adultério ou impotência. Entre os nativos da tribo
Ga, quando um rapaz queria casar-se, oferecia pequenos presentes à sua eleita,
enquanto a observava por dois meses, para certificar-se de sua fidelidade, e só
então, ele completava o dote aos sogros. Gravidez antes do rito de iniciação
era considerada grave blasfêmia, por acreditarem que elas paririam crianças
anormais. Algumas tribos desta região também praticavam a circuncisão feminina,
tanto a clitoridectomia quanto a infibulação, que é a costura dos grandes lábios
genitais. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).
-
No antigo Reino de Benin, África, entre os 9 e 12 anos, as meninas eram confinadas
a uma mulher-mestra encarregada do processo de alargamento de suas vaginas,
utilizando para tal deformação, massagens, movimentos mecânicos, substâncias
vegetais irritantes e a introdução na genitália de falos feitos de chifres de
animal, madeira ou raiz de índigo. A menarca era objeto de comemoração
familiar, assim como a circuncisão dos rapazes, praticada geralmente entre os
17-19 anos. Antes mesmo desta idade, os mais velhos tinham por costume ensinar
aos adolescentes como praticar o ato sexual, sendo socialmente aceito que as
meninas mantivessem relação sexual libidinosas com meninos ou com outras
garotas. A masturbação recíproca era aceita com naturalidade, sendo mal visto o
“vício solitário”, sendo o lesbianismo mais frequente que a homossexualidade
masculina, existindo até o século XIX as “invertidas”, “famigeradas” e “amazonas
do Daomé”, sendo afastadas de qualquer intimidade do sexo oposto. Era comum
ainda que dois rapazes tivessem amizade particular e contatos homoeróticos por
toda a vida, sendo esta região africana famosa por praticar o “casamento de
mulheres”, onde uma matrona “comprava” uma mais jovem, para sob sua tutela, ser
incorporada ao harém do seu marido. Era tabu castigado como crime, copular com
mulheres grávidas ou menstruadas, existindo dois grupos bastante estratificados
em razão de sua função sexual: as meretrizes: “maricó”, presas de guerra e
propriedade do Rei, e numeroso séquito de eunucos, "“eguedé”, zeladores da
segurança da família real. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História
UFOP).
-Na
África Ocidental antiga, a poligamia poligínica era comum, podendo um homem “comprar”
mais de uma esposa e muitos deles formarem um pequeno harém após ultrapassarem
os 50 anos. Já as mulheres casavam-se cedo, por volta dos 19 anos, enquanto os
homens casavam por volta dos 24 anos. No tempo do tráfico de escravos, na Costa
da Guiné a seminudez era comum, mas a exposição das nádegas era considerada um
atentado ao pudor. Já em 1594 havia o costume de circuncisarem os rapazes de 15 anos, sendo
vedado aos incircuncisos a cópula e o casamento. As meninas eram submetidas a
cliteridectomia pouco antes da puberdade. A amputação do clitóris seguia o
seguinte ritual: elas eram imbolizadas no chão por cinco mulheres adultas,
auxiliares da sacerdotiza religiosa. A prática costumava provocar infecções nas
meninas, mas é comum ainda hoje no Egito e na África Central, sendo repudiado
por feministas e defensores dos direitos humanos. A etnia Sape tinha o costume de
oferecer as suas mulheres aos visitantes como sinal de hospitalidade. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História
UFOP).
