Agrippina Major – Mãe do imperador Calígula nascida em
14 a.C., ficou conhecida pela coragem. Acompanhou o marido Germânico nas
suas campanhas, levando os nove filhos junto. Quando o marido foi
envenenado no ano 19 a mando do imperador Tibério, acusou publicamente
Piso do assassinato. Depois conseguiu que seu filho Calígula
substituísse o imperador. Seus filhos mais velhos Nero César e Druso
César foram assassinados e ela foi exilada para uma ilha da Itália.
Humilhada, recusou-se comer até morrer em 18/10/33 a.C. O imperador
declarou o dia do aniversário dela como dia de mau agoiro. Quando
Calígula subiu ao poder, reavivou a memória de Agripina e mandou que as
cinzas dela fossem levadas para Roma.
Arcelia Garcia – Agricultora mexicana que vive nos Estados Unidos desde 1976, deu à luz trigêmeas em janeiro de 2000 aos 54 anos. Quando engravidou das meninas, já tinha 8 filhos. Segundo os médicos a probabilidade de uma cinquentona gerar trigêmeos é inferior a 0,5%.
D. Canô
– Dona-de-casa nascida na Bahia em 17/09/1907, mãe dos cantores Caetano
Veloso e Maria Bethânia, Claudionor Viana Teles tem outros 6 filhos.
Vive em Santo Amaro da Purificação (BA) e no seu aniversário, 16 de
setembro, a cidade lhe presta homenagens. Usa seu prestígio para
conseguir benefícios para a população carente. Dá nome ao único teatro
de Santo Amaro.
Fátima Bernardes – jornalista e apresentadora de TV
nascida em 17/09/1960 no Rio de Janeiro (RJ), é mãe dos trigêmeos
Vinícius, Laura e Beatriz, que nasceram em 1997 após inseminação
artificial. Casada com o apresentador William Bonner, eles tentavam um
filho desde 1994. Seu primeiro casamento foi com um engenheiro, mas não
teve filhos com ele.
Frances Kissling – Católica fervorosa nascida nos
Estados Unidos, luta pelo direito de aborto em todo o mundo. Diretora do
grupo Catholics for a Free Choice (Católicas por uma Livre Escolha),
desafia o Vaticano propagando teses sobre sexualidade, matrimônio e
direitos da mulher. É autora de um dos artigos do livro ‘Política do
Corpo’. Estudou em escola de freiras mas só permaneceu por 6 meses na
Irmandade de São José, por atormentar as freiras com assuntos sobre
virgindade e direitos da mulher.
Gaby Vernoff
– Dona-de-casa nascida nos Estados Unidos, deu à luz à menina
Brandalyn, após inseminação artificial feita com o sêmem do marido
depois que ele morreu de overdose de medicamentos. A criança é resultado
de um feito inédito na medicina. Um dia após o acidente do marido Bruce
Vernoff, Gaby mandou recolher o sêmem dele, para ser injetado em seu
óvulo. A inseminação foi feita quatro anos depois. Hebe de Bonafini – Dona-de-casa nascida na Argentina, é fundadora da associação ‘Mães da Praça de Maio’ que protesta desde 1977 contra a morte dos filhos pela Ditadura. Elas reúnem-se todas as quintas-feiras para marchar em círculos no centro de Buenos Aires. Ficaram famosas por desafiar o regime militar que vigorou de 1976 a 1983 com seu lema ‘Nem um passo atrás’ e por usar um lenço branco na cabeça. Em 2000 abriram um café para atrair os jovens para causas sociais.
Jeanine Salomone – Fazendeira nascida em Draguignan,
França, aos 62 anos deu à luz um menino inseminado com o sêmem do irmão
dela, Robert, de 52 anos. A idéia era deixar de herança as terras para o
filho, e não para o governo. A doadora do óvulo também foi inseminada e
deu à luz uma menina poucos dias antes do menino. A inseminação foi
feita numa clínica de Los Angeles por 80 mil dólares, pagos com a venda
de um terreno de 10 mil metros quadrados. A lei francesa proíbe a
inseminação artificial a casais que ultrapassam a idade de procriar. Os
bebês moram com Janine.
Lesley Northrup - Pastora americana, em 1987 teve um
óvulo fertilizado com um espermatozóide de um doador desconhecido. O
embrião foi implantado sem a necessidade do ato sexual, uma vez que a
pastora era virgem na época.
