MITOS FEMININOS

Amazonas – Amazonas eram mulheres guerreiras da Antiguidade que teriam habitado a Capadócia, atual Turquia. Para facilitar o uso do arco, elas queimavam ou cortavam o seio direito. Foi a partir desta lenda que os colonizadores assim chamaram as mulheres armadas de arco e flecha que encontraram na região banhada pelo Amazonas.
Amélia – música criada por Mário Lago no começo do século 20. A letra fala de uma mulher que aceita as mazelas da vida como destino e não luta para mudá-lo. Desta forma Amélia passou a significar a mulher passiva, que não vai à luta, que vive apenas para o lar. O refrão da música é: “Amélia não tinha a menor vaidade... Amélia é que era mulher de verdade”.
Afrodite – Deusa da religião grega, protetora do amor e da fecundidade. Apesar de ser a mais bela entre as deusas, era casada com Hephaistos, o habitante mais feio do Olimpo. Em Roma Afrodite chamava-se Vênus.
Artemis – Deusa da religião grega, reinava sobre a floresta e os animais selvagens, sendo representada em trajes de caçadora. Segundo a lenda ela teria nascido na Ilha de Delos e era irmã gêmea de Apolo. Na mitologia romana, Artemis era Diana.
Atena – Deusa da religião grega, filha de Zeus, símbolo da inteligência e da razão. Protegia os trabalhadores, os guerreiros e os artífices, era padroeira da cidade de Atenas. Em Roma era conhecida pelo nome de Minerva.
Bruxas – Nos tempos antigos, acreditava-se que algumas mulheres tinham o poder de “usar” os espíritos dos mortos através de feitiços, para fazer maldades. Chamadas de bruxas, teriam condições de voar em cabos de vassouras ou navegar a bordo de uma peneira. Sob acusação de bruxarias, diversas mulheres foram condenadas e mortas. A última foi condenada em 1712, na Inglaterra. Em 1736 uma lei pôs fim aos processos por bruxaria. As bruxas acabaram como personagens malvadas de histórias infantis, onde vivia perseguindo as princesas.
Deméter – Deusa da mitologia grega, irmã de Zeus, protetora do solo fértil e das boas colheitas. Era chamada Ceres, em Roma.
Deusa Mãe (ou Grande Deusa) – Divindade dos cretenses, símbolo da fecundidade, representada por uma mulher envolta em serpentes. Dava origem a todas as coisas e era responsável pela boa colheita ou por tempestades e destruições. À ela eram oferecidos sacrifícios por sacerdotisas que se trajavam com vestidos e paramentos rituais. Como transferência deste culto, a mulher em Creta sempre teve papel de destaque, fato que não foi encontrado em nenhum outro povo da antiguidade. As obras de arte cretense mostram a mulher em todos os acontecimentos da vida social, no mesmo patamar do homem.
Donzela - moça virgem que aguarda um homem que vai lhe trazer a felicidade.
Eva – esposa de Adão, ela teria sido a primeira mulher surgida no mundo. Segundo a Bíblia ela foi criada por Deus a partir de uma costela de Adão. Os dois viviam bem até que ela não suportou a tentação de comer uma maçã oferecida por uma serpente, que na verdade era o Demônio. Por causa disso Eva teria que sofrer e teria dores horríveis no parto toda vez que tivesse filho. O casal teve dois filhos, Caim e Abel. Eva é vista como a traidora, mulher infiel.
Helena de Tróia – Segundo a lenda grega, era filha de Zeus, foi a mulher mais bela de sua época e era muito assediada, apesar de ser casada com Menelau, rei de Esparta. Acabou sendo raptada por Paris, filho do rei de Tróia. Os pretendentes de Helena se juntaram a Menelau para combater o seqüestrador. Após a guerra na cidade, que durou 10 anos, ela voltou para os braços do marido.
Hera – Deusa da mitologia grega, irmã e esposa de Zeus, protetora da fecundidade e do casamento. Em Roma era conhecida como Juno.