- No Brasil imperial, a princesa Isabel, que assinou a Lei Áurea, era conhecida por sua religiosidade, sendo chamada de "A Redentora" e apelidada por muitos jornalistas e políticos de submissa, fútil, frágil e idiota. Casada com um príncipe estrangeiro, o conde D'Eu, ela sempre se correspondia com ele, em suas viagens. Em 1875 escreveu ao marido: "Estou muito cansada com a lavagem da Igreja". Dez anos, perguntava ao marido, numa carta: "Este mês eu tive menos o meu período (menstruação), já não o tenho hoje. Diga, será que não terei o período no próximo mês se você voltar? Eu não sei nada dessas coisas, querido, e não me atrevo a perguntar senão a você". Através de correspondências, ele mandava que ela se comportasse de forma exemplar, em sua ausência, ao que ela respondia de forma positiva e obediente: "Li o teu bilhete e vou tentar fazer o que me pedes" (resumo do livro "1889", de Laurentino Gomes, p231 a 237).
- A princesa Isabel e sua irmã, Leopoldina, se casaram com primos irmãos, num casamento arranjado entre as duas famílias e as duas só souberam da identidade dos futuros maridos, vinte dias antes que eles chegassem ao Rio de Janeiro. Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orleans tinha 22 e Luís Augusto Maria Eudes de Saxe-Coburgo-Gotha, 19. Ficaram decepcionados ao verem as jovens, pela feiura. Antes, porém, durante a viagem a navio, os dois chegaram a disputar as filhas de D. Pedro II em jogos de cartas e em dados. Em carta à irmã, o conde D'Eu escreveu depois de conhecê-las: "As princesas são feias".
- Durante uma viagem de navio para a Europa, o abolicionista pernambucano, Joaquim Nabuco conheceu Eufrásia Teixeira Leite, com quem teve um longo e apaixonado relacionamento. Ela era neta do barão de Itambé e o casal se correspondeu por 14 anos, mas o romance não prosperou por barreiras políticas. Nabuco, rico, foi alimentado por uma mulher negra e viveu longe da família. Ele lutou contra a escravidão e foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras
- No Brasil imperial, a princesa Isabel, que assinou a Lei Áurea, era conhecida por sua religiosidade, sendo chamada de "A Redentora" e apelidada por muitos jornalistas e políticos de submissa, fútil, frágil e idiota. Casada com um príncipe estrangeiro, o conde D'Eu, ela sempre se correspondia com ele, em suas viagens. Em 1875 escreveu ao marido: "Estou muito cansada com a lavagem da Igreja". Dez anos, perguntava ao marido, numa carta: "Este mês eu tive menos o meu período (menstruação), já não o tenho hoje. Diga, será que não terei o período no próximo mês se você voltar? Eu não sei nada dessas coisas, querido, e não me atrevo a perguntar senão a você". Através de correspondências, ele mandava que ela se comportasse de forma exemplar, em sua ausência, ao que ela respondia de forma positiva e obediente: "Li o teu bilhete e vou tentar fazer o que me pedes" (resumo do livro "1889", de Laurentino Gomes, p231 a 237).
- A princesa Isabel e sua irmã, Leopoldina, se casaram com primos irmãos, num casamento arranjado entre as duas famílias e as duas só souberam da identidade dos futuros maridos, vinte dias antes que eles chegassem ao Rio de Janeiro. Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orleans tinha 22 e Luís Augusto Maria Eudes de Saxe-Coburgo-Gotha, 19. Ficaram decepcionados ao verem as jovens, pela feiura. Antes, porém, durante a viagem a navio, os dois chegaram a disputar as filhas de D. Pedro II em jogos de cartas e em dados. Em carta à irmã, o conde D'Eu escreveu depois de conhecê-las: "As princesas são feias".
- Durante uma viagem de navio para a Europa, o abolicionista pernambucano, Joaquim Nabuco conheceu Eufrásia Teixeira Leite, com quem teve um longo e apaixonado relacionamento. Ela era neta do barão de Itambé e o casal se correspondeu por 14 anos, mas o romance não prosperou por barreiras políticas. Nabuco, rico, foi alimentado por uma mulher negra e viveu longe da família. Ele lutou contra a escravidão e foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras
- Eufrásia Teixeira Leite, filha
do barão de Itambé, teve um longo romance com o abolicionista brasileiro,
Joaquim Nabuco, no século XIX. O casal se correspondeu por 14 anos, mas o
romance não deu certo por motivos políticos e familiares. Ao terminar com
Eufrásia, Nabuco se casou aos 40 anos com Evelina Soares, 16 anos mais jovem do
que ele e com ela teve cinco filhos.