Luanne Buzzanca – Mãe adotiva da menina Jaycee, gerada
pela mãe de aluguel Pemela Snell, entrou na Justiça contra o marido que
se recusava a pagar pensão à criança. Ela e o marido, John contrataram a
moça por 10 mil dólares, mas separaram-se um mês antes da menina
nascer. Ele alegou que nunca quis ter um filho desta maneira e passou a
repudiar qualquer responsabilidade paterna.
Mandy Allwood – Dona-de-casa nascida na Inglaterra,
engravidou de 8 bebês e vendeu imagens do parto à uma TV e um jornal,
mas acabou perdendo os fetos, em 1996. Ela insistiu em levar a gravidez
adiante por causa do contrato milionário. Mãe de um menino de 5 anos na
época, fez um tratamento pesado para engravidar do namorado, Paul
Hudson. Ele chegou a sugerir um aborto, mas desistiu ao saber que eram 8
bebês.
Maria - Dona-de-casa brasileira, ela e o marido, o
palestino Zein Isa mataram a facadas a filha Tina, de 16 anos em Saint
Louis (EUA) em 1989. O crime foi gravado pelo FBI que suspeitava de
ligações do casal com grupos terroristas palestinos. A adolescente teria
sido assassinada para que não delatasse os pais. Tina foi apunhalava
pelo pai, enquanto tinha os gritos abafados com um sapato, pela mãe. É a
primeira brasileira a ser condenada à morte desde 1970.
Maria Auxiliadora Pinto – Funcionária pública nascida
em Goiânia (GO), teve o filho, Pedrinho levado da maternidade de
Brasília em 1986 pela falsa enfermeira Vilma Martins Costa. O menino foi
encontrado em 2002 graças a uma parente da falsa enfermeira que
desconfiou da falta de semelhança do menino com a família. Pedrinho foi
registrado como Osvaldo Júnior. Vilma foi presa em 2003 depois de
confessar outros sequestros de crianças (com os bebês ela extorquia
dinheiro de amantes casados). Enquanto esperava encontrar o filho, Maria
Auxiliadora escreveu um diário, que virou livro. A novela 'Senhora do
Destino' em 2004 foi inspirada no caso Pedrinho.
Maria Célia Vargas – fisioterapeuta nascida no Rio de
Janeiro, durante 15 anos tentou encontrar o filho Hugo, levado pelo pai
para a França durante uma visita. O casal se conheceu em 1972 quando ela
estudava em Paris. Maria voltou ao Brasil ao saber que o ex-marido
planejava assalto a um banco. O garoto foi encontrado graças a um amigo
que tinha parentes no Brasil. Casada novamente, tem outros 2 filhos.
Maria Josephina Matilde Durocher
– Parteira e escritora abolicionista nascida em 1809 em Paris, França,
filha de costureira-florista e pai desconhecido, foi a primeira mulher
no Brasil a publicar textos no campo da Medicina. Em 1834 matriculou-se
no curso de obstetrícia prática da Faculdade de medicina do Rio de
Janeiro, fundada dois anos antes. Formada foi parteira dos netos de D.
Pedro II. Para trabalhar usava saia, casaco masculino, gravata e
cartola. Em fevereiro de 1871 editou nos Anais Brasilienses de Medicina
seu artigo ‘Deve ou Não Haver Parteiras’ e em 1887 escreveu
‘Considerações sobre a Clínica obstétrica’ nos Anais da Academia de
Medicina do Rio de Janeiro. Chegou ao Brasil aos 7 anos veio e decidiu
ser parteira ao ficar viúva. Morreu em 1893.
Maria Lima e Souza – Dona-de-casa nascida no Rio de
Janeiro, é fundadora do Movimento das Mães de Acari, que ajuda famílias a
encontrar crianças desaparecidas. Criou a entidade depois que seu filho
e outros 10 adolescentes foram levados de um sítio por falsos policiais
em 26/07/1990. Os rapazes nunca mais foram encontrados.
Maria Odethe Teixeira - Consultora brasileira, salvou o
filho de 7 anos do ataque de um crocodilo nos Estados Unidos quando ele
caiu num lago da reserva Shark Valley em 1996. Maria e o marido Hélio
Janny Teixeira abriram a boca do animal e puxaram o filho. O casal tem
outros dois filhos.
Marilene Lima de Souza - Dona-de-casa nascida no Rio de
Janeiro, é líder do grupo 'Mães de Acari', que ajuda a encontrar
crianças e adolescentes desaparecidos. Todas tiveram os filhos
sequestrados em Magé (RJ) em 1990. Na França, representou o Brasil no
Encontro INternacional de Mães de Filhos Desaparecidos. Sua história é
contada no livro 'Mães de Acari, Uma Trajetória Contra a Impunidade', do
jornalista Carlos Nobre.