Iara – Nome literário da mãe-d´água. A palavra vem do tupi ig, igual a água e iara, que significa senhor. A Iara é uma criação de escritores brasileiros e seria um ser metade peixe, metade mulher, que viveria sobre as pedras a pentear os longos cabelos. Se alguém a visse ficaria cego, e se ouvisse seus cantos, ficaria atraído e levado para o fundo do rio ou do mar.
Ifigênia – filha de Agamenon, o líder dos gregos que lutaram em Tróia. Agamenon irritou a deusa Artemis ao matar um cervo sagrado. Ifigênia tornou-se sacerdotisa no templo de Artemis e uma de suas tarefas era sacrificar qualquer estranho que chegasse ao local.
Ishtar – principal deusa da religião mesopotâmica, seu culto teve origem entre os sumerianos e foi adotado por todos os povos que anteriormente habitaram o Vale dos rios Tigre-Eufrates. Simbolizava a maternidade (princípio feminino na natureza) e era a protetora na guerra.
Ísis – A mais importante deusa feminina do antigo Egito, sendo ao mesmo tempo, irmã e mulher de Osíris e mãe de Horus. Era a protetora dos viajantes e marinheiros e retratada com forma humana nas obras de arte do Egito.
Maat – Deusa da verdade, na mitologia egípcia. Filha do deus-sol Ra, usava uma pena na cabeça simbolizando a verdade. É chamada Duas Verdades.
Maria - Mãe de Deus, segundo a Bíblia, foi concebida sem pecado. É tida como uma mulher pura, sagrada.
Medusa – Personagem da mitologia grega, possuidora de cabelos que a deusa Atena transformou em serpentes. Tinha o poder de petrificar as criaturas com seu terrível olhar. Foi morta pelo herói Perseu. 
Musas – Personagens da mitologia grega, filhas de Apolo, inspiradoras dos artistas e dos sábios. Os helenos acreditavam na existência de 9 musas: Calíope, Polímnia, Melpômene, Erato, Tália, Clio, Euterpe, Urânia e Terspsícore.
Ninfa – Ninfas na Mitologia eram divindades femininas de segunda classe, não habitavam o Olimpo, mas moravam no campo. Ninfa vem do latim Nympha, moça em idade de casar. Dessa palavra surgiu a ninfomania, que era assim definida pelo Larousse médico de 1912: Excitação sexual excessiva na mulher. Tratamento: calmantes casamento.
Perséfone – Deusa da antiga religião grega, protetora das colheitas, era filha de Deméter e esposa de Hades, deus dos mortos. Segundo a lenda, passava 3 meses por ano em companhia do marido nos infernos. Quando voltava à superfície, a natureza ganhava vida nova. Era também conhecida como Cora.
Princesa – personagem de histórias infantis, vivia no castelo, cheia de sonhos românticos, só realizáveis por um príncipe, que com certeza, ela iria encontrar um dia. Virgem, seu desejo era ter um lar, satisfazer o amado e viver feliz para sempre. Eis alguns exemplos: Na história da Branca de Neve a madrasta tem inveja de sua beleza e juventude. Assim a mocinha foge e chega a morrer, mas é salva por um príncipe, quando está quase sendo enterrada. Já a Gata Borralheira também vive com a madrasta e sofre maus tratos. Uma fada permite que ela vá a uma festa, onde conhece um príncipe. No outro dia ele a encontra e a leva para um castelo. A Rapunzel é raptada ainda bebê por uma bruxa, que a mantém quando jovem enclausurada numa torre. Com tranças enormes, um príncipe sobe por elas até que um dia ele a salva.
Quenga – prostituta do Nordeste brasileiro. No seu sentido original quenga é uma vasilha feita da metade de um coco sem a polpa. Assim, um coco sem a polpa, seria uma cabeça sem o cérebro, ou seja, uma pessoa que perdeu o juízo e caiu na vida.

Rameira – prostituta. O nome vem do fato de que em Portugal no século 15, quando uma taberna queria anunciar aos clientes que ali encontravam-se mulheres que prestavam serviços sexuais remunerados, pendurava-se ramos de árvore no lado de fora da porta

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