- O abolicionista e escritor José
do Patrocínio era filho de uma escrava com o padre João Carlos, famoso pelas
bebedeiras, jogatina e pelas aventuras sexuais com escravas, com quem teve
vários filhos. A mãe de Patrocínio foi vendida a ele quando tinha doze anos,
como presente de Emerenciana Ribeiro do Espírito Santo, fiel da paróquia de
Campos, dono de escravos, e que seria também amante do padre (fonte: livro
1889, de Laurentino Gomes).
- A Princesa Isabel, herdeira do
trono brasileiro por 43 anos, ficou conhecida como a Redentora e governou o
país em três ocasiões, na condição de princesa regente. Além dela, só oito
mulheres em todo o mundo ocuparam o posto de autoridade máxima de seus países
durante o século XIX: Maria II de Portugal (filha primogênita de D, Pedro I),
Vitória da Grã Bretanha, Isabella II da Espanha, Liliuokalani do Havaí, Guilhermina
da Holanda, Maria Cristina de Bourbon de Nápoles, Maria Cristina de Habsburgo
da Espanha e Emma de Waldeck e Pyrmont da Holanda.
- D. Pedro I ficou conhecido
pelos inúmeros casos amorosos, que não fazia questão de esconder. Mas, seu
filho, C. Pedro II, também não ficou atrás, porém era bastante discreto. Bonito,
loiro de olhos azuis e muito culto (sabia seis línguas), ele teve diversas
amantes, como a condessa de Barral, a condessa de Villeneuve, Ana Maria
Cavalcanti de Albuquerque (ele teria escrito a ela, em 07 de maio de 1880: “Que
loucura cometemos na cama de dois travesseiros”), além de atrizes, damas da
corte e até a mulher do embaixador uruguaio, André Lamas. Outra paixão de D.
Pedro II foi Anne de Baligand, a quem ele enviou presentes e cartas apaixonadas
durante viagem à Rússia, em 1876, e mulheres que se aproveitavam do romance
para pedir favores ao imperador, como Eponine Ectaviano, primeira mulher do
jornalista Francisco Octaviano, que pede emprego para seu filho e um cunhado . A
rainha, Tereza Cristina, conhecia os romances do marido, mas fingia não
perceber. Ao todo, D. Pedro II teria tido 14 amantes.
- Maria Benedita de Castro e a irmã
dela, Domitila de Castro, foram amantes de D. Pedro I, imperador do Brasil, no
século XIX. Ambas foram agraciadas com as honrarias: baronesa de Sorocaba e
marquesa de Santos. A filha dele com Domitila, Isabel Maria, recebeu o título
de duquesa de Goiás e o direito de ser chamada de “alteza”, tratamento
normalmente reservado às princesas. Ela também foi condecorada com a Ordem do
Cruzeiro.
- Em setembro de 1954 a atriz de Hollywood, Ava Gardner, visita o Brasil, para promover o filme "A Condessa Descalça". Após ser rejeitada por um homem, ela se embriagou e depredou o quarto do Hotel Glória, no Rio de Janeiro, onde estava hospedada.
- Em 1963, a gaúcha Ieda Maria Vargas foi eleita Miss Universo. Após o recebimento do título, ela foi recebida com festas por todo o país. Antes dela, em 1954, a MIss Brasil, Marta Rocha, perdia o título de Miss Universo porque os jurados acharam que ela tinha quadris largos demais em relação à cintura (dois centímetros a mais do exigido). Mas, o poeta Manoel Bandeira, a retratou com mais carinho: "Os olhos da baiana são um poema: seu sorriso, luminoso; e o corpo é de uma plástica irrepreensível". Marta continua sendo a miss mais popular no Brasil.