Marion Ploch – Estudante nascida na Alemanha, gerou um
bebê, mesmo depois de morta anum acidente de carro em 05/10/1992. Foi
mantida viva por aparelhos até o parto, a pedido da família, que não
sabia quem era o pai da criança. O caso provocou protestos de
feministas, que alegavam que a jovem estava sendo usada como uma máquina
de procriação.
Margaret Sanger – Enfermeira nascida em 14/09/1879 nos
Estados Unidos, lançou uma campanha pelo controle de natalidade com a
publicação de ‘O Rebelde’, nos anos 20. As reações foram tão violentas
que ela teve que fugir para a Europa onde ficou por dois anos. Ao voltou
a Nova Iorque retomou a batalha pela maternidade voluntária e tentou
abrir várias clínicas, sempre fechadas pela polícia. Em 1923 fundou o
Birth Control Clinical Research, primeira clínica dos Estados Unidos
voltada para o controle da natalidade, o que acabou contribuindo com o
lançamento da pílula anticoncepcional. Morreu em 06/09/1966.
Michaela Odone
– Jornalista nascida na Itália rm 10/01/1939, Michaela Teresa Murphy
Odone criou o óleo de Lorenzo, remédio caseiro capaz de aumentar a
expectativa de vida das vítimas de adrenoleucodistrofia, doença genética
rara, conhecida como ALD. O invento se deu após os médicos desenganarem
seu filho, em 1984. Casada com o economista Augusto Odone, morreu em
10/06/2000 aos 61 anos, Na Itália, de câncer no pulmão. O drama é
contado no filme ‘O Óleo de Lorenzo’.
Ouarda Touirat
- Dona-de-casa nascida na Bélgica, é a primeira mulher a dar à luz uma
criança após um transplante de ovário. Com 25 anos Ouarda ficou sabendo
que sofria de câncer do sistema linfático e passou por uma quimioterapia
que destruiu as células dos ovários. Foram retiradas 70 amostras do
ovário esquerdo que ficaram congeladas por 6 anos e implantadas em 2003
após a cura da doença. A menina Tamara nasceu em outubro de 2004.
Shirley Egan - Dona-de-casa nascida nos Estados Unidos,
aos 68 nos foi condenada pela justiça por dar um tiro na coluna
cervical da filha, Georgette Smith, que ficou tetraplégica, em
18/07/1999. O incidente ocorreu depois que ela soube que a filha a
colocaria num asilo.
Simone Cassiano
- Vendedora nascida em Belo Horizonte (MG), aos 39 anos, em fevereiro
de 2006 jogou a filha de 2 meses de idade na Lagoa da Pampulha, na
capital mineira. A menina nasceu prematura numa maternidade pública e
havia saído da UTI neonatal naquele dia. Ninguém da família nem o
namorado da vendedora sabiam que ela tinha dado à luz. A menina foi
colocado num saco de lixo amarrado a uma madeira para que afundasse, mas
seu choro foi ouvido por um casal que fazia caminhada em volta da
lagoa. Eles pensaram que havia um gato dentro do saco, puxaram e viram
que era uma criança. Levada pela Justiça a menina recebeu o nome de
Letícia e foi colocada para adoção. A vendedora foi presa em cela
especial para não ser morta pelas companheiras de cadeia.
Susan Smith – Dona-de-casa nascida em 26/09/1971 nos
Estados Unidos, jogou seu carro com os dois filhos de 1 e 3 anos no lago
D. John, na Carolina do Norte em 1999, para se livrar deles e casar-se
com um milionário. Até ser descoberta, fez apelos na TV dizendo que os
filhos haviam sido sequestrados. Durante o falso seqüestro a população
pediu clemência aos bandidos e rezou pelas crianças. Foi presa ao
confessar o crime.
Veridiana do Vale Menezes - Dona-de-casa nascida em
Nova Lima (MG), doou óvulos para que a sogra gerasse a menina Bianca,
que nasceu em 2003. Ela e o marido tentavam há anos engravidar sem
sucesso. Na hora de registrar a criança o cartório de Nova Lima não
aceitou colocar o nome de Veridiana como mãe, o que só veio a ocorrer
alguns meses depois.
Zélia Natali - Dona-de-casa nascida em Vitória (ES), é
mãe da menina Júlia nascida em 2003, primeiro bebê gerado por uma
técnica de congelamento de óvulos. A inseminação ocorreu após três anos.
A mãe, na época com 37 anos, disse que esperou o momento certo para ter
filhos.

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