- Em 1964 a atriz francesa, Brigitte Bardot visitou o Brasil ao lado do namorado brasileiro, Bob Zagury. Ela ficou hospedada em Cabo Frio (RJ), onde deu entrevistas e se disse torcedora do Flamengo.
- Em outubro de 1968 a primeira-ministra da Índia, Indira Ghandi, visitou o Brasil, onde estabeleceu uma série de contatos oficiais entre os dois países, que até então não tinham relações tão estreitas.
- Em 1966, a minissaia chegava ao Brasil. A peça fora inventada em 1967 pela estilista Mary Quant, de 34 anos, que em um ano se tornou milionária e recebeu da Rainha Elizabeth a Ordem do Império Britânico.
- Em 09/08/1969 a atriz Sharon Tate foi assassinada por um grupo de hippies fanáticos chefiados por Charles Manson. Casada com o diretor Roman Polanski, ela estava grávida de oito meses. Em março do mesmo ano, a heroína da luta pela independência de Israel, Golda Meier é eleita primeira-ministra e assume o governo em Jerusalém. Antes Golda ocupava o cargo de ministro do Exterior, tendo tido importante atuação na ONU.
- Em setembro de 1970 foi presa, em Londres, a terrorista árabe Leila Khaled, por ter tentado sequestrar um avião, o que deu início a uma série de sequestros de aviões comerciais. Já em outubro do mesmo ano, foi presa nos Estados Unidos a militante extremista, Angela Davis, que pertencia ao grupo Panteras Negras. Assistente do filósofo Herbert Marcuse, ela foi acusada de ter fornecido armas a três militantes negros para que pudessem escapar do tribunal onde estavam sendo julgados. Depois de um processo que durou vários dias, Angela foi absolvida.
- Em 20/10/1968, Jacqueline Kennedy, viúva do ex-presidente John Kennedy se casa com o milionário Aristoteles Onassis, numa cerimônia na ilha de Skorpius, na Grécia, de propriedade dele. A notícia surpreendeu o mundo.
- Em 1967, Stevlana Stalin, a filha mais velha do falecido ditador russo, Stalin, fugiu da União Soviética para asilar-se nos Estados Unidos. Antes ela já havia desafiado o governo do Kremlim, ao casar-se em Nova Déli, com um diplomata indiano, sem o consentimento oficial.
- Em 14/05/1962, a princesa Sofia, da Grécia, se casa em Atenas, com o príncipe Juan Carlos de Bourbon, então pretendente ao trono da Espanha. Em 1975 les se tornaram os primeiros soberanos da recém-inaugurada monarquia espanhola.
- A maioria dos homens nunca viu o conteúdo de uma bolsa feminina porque têm medo, já que o objeto é um item pessoal que ela trata como extensão de seu corpo, segundo os escritores Alan e Barbara Pease, no livro "Linguagem Corporal". Por isso, colocar a bolsa perto de um homem é um forte sinal de intimidade.
- Em setembro de 1954 a atriz de Hollywood, Ava Gardner, visita o Brasil, para promover o filme "A Condessa Descalça". Após ser rejeitada por um homem, ela se embriagou e depredou o quarto do Hotel Glória, no Rio de Janeiro, onde estava hospedada.
- Em 1963, a gaúcha Ieda Maria Vargas foi eleita Miss Universo. Após o recebimento do título, ela foi recebida com festas por todo o país. Antes dela, em 1954, a MIss Brasil, Marta Rocha, perdia o título de Miss Universo porque os jurados acharam que ela tinha quadris largos demais em relação à cintura (dois centímetros a mais do exigido). Mas, o poeta Manoel Bandeira, a retratou com mais carinho: "Os olhos da baiana são um poema: seu sorriso, luminoso; e o corpo é de uma plástica irrepreensível". Marta continua sendo a miss mais popular no Brasil.
- Em 1964 a atriz francesa, Brigitte Bardot visitou o Brasil ao lado do namorado brasileiro, Bob Zagury. Ela ficou hospedada em Cabo Frio (RJ), onde deu entrevistas e se disse torcedora do Flamengo.
- Em outubro de 1968 a primeira-ministra da Índia, Indira Ghandi, visitou o Brasil, onde estabeleceu uma série de contatos oficiais entre os dois países, que até então não tinham relações tão estreitas.
- Em 1966, a minissaia chegava ao Brasil. A peça fora inventada em 1967 pela estilista Mary Quant, de 34 anos, que em um ano se tornou milionária e recebeu da Rainha Elizabeth a Ordem do Império Britânico.
- Em 09/08/1969 a atriz Sharon Tate foi assassinada por um grupo de hippies fanáticos chefiados por Charles Manson. Casada com o diretor Roman Polanski, ela estava grávida de oito meses. Em março do mesmo ano, a heroína da luta pela independência de Israel, Golda Meier é eleita primeira-ministra e assume o governo em Jerusalém. Antes Golda ocupava o cargo de ministro do Exterior, tendo tido importante atuação na ONU.
- Em setembro de 1970 foi presa, em Londres, a terrorista árabe Leila Khaled, por ter tentado sequestrar um avião, o que deu início a uma série de sequestros de aviões comerciais. Já em outubro do mesmo ano, foi presa nos Estados Unidos a militante extremista, Angela Davis, que pertencia ao grupo Panteras Negras. Assistente do filósofo Herbert Marcuse, ela foi acusada de ter fornecido armas a três militantes negros para que pudessem escapar do tribunal onde estavam sendo julgados. Depois de um processo que durou vários dias, Angela foi absolvida.
- Em 20/10/1968, Jacqueline Kennedy, viúva do ex-presidente John Kennedy se casa com o milionário Aristoteles Onassis, numa cerimônia na ilha de Skorpius, na Grécia, de propriedade dele. A notícia surpreendeu o mundo.
- Em 1967, Stevlana Stalin, a filha mais velha do falecido ditador russo, Stalin, fugiu da União Soviética para asilar-se nos Estados Unidos. Antes ela já havia desafiado o governo do Kremlim, ao casar-se em Nova Déli, com um diplomata indiano, sem o consentimento oficial.
- Em 14/05/1962, a princesa Sofia, da Grécia, se casa em Atenas, com o príncipe Juan Carlos de Bourbon, então pretendente ao trono da Espanha. Em 1975 les se tornaram os primeiros soberanos da recém-inaugurada monarquia espanhola.
- O cérebro masculino está
programado para sentir atração por mulheres que lhe parecem mais saudáveis em
termos de capacidade reprodutiva e disponibilidade sexual, pois significa que
ela tem genes saudáveis também. Eles também gostam de mulheres com rostos infantis.
Já elas preferem homens com rosto adulto: queixo forte, nariz pronunciado e
sobrancelhas largas, voz forte. (livro
Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).
- Quando um homem está perto de
uma mulher que o atrai, ele tende a falar em tons mais graves para acentuar sua
masculinidade, enquanto a mulher procura falar com tons mais agudos para
demonstrar a sua feminilidade (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara
Pease).
- O peito do homem se desenvolveu
de maneira a abrigar pulmões grandes que lhe permitissem uma distribuição mais
eficiente do oxigênio durante a corrida e a caçada e por isso, ainda hoje ele
usa o peito para mostrar força e respeito. Sendo assim, o tronco do homem é
largo na altura dos ombros e estreito na altura dos quadris, enquanto o corpo
da mulher é o contrário: mais fino nos ombros e mais largos nos quadris (livro
Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).
- A maior parte das mulheres
prefere a bunda dos homens pequena e compacta, o que proporciona um movimento
adequado para a frente durante o ato sexual, necessário para a transferência eficaz
de esperma. Já as pernas masculinas simbolizam a força e a resistência e por
isso são um atrativo para as mulheres. (livro Linguagem Corporal, de Alan e
Barbara Pease).
- O número de mulheres fumantes é
duas vezes maior que o dos homens, sendo que os dois sexos dão o mesmo número
de baforadas por cigarro. Porém, as tragadas dos homens são mais longas, o que
os torna mais suscetíveis ao câncer de pulmão. As mulheres tendem a apagar o
cigarro com leveza, enquanto os homens costumam esmagá-lo com o polegar. (livro
Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).
- A maquiagem dá à mulher uma
imagem mais inteligente, confiante e sensual, e junto com os óculos exerce, um
efeito positivo, no trabalho. Segundo as pesquisas, lábios brilhantes promovem
o magnetismo da mulher no ambiente de trabalho, mas os batons vermelhos devem
ser usados em encontros amorosos. Quando a mulher está sexualmente excitada,
seus lábios, seios e genitais se enchem de sangue, tornando-se maiores e mais
vermelhos. O batom, uma invenção egípcia de 4.000 anos, destina-se a mimetizar
facialmente os órgãos genitais avermelhados da mulher sexualmente excitada e
isso explica o fato de os homens acharem o vermelho a cor mais atraente e
sensual de todas. Os lábios faciais têm a espessura proporcional à dos lábios
vaginais externos, fenômeno chamado por Desmond Mall de mimetização (livro
Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).
- Os homens gostam de mulheres de
pernas longas porque elas são um sinal não-verbal de que ela está madura
sexualmente e já é capaz de procriar. Por isso também eles adoram mulher de
salto alto, que transmite uma ideia de fertilidade. O salto acentua a silhueta,
alonga as pernas, arqueia as costas e empinam as nádegas, sendo por isso objeto
usado nos jogos de sedução. Já os seios das mulheres têm uma sinalização sexual
porque mimetizam o traseiro. Roupas decotadas e sutiãs reforçam este sinal
aumentando o sulco entre os seios, que é o que mais estimula os homens e não o
tamanho dos seios. Por outro lado, a maior parte dos sinais da linguagem
corporal masculina gira em torno da genitália. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara
Pease).
- O sucesso que a mulher costuma
ter nos contatos íntimos está diretamente relacionado à sua capacidade de
enviar sinais de sedução aos homens e decodificar os que lhes são enviados de
volta. Já no caso dos homens, o sucesso no jogo da sedução resulta
principalmente da sua capacidade de ler os sinais que lhe são enviados, e não
em tomar a iniciativa. Segundo os estudos, em 90% dos casos, são as mulheres
que tomam a iniciativa, enviando sinais visuais, corporais e faciais ao
homem-alvo. Mas, como a maioria das mulheres age de forma sutil, eles acabam
acreditando que partiu deles a iniciativa da corte (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara
Pease).
- Para alguns homens, quando uma
dama diz “não”, ela quis dizer “talvez; quando diz “talvez”, ela quis dizer “sim”;
e se ela diz “sim” é porque não é uma dama (livro Linguagem Corporal, de Alan e
Barbara Pease).
- As mulheres são sexualmente
mais ativas na metade do ciclo menstrual, quando é maior a probabilidade de
concepção e neste período elas ficam mais propensas a usar roupas curtas e
saltos altos, a andar, falar, dançar e agir de maneira provocante e a fazer charme
com os cabelos e os lábios (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).
- A maioria dos homens nunca viu o conteúdo de uma bolsa feminina porque têm medo, já que o objeto é um item pessoal que ela trata como extensão de seu corpo, segundo os escritores Alan e Barbara Pease, no livro "Linguagem Corporal". Por isso, colocar a bolsa perto de um homem é um forte sinal de intimidade.